125 - Cento e Vinte e Cinco
Trouxe o último pedaço de lenha e acendi a intimidade na sala vazia. Sem gente, qualquer noite é fria. Uns estão longe, outros morreram e os que me amam saíram ou desistiram de vir. Poderia melhorar a comida mas qualquer uma serve à minha fome. Coloco na mesa sem toalha, a broa e pedaços de queijo, a malga da sopa, azeitonas. Abri a porta ao cão e sirvo-lhe um osso e a carne que resta. O copo de tinto aconchega. Quando o fogo enfraqueceu e o sono me chegava, apareceste. Trazias-te e a um bolo rei.