SOLIDÃO

Amava as manhãs. Se ia trabalhar, aproveitava a solidão coletiva do trem para deixar seu pensamento vaguear livre. Em casa, passada a confusão de arrumar os filhos para irem para a escola, respirava e se inspirava do silêncio que no seu lar se estabelecia.

Algumas vezes a lembrança dele vinha. Sem o desespero e amargor de outrora, deixava-se recordar dos ótimos e terríveis momentos, sem escolher.

Quando cansava fazia uma pequena oração:

- Deus, o abençoe onde estiver. No entanto eu te imploro Pai: Nunca mais permita que eu me apaixone!

Diogenes R Cardoso
Enviado por Diogenes R Cardoso em 29/12/2021
Código do texto: T7417635
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.