Chuva de amor
Clara ama isso, andar pela chuva, é como se pudesse desfrutar de toda liberdade do mundo, isso a define tão bem que quem vê de fora se encanta com tamanha espontaneidade. É como se ela espalhasse alegria nas gotas da chuva por onde passa. Foi com esse jeito, sincero e sem reservas que ela conquistou o coração do homem mais recluso e comedido que já conheceu e fez isso despretensiosamente. Enquanto andava calmante pela rua chuvosa, Pedro a observava, com olhar repleto de brilho e um coração domado pelo amor que dedicava a Clara. Clara bem sabia do sentimento e era recíproco, apesar de ser uma mulher determinada, não tinha coragem de declarar- se para Pedro, achava que ambos eram muitos diferentes pra dar certo. Pedro, por outro lado, tomou a decisão de que sem o amor de clara, sua vida apenas passaria e com ela ele poderia sentir plenamente a sensação de amar e viver com a pessoa amada. Então, deixou suas esquisitisses de lado e foi até ela, ajoelhou-se em meio a chuva e diante de clara disse: meu amor por você é como chuva, cai, percorre diferentes lugares e volta, cada vez com mais força. Clara, sorriu e derramou lágrimas os dois se abraçam e deram um beijo terno, iluminado, pouco a pouco pelos raios do sol que surgem, timinamente.