Conto: Dois palitos de fósforos
Conto : Dois palitos de fósforos
Era uma vez um homem de trinta e cinco anos, muito pobre que vivia as margens de uma rodovia em uma casinha muito simples, ele tinha um pequeno quintal ao lado da casinha feita de tábuas onde plantava algumas hortaliças e saladinhas.
Seu vizinho tinha uma grande construção ao lado da casa dele, uma marcenaria que fazia muito barulho e incomodava o senhor Antônio, mas mesmo assim ele continuava morando sozinho em sua casinha e vivendo de sua aposentadoria.
O dono da marcenaria, Sr. Euzébio, não gostava de seu Antônio, pois ele sempre reclamara muito do barulho da marcenaria e jogava os restos de madeira e serragem no terreno do seu Antônio, o que atrapalhava a sua hortinha e o barulho o seu descanso.
Um dia os dois tiveram uma discussão depois de um temporal de chuva onde o telhado da marcenaria vôou sobre a casinha de Sr. Antônio e a destruiu as paredes, seu Antônio ficou muito bravo com os chingamentos de Sr: Euzébio e ficou muito estressado mesmo, tava tudo caído destruído então foi até a sua cozinha se dirigiu ao fogão a lenha e pegou dois palitos de fósforo, pegou a caixinha e disse é hoje que eu acabo com tudo isso, e boto fogo nesta casa, não quero mais saber dessa velha casa, desse casebre, vou sair pelo mundo como andarilho e vou achar outro lugar para morar.
Foi até o quintal pegou uns papelão velho e colocou debaixo do assoalho da casa, jogou álcool sobre o papelão e quando ia riscar um palito de fósforo para tacar fogo na casa, um palito de fósforo caiu no chão, ele se abaixou para juntar e viu um fio comprido de linha no chão, foi ae que algo tocou seu coração e ele recebeu um chamado de Deus:
O que é que eu estou fazendo com minha casinha, o que será de minha vida?
Não devo fazer isso, se eu não quero mais viver aqui nesta casa, tem sempre alguém que queira um teto, não vou colocar fogo na casa mais.
Ele se ajoelhou e pediu a Deus uma nova vida uma nova missão de vida,
Ajoelhado orou, e pegou o fio de linha no chão e amarrou os dois palitos de fósforo que tinha na mão em formato de cruz.
Fez um cordão com o restante de fio de linha e colocou em volta do pescoço, entrou na casinha fez a sua mochila e saiu mundo a fora pregar o amor de Deus aos andarilhos dos caminhos que levam ao santuário de Nossa Senhora Aparecida.
Deixou a casinha a quem nela quisesse morar e foi viver uma vida de santidade e amor ao próximo, levando auxílio e amor aos viajantes e andarilhos.
Hoje seu Antônio vive perto do santuário de Nossa Senhora Aparecida, em um mosteiro, virou um frei capuchinho e prega o amor ao próximo e auxilia os irmãos de caminhada, na vida em comunhão no amor a Jesus Cristo.
Por isso fica esse conto como exemplo:
Se você não gosta de sua vida que está vivendo, procure uma nova vida alicerçada no amor,
Ouse, se permita e sinta o amor de Deus a sua própria pessoa, pois sempre há um novo caminho de vida, alguém que precise muito mais de auxílio que você,
E ajudar o próximo faz toda diferença mesmo.
O Frei Antônio ficou conhecido como o frei dos palitos de fósforo, por levar consigo no peito os dois palitos amarrados com a linha em forma de cruz, o qual salvou sua vida no momento de dor e deu a ele uma nova missão de vida e amor.
Obrigado por ter lido esse conto espero que tenham gostado, e tenham todos um bom dia!
Obs: Esse meu conto foi inspirado na missão de madre Tereza de Calcutá, que ajudava os pobres e amava com fervor os mais pobre dos pobres.
Deixou o seu exemplo: de amor ao próximo, servir no trabalho, amor e caridade.
Celebramos pelo mundo todo as vocações religiosas.
Escrito pelo poeta: Aaron kamo
Data: 22/08/2020