COISAS DO AMOR (Mistura de títulos)
Uma homenagem a escritora Nana Gonçalves, um conto com a mistura dos seus títulos de contos aqui publicados.
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O brilho de Leonor causou um alvoroço no meu coração, num embate decisivo ela disse: eternamente te amo. Para mim uma nova chance: escrito nas estrelas estava. Meu melhor amigo já tinha me alertado, amor não precisa razão e nem é proibido pra mim e nem vai ficar como lembranças: tudo valeu a pena e aconteceu numa suave noite de setembro. Ela tinha tanto amor pra dar em nada, mas éramos um pro outro, pois eu sempre deixava flores na janela e foi inesquecível nosso amor, foi um recomeço: tempo de ser feliz a gente teve, sem insensatez: amor obsessivo nunca tivemos, ela só me tratava de meu menino bonito, ela era meu diamante bruto que lapidei num jogo de sedução, mesmo de ponta-cabeça o amor venceu a culpa. E o sofrimento? Ele disse adeus...
Começamos com uma paixão em ambiente de trabalho e ela sempre foi livre pra me amar. Tudo aconteceu em um encontro inesperado, um amor perfeito, então pensei: aqui é o meu lugar, foi uma lição de vida e o amanhã não chegou... a nos atrapalhar. Ela enfrentou a saga de uma mulher divorciada, mas isso era só uma brincadeira, insatiafação e infidelidade nunca existiram, nosso amor não era metamorfose com encontros e desencontros, ela foi um anjo que me salvou, um sonho de amor, a cigana que ganhou meu coração num fim de tarde. O casarão abandonado muitas vezes nos acolheu, nunca teve abandono de nossa parte e sobre vida e viver: uma fantasia era nossa realidade, um doce pecado, fruto de espiritualidade e loucura, pois estivemos entre a vida e a morte: uma surpreendente história de amor, um sopro de vida, você foi um amor amigo, a força do acaso. Então eu disse: eu me rendo, minha deusa, pois ela foi uma deusa em minha vida. Ela e eu era só amor amor sem traumas, sem vida vazia. Tínhamos luz e sombra e uma força criadora nos protegia, coisas do destino, sem nos deixar num solitário amor.