A Água de Chico
Remexendo meu baú de lembranças, deparei-me de um fato que aconteceu comigo:
Quando da visita a Uberaba, pelos idos de 1983, aquelas viagens cansativas mas ao mesmo tempo revigorante.
Chegávamos na sexta, se não me falha a memória, íamos no Centro de Chico e lá observávamos as pessoas, todas muito carentes esperando uma mensagem de alguém muito querido, pelas mãos do Chico.
No Centro uma placa com um coração e escrito;
Silêncio é prece.
Varias cadeiras e uma infinidade de pessoas aguardando as mensagens.
Como sempre achei que as pessoas que estavam lá Eram muito mais necessitadas, observava a porta e ficava lá fora.
Numa destas sextas feiras conheci um rapaz que se chamava Luis, e conversamos um longo tempo. Ele fazia parte de uma reunião que o Chico tinha e ele contava da fluidificação de águas nestas reuniões
No dia seguinte Lá estava o Luís que me presenteou com um litro desta água.
Um perfume sem igual exalava desta água e como íamos de Ônibus, segurei aquele litro com todo amor e cuidado, pois se o pessoal do ônibus soubesse, provavelmente nem o litro sobraria.
Ao retornar em viagem, segurando aquele litro, adormeci...
Me vi, num lugar de inigualável beleza, árvore frondosa, grama linda e um tranquilo rio que corria mansamente. Provavelmente um lugar espiritual de muita paz.
Aquela água tinha o perfume de rosas e era envolvente e suave.
Quando chegamos em nossa cidade de Ponta Grossa, dividimos a água com os amigos que aqui se encontravam...
Tomávamos e preenchíamos as garrafas... e o perfume continuava da mesma forma.
Tivemos um bom tempo tomando deste bálsamo de Amor, que recebemos.
Saúde e paz