Tema: Razão e sensibilidade - conto
A morada do amor - BVIW
"Penso, logo existo", Descartes concluiu. E eu, uma filósofa de meia tigela, penso diferente: Penso, logo amo. Passei pra dentro e comecei a ouvir o diálogo do coração com o cérebro.
O coração dizia:
- Cérebro, eu sinto tantas coisas em mim..
Mas o melhor de sentir é o amor! Amando outro coração, eu amo a mim mesmo.
E o cérebro pensou um pouco, e docemente replicou:
- Coração, eu penso sobre o amor, digo ao outro coração o que penso, poetizo meu pensar.
O coração, sensível que é, magoou-se com o cérebro, apesar da doçura com ele ele lhe falou, ou por isso mesmo. Replicou:
- Cerebrinho, o coração contém o amor!
O cérebro fez o que sabe fazer, pensou... e mais uma vez, com a voz mais gentil que sabia fazer, sussurrou ao coração:
- Amado coração, o cérebro não contém o amor. Ao contrário, ele o multilpica com a outra cabeça. Sai de si e vai ao encontro do outro.
O coração sentiu-se amado e sorriu!...
A morada do amor - BVIW
"Penso, logo existo", Descartes concluiu. E eu, uma filósofa de meia tigela, penso diferente: Penso, logo amo. Passei pra dentro e comecei a ouvir o diálogo do coração com o cérebro.
O coração dizia:
- Cérebro, eu sinto tantas coisas em mim..
Mas o melhor de sentir é o amor! Amando outro coração, eu amo a mim mesmo.
E o cérebro pensou um pouco, e docemente replicou:
- Coração, eu penso sobre o amor, digo ao outro coração o que penso, poetizo meu pensar.
O coração, sensível que é, magoou-se com o cérebro, apesar da doçura com ele ele lhe falou, ou por isso mesmo. Replicou:
- Cerebrinho, o coração contém o amor!
O cérebro fez o que sabe fazer, pensou... e mais uma vez, com a voz mais gentil que sabia fazer, sussurrou ao coração:
- Amado coração, o cérebro não contém o amor. Ao contrário, ele o multilpica com a outra cabeça. Sai de si e vai ao encontro do outro.
O coração sentiu-se amado e sorriu!...