TUDO, POR UM BEIJO, E O MEU PRIMEIRO AMOR
Dê-me, uma caneta e um pedaço de papel que, primeiro a conquistarei com as mais lindas e belas cartas de amor, amor este, brotado de dentro da minha alma e do fundo do meu coração. Depois, apaixonadamente lhe presentearei com o maior presente desse planeta, por isso, entregarei o mundo inteiro em suas mãos, além disso, dentro dele, vai de brinde os meus sinceros sentimentos e também o meu coração. Em troca disso, quero, apenas, um beijo, por essa razão, faço tudo, tudo mesmo que você quiser, por, apenas, um único beijo.
O beijo sempre foi sinônimo de amor e romantismo, entretanto, atualmente, tudo está mudado. Por isso, não é difícil encontrar vários casais, ou namorados onde os beijos são escassos, aliás, passam dias, ou até meses sem se beijarem, vivendo apenas de alguns selinhos minguados.
Além disso, depois o beijo, passou a ser uma cena de filme selvagem, além do mais, um indicador fatal e concreto de sexo a bel-prazer, isto é, se beijar tem transar de qualquer jeito. A obrigatoriedade se tornou tão extrema que mesmo gostando ou não gostado, amando ou odiando, os casais que se beijam precisa ir urgentemente para a cama se explodirem num orgasmo mútuo. Passada a tempestade passageira, cada um segue o seu caminho sem nem mais olhar para trás.
As coisas evoluíram rápido demais, por isso, os beijos ficaram obsoletos, dessa forma, não é raro encontrar vários casais que desfrutam dos prazeres íntimos sem dar, sequer, um, único beijo.
Assim sendo, assassinaram completamente o beijo, além do mais, ainda o removeu da cena desse crime bárbaro, de modo, que não restou nem vestígios deste. Entretanto, o beijo, ainda não morreu, ao contrário, está vivo, aliás, apenas o expulsaram ainda vivo das cenas selvagens dos amores modernos. Por isso, se alguém disser que ama, venera e adora, além disso, dizer e declarar que morre de paixão. Porém, se não tiver aquele beijo, inocente e puro que é sinônimo do mais fiel e verdadeiro amor. Se não tiver, esse tipo de beijo, essa cena romântica pode ser qualquer outro coisa, menos aquele amor que conheço, e, muito bem.
Dizem que ninguém esquece o primeiro beijo, não sei de fato, se isso é verdade. Mas, lembro da virgindade do meu rosto sendo quebrada e destruída como se fosse hoje. Por isso, as imagens desse primeiro e único beijo são nítidas e muito claras na minha mente. Sendo assim, nem o tempo conseguiu apagar que aconteceu naquela quarta-feira à tarde de primavera, do ano de 1944, em pleno calor da tensa e terrível Segunda Guerra Mundial.
Na época morávamos numa fazenda produtora de flores, por essa razão, apenas tínhamos os confortos dos belos jardins florais que sumiam de vista e nada mais. Então não possuíamos rádio e nem televisão, assim sendo a nossa diversão era com as flores. Além disso, ninguém ali naquele campo belo e florida, tinha pelo menos leve noção do que acontecia no mundo naquela época. Sendo assim, só soubemos 3 anos mais tarde que houvera guerra naquele ano específico.
A natureza é perfeita, por isso, criou o homem e a mulher para se amarem. Por essa razão, aos 10 anos de idade, já estava apaixonado e amando de verdade com o coração puro, além disso, na mais verdadeira inocência. Então nessa época, eu passava o dia inteiro no campo se divertindo e cuidando das flores com a Malu Alves, o meu mais puro, único e verdadeiro amor.
Então, todos os dias eu ia dormir com saudade daquele dia que acabara de ir, porque não queria deixar a doce companhia do amor da minha vida. Por isso, sonhava a noite inteira com o dia seguinte, e, quando amanhecia, pulava da cama logo cedo para esperar a mina amada. E dessa maneira, alegres e contentes passávamos dia, após dia brincando e cuidando daqueles imensos jardins.
Sem perceber o tempo passava muito rápido, entretanto, para nós é como se não houve relógio, pois guiávamos, apenas pelo nosso amor, que era eterno, e também pelas flores. Porém, a adolescência chegou sem avisar, então, eu recebi o meu maior presente que o mundo e a natureza poderia me proporcionar. Dessa forma, Malu, aproximou de mim, acariciou levemente o meu rosto, isso fez as minhas pernas ficarem trêmulas, além disso, me fez flutuar naquela imensidão de flores colorida. Foi maravilhoso, lindo, encantador o nosso passeio de mãos dados caminhando em cima daquele grande tapete real de linda flores coloridas, onde os beija-flores faziam as suas festas.
Naquele momento, o meu mundo, era, apenas, Malu. Assim, eu me sentia a criatura mais sortuda e feliz do mundo, pois vivia num paraíso com a minha amada, entretanto, o melhor ainda estava por vir, e de fato veio.
Foi assim, que ao despedirmos de mais um dia comum, porém muito especial. Dessa forma, ela aproximou seus doces lábios da minha bochecha vermelha do calor do sol e beijou me, enquanto eu adormecia e mergulhava naqueles sonhos dóceis que povoam a minha imaginação até hoje.
UnicaPagina % FilosofiaColoquial 15/10/21
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