Ontem dancei com você
Essa mulher que vive em mim, que não pode ser sua e nem você pode ser meu, sentiu a música arrebatadora que veio do computador.
Instantaneamente foi arremessada aos olhos teus, que me chamavam aos seus braços.
Ontem dancei com você.
Dançamos de rostos colados, corpos acalorados e falávamos de amor aos sussurros.
A vida lá fora não existia, foi intenso e apaixonante, embora pareça absurdo, é amor.
Amor verdadeiro, só que no imaginário, no invisível. Ali entrelaçávamos as mãos, uníamos os corpos vivos e desabrochados.
É certo que é um amor fora do tempo e do espaço, talvez de outras eras, onde sentimos, de verdade, um ao outro, a pele e alma trazem estas marcas sutis, que desabrocham poderosas neste instante.
São coisas que não se explicam, mas tão verdadeiras, estão ali instalados em nossos corações.
A música continua a tocar suave, nossos olhares dizem tudo, falam do amor profundo, mas que está escondido do mundo.
E dançamos como se fosse a última música a ouvir em nossas vidas
Sinto seus braços me apertarem fortes e no compasso melodioso da dança, nos amamos inteiros e plenos.
Em meu ouvido, você fala de como é um amante apaixonado, da vontade de estar comigo, de sentir meu cheiro, de estar em mim, que é o sonho que aquece o seu viver. Estremecida me deixo levar, penso: não é seu sonho, é o meu também. Estive em breves instantes nos braços do paraíso. Até que a música parou, acordei.
Essa mulher que vive em mim, que não pode ser sua e nem você pode ser meu, sentiu a música arrebatadora que veio do computador.
Instantaneamente foi arremessada aos olhos teus, que me chamavam aos seus braços.
Ontem dancei com você.
Dançamos de rostos colados, corpos acalorados e falávamos de amor aos sussurros.
A vida lá fora não existia, foi intenso e apaixonante, embora pareça absurdo, é amor.
Amor verdadeiro, só que no imaginário, no invisível. Ali entrelaçávamos as mãos, uníamos os corpos vivos e desabrochados.
É certo que é um amor fora do tempo e do espaço, talvez de outras eras, onde sentimos, de verdade, um ao outro, a pele e alma trazem estas marcas sutis, que desabrocham poderosas neste instante.
São coisas que não se explicam, mas tão verdadeiras, estão ali instalados em nossos corações.
A música continua a tocar suave, nossos olhares dizem tudo, falam do amor profundo, mas que está escondido do mundo.
E dançamos como se fosse a última música a ouvir em nossas vidas
Sinto seus braços me apertarem fortes e no compasso melodioso da dança, nos amamos inteiros e plenos.
Em meu ouvido, você fala de como é um amante apaixonado, da vontade de estar comigo, de sentir meu cheiro, de estar em mim, que é o sonho que aquece o seu viver. Estremecida me deixo levar, penso: não é seu sonho, é o meu também. Estive em breves instantes nos braços do paraíso. Até que a música parou, acordei.