A TRISTE PROVA DA TRAIÇÃO
Matilde era uma mulher jovem, bonita, inteligente e muita sagaz.
Porém, o que a diferenciava das outras recatadas e do lar. Era o seu estilo de mulher fogosa, que causa alvoroço na cama. Na verdade, Matilde era o que os homens chamavam vulgarmente de “Mulher boa de cama”.
Dia destes ela foi a um Shopping Center na cidade com calça que marcava sua silhueta tão bem que mal se sabia o que era a malha e o que era pele.
Nisto havia um senhor que de relance a viu passar e lhe chamou a atenção. Ele, um auto executivo de uma grande empresa. Uma pessoa de boa índole. Mas era de uma idade que parecia ter o dobro de Matilde. Ele foi até uma das lojas em que Matilde entrara para comprar roupas. E ele chamou a vendedora e disse para ela que ela fosse discreta. E que na hora de pagar, era ele que ia pagar as compras dela apontou com o dedo para a moça, sem que ela soubesse.
Matilde comprou sapatos, roupas e acessórios. E na hora de pagar ia pensou ela, parcelar em 5 vezes no seu cartão de credito. Ela perguntou pra vendedora quanto devia?! De repente um susto -Mas, como assim??? Está tudo pago?!!! A vendedora redarguiu com um sorrisinho irônico e lhe disse: -Que havia um bilhetinho com um numero de celular, que era pra ela caso quisesse agradecer pessoalmente era só ela ligar praquela pessoa que havia pago e já não se encontrava naquele lugar. Ela pegou o bilhete com a vendedora e meio que sem graça agradeceu. E Saiu feliz da loja. Porém o impulso da curiosidade era mais forte. Pois no bilhete estava escrito assim: “Você é como a lua que resplandecente é a única rainha no céu. E se você me ligar então, eu poderia fazer de você para mim a única nesta terra de meu Deus, que colocou você no meu caminho... Assinado Roberval.” De bate pronto ela pegou seu celular e ligou pro número. Uma voz maviosa laconicamente do outro lado atendeu. -Alouuu. Falou Roberval! E Matilde respondeu. -Oi eu sou Matilde a moça que você pagou pelas roupas no shopping Castanheira e eu não entendi porquê se eu nem lhe conheço, Roberval é o seu nome não é mesmo? Ele se fez de surpreso. -Nossa estava esperando loucamente pra ouvir sua linda voz. -Sim é o meu nome querida
-Ela disse como posso te agradecer pelo presente pessoalmente. Quero conhece-lo. -Posso???
-Mais é claro princesa estava esperando por isso ansiosamente. Mais não quero te atrapalhar... -Imagina bradou Matilde. Roberval disse: -Então tá ok! Vou mandar meu motorista lhe apanhar...Qual seu endereço mesmo. E ela disse passando a ele e o horário que podia pega-la. Então Matilde se despediu de Roberval desligando o celular, mais ali já se passava um filme em sua cabeça, de pícara sonhadora. Enfim.
Finalmente se encontraram num ristô restaurante de auto luxo. Ela estava vestida exuberantemente, com uma leve maquiagem, brincos pequenos, um batom vermelho carmim que delineava seus lábios, prontos para serem beijados, como um beduíno sedento que tem desejos ardentes de água no deserto... Sapatos altos que valorizavam mais ainda suas delineadas curvas. Se beijaram no rosto. Ele puxou a cadeira para ela sentar pois, era um gentleman. E conversaram sobre tudo para se conhecerem melhor. Enquanto o metre servia o jantar leve e oferecendo a carta de vinho para que Roberval escolhesse. Ele apenas disse ao metre. -Por favor o de sempre. Pois não senhor falou o metre. -Com licença. E se ausentou.
Conclusão o encontro acabou se estendendo até tarde e foram parar um motel que ficava na Rodovia dos coqueiros um pouco afastado da cidade. de auto luxo. E de lá os comes e bebes correram soltos entre uma paixão fulminante de uma jovem linda, mas, pobre e de um coroa com o dobro da idade, perdidamente sedento pelo cheiro fresco da fêmea. Que o deixara mais vivo ainda. Remoçado languidamente como leite condensado.
Não deu outra. O destino mostra as cartas e o jogo não para nunca... Casaram-se. Tudo ia as mil maravilhas. Dinheiro não era problema. Ele era sedutor incorrigível. E ela vislumbrada por tudo. Sabe como é mulher nova gosta mesmo é do saldo bancário que os homens mais velhos têm. Do fútil ao agradável.
E assim foram os dias, meses se passando. As nuvens do céu seguindo sua rotina, beija as lamas dos charcos e as traz de volta filtradas e docemente cristalinas. Ela a nova senhora Matilde Cooper. Sobrenome de Roberval. Entrara para uma academia soçaite de um bairro circunvizinho ao seu. Mais dizia ao Roberval que queria ter a liberdade de ir e vir e não queria motorista pra ela. Sempre fora aventureira e gostava de fazer tudo com um consenso mínimalista de liberdade. Como era quando solteira. Roberval aceitava tudo como um pai que nunca diz um NÃO a sua filha amada. Dois anos se passaram. E Roberval já não era um assíduo na cama, embora seu desempenho fosse bom. Era muito elástico em sua luxúria de prazer. E para satisfazer uma mulher que era quase uma ninfa na cama era uma missão quase impossível. Mais os dois fora isso aparentemente se davam bem. Ela dizia que iria a academia. E ele dizia: -O motorista lhe leva Matilde. E ela dizia que havia chamado o Uber. E este era seu percurso diário. Quando ia ao Shopping Center. Ela dizia -Vou pedir um moto táxi. Roberval se preocupava. Mais ela sempre dizia que ia assim devido ao engarrafamento fluía mais rápido indo de moto. E assim iam os dias se passando. Mais o tempo emoldurado fora passando e Roberval notou que na sua estratosférica conta, haviam pequenos desvios, pois, tinha dado a ela um cartão de crédito ilimitado. Mas, ele nada cobrou de sua amada. Mais literalmente ficou “Com aquilo na cabeça”. Uma pulga rebelde entrou sorrateiramente na sua mente. E se chamava desconfiança.
Roberval então discretamente contratou um detetive particular. Passou-se um tempo de três semanas. E o detetive disse-lhe que seguira a Dona Matilde. Da academia ela pegava um Uber sempre entrando pela porta de trás do motorista do aplicativo. Ele a levava para um motel (na mesma rodovia do coqueiro). Porém, era difícil tirar fotos do motorista uma vez que era muito escura a película do carro. Mostrou as fotos a Roberval. Que não havia ligado direito as coisas. Então ele pediu ao detetive para continuar por mais três meses batendo mais a fundo na investigação e lhe trazendo o que sabia na minúcias e as fotos. Três meses se passaram. Roberval., pagou ao detetive pelos serviços. Pegou sua arma e foi para casa. Foi direto para o quarto do casal. Pegou uma garrafa de uísque 12 anos. E foi pensando e esperando por Matilde. Que ao entrar no quarto se espantou.
-Você por aqui meu amor??? Ele secamente não quis os beijos dela estava alucinado de raiva, puxou as fotos e um dossiê. E jogou na cama para que ela visse. -Eu posso explicar meu amor Rô, carinhosamente o chamava assim. Não é nada disso que você está pensando. Ele puxou-a pelos braços. Pegou o revolver, atirou a queima roupa no peito dela. E depois já bem embriagado e taciturno. Meteu o cano do revólver na boca e puxou o gatilho. Ambos morreram em estado deplorável.
E Roberval, havia deixado um testamento dizendo que: Se ela não era dele não seria de mais ninguém (o velho jargão). E que revelava caso morresse daquela maneira. Como assim o fora. Tudo passaria para sua ex-esposa. Dona Gloria e seus filhos que herdariam a empresa como sócios majoritários e seus bens. No relatório do detetive estava escrito: "Dona Matilde da Silva, tinha um amor, que já estava com ela antes mesmo de Roberval a conhece-la. Ela após conhece-lo, então com sutil ardil, comprara um carro e uma moto para ele, seu amante. Que logo formaram um álibi, que de três e três meses para não chamar a atenção das câmeras da mansão, trocaria de carro frequentemente e com a moto ele sempre trocava de roupas e sempre além de usar toca ninja trocaria sempre de capacete. Tudo feito quase que profissionalmente.
Desde o dia que Sr. Roberval a conhecera. Eles já eram sócios além de amantes. E ela Sra. Matilde Cooper, para não dar na vista, ia investir numa compra que já havia dado o sinal inclusive. Pela aquisição de uma enorme academia que ia comprar por um preço bem acessível por causa da pandemia. Justamente para dar ao jovem amante. Para ele ter uma ocupação e também para evitarem de ir para o motel. Enfim a triste prova da traição".
Como cantou uma letra o Juca Chaves.
"Havia uma tanajura fêmea que ia atravessar a rua. E quando ela estava atravessando displicentemente, vinha um carro em alta velocidade ao encontro dela num iminente desastre, quando o tanajura macho viu correu para o meio da rua, deu um empurrão na tanajura fêmea e a salvou mais em compensação o carro passou por cima da cabeça do tanajura macho e a esmagou matando-o na hora.
MORAL DA HISTÓRIA: Por causa de um bom rabo...Muitas vezes se perde a cabeça".