ALVORECER
O alvorecer dissolvia aquela abençoada escuridão onde por toda noite se sentira metade de um corpo. Levantou e sentou na cadeira em frente a cama. As luzes da alvorada entravam no quarto pela janela entreaberta, a acariciando, como a adornar um anjo.
Pensou, em um lampejo de lucidez, naquela felicidade que transbordava de si:
Instante, não se vá assim depressa. És tão bom...