QUEM É AQUELA GAROTA (seriado1)
Agora eu tinha mais tempo para me dedicar a atividades na minha Igreja, especialmente por não ter uma agenda tão cheia de compromissos em todos os meses do ano, em atividades como presidente da Associação de jovens Cristãos da região onde eu morava. Voltei a participar do conjunto musical de jovens da Igreja ou banda como alguns diziam e agora quem estava na frente tocando e liderando nos ensaios era a Elaine minha irmã, com a ajuda de outros jovens nos violões. Antes era eu na guitarra (não cantava) e um outro jovem contra-baixista. Agora eu ia cantar também era barítono. O ensaio começava normalmente às 19:00 horas, havia sempre uma breve reflexão espiritual antes de iniciar. Tinha sempre que ensinar vozes diferentes, a Elaine fazia isso muito bem, nosso maior e melhor repertório eram músicas dos VPC. Neste dia cheguei atrasado para o ensaio e já tinham feito a reflexão espiritual.
E esse era um momento em que o pessoal ficava jogando conversa fora, pequena confraternização, antes do início dos ensaios. Já estava com saudades daqueles momentos, fazia tempo que eu não participava. Entrei na sala e o blá blá blá estava animado, cada qual fazendo suas graças e piadinhas, era esse o perfil da moçada da época. Observei que tinha alguém diferente no grupo, uma garota nova na turma e que eu não a conhecia e ela estava muito à vontade no meio do grupo, como se já fosse parte dele e antiga ali no meio!... Sentei-me perto da Elaine e da Bete e fiquei observando o reboliço natural da turma e aquela garota que eu não conhecia!...
Quem seria aquela menina? Bonita, magra, cinturinha fina! Muito esbelta e exuberante!... se interagindo com todos!...
Quem seria ela?...
Não me contive e perguntei:
– Quem é essa aí?...
Perguntei acenando com a cabeça
– Você quer dizer... a Márcia!
Falou a Bete.
Falei novamente:
– Não sei!?... Aquela garota, rodeada pelo pessoal aliii!
A Bete a chamou:
– Marcinhaa, chega aqui!... E ela veio.
E a Bete me a apresentou:
– Márcia, esse é o Elí...irmão da Elaine, da Nice e do Estevensom.
– Elí, essa é a Márcia, minha amiga e minha vizinha, ok? Levantei-me e a cumprimentei! como de praxe, com três beijinhos, pra ninguém ficar solteiros!...( como dizia a moçada), um pretexto para dar os três beijinhos!... Óbvio.
E lhe Falei,
– Você é muito alegre, bonita e interessante! Gostei de você.
– Obrigada, igualmente!... (Ela me respondeu com um sorriso singular e cativante).
Ela voltou novamente para o meio do pessoal, com quem estavam de papos!... Sempre havia nesse ínterim alguma zueira a alguém!... e assim fizeram, quando me viram cumprimentá-la com os beijinhos!... Uaaauu! geente?... Viiu iisso?..depois... continuavam por ali!.
Aquela menina me deixou vidrado!...
Era perfeita, o perfil da mulher que me deixava estonteante e me agradava intensamente!... Nunca mais vou conseguir esquece-la.
Fiquei ali pensando enquanto ela ficava como uma gazela saltitante e ativa se interagindo com todos do nosso grupo. Saí do transe quando Elaine, a lider, chamou a todos para tomaram seus lugares para o início dos ensaios. Era final de ano e estávamos ensaiando para o natal daquele ano.
Fiquei sabendo depois , pelo meu irmão Etevenson que aquela moça simpática e extrovertida, a Márcia, era irmã do ziquito, do Zizinho e da Fati e que nós já tínhamos jogado futebol de salão com os irmãos dela no Colégio Estadual Poliesportivo, onde a Márcia também estudava, mas eu não me lembrava. Mas não importa eu gostei daquela garota e queria conhece-la melhor, não ia faltar oportunidades, ela agora estava frequentando nosso grupo!... Com certeza ela iria participar de nossos eventos sociais, jogos de ping-ping e outros. Tudo era uma questão de tempo!... Me aguarda Marcinha!...
(Obra de Ficção Fantasia)
(Qualquer semelhança de nomes de pessoas, i
(locais e fatos trata-se de mera coincidência)