Ao “Poetinha” com carinho... BVIW
A grafite quebrada deixada sobre a cadeira de palha ainda lembra-se do lápis, enquanto o Poeta admira a manhã, debruçado na janela entreaberta e mescla-se a paisagem que se distancia, devido à nébula de primavera... Os contornos dos pinheiros parecem esmaecidas cópias em tons fugidios de verde.
Quando as ideias do coração tocam a ‘aldrava’ da lembrança: “Amar é querer estar perto, se longe; e mais perto, se perto.” Do inesquecível Vinicius de Moraes – Lirismo que permanece encantando gerações.
No coração deste conto passeia o personagem vestido com letras e notas musicais que teceu com sua alma espelhos d’água... espelhos de poesias – sonetos... Apaixonada e fugaz eternidade, Amor, sem ponto final
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. Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes
19 de outubro, de 1913 a 9 de julho, de 1980 (Rio de Janeiro).