Noite caliente no sertão
Não esquecia aquela noite caliente de setembro no sertão. Acontecera nos anos dourados quando ainda era muito jovem, tinha apenas dezoito aninhos, estava naquela fase que nos fascinamos não só pelo amor, mas também e com mais intensidade pelo prazer sexual. Quando sempre queremos mais e mais, repetir, repetir, repetir... Esse quero mais é irrefreável, insacável e incontrolável na juventude. Pelo meos antigamente.
Foi nessa fase inesquecível que conheceu uma mulher uito bonita e muito sensual. Era uma mulher casada mas evoluída, dava, sem dúvida, seus pulinhos extraconjugais, casaento aberto já na época. Ela estava visitando a cidade, estava na feira na hora em que se conheceram, apresentada por uma amiga. Aatração mútua se deu na hora que nem caldo de cana, aquela eletricidade que bate de repente. Os olhos transmitiram o desejo, se acertaram. Ela queria se econtrar com ele à noite, ia embora no dia seguinte.
Nao deu outra, se encontraram numa casinha da periferia, de uma senhora emregada da amaga dela. Chegaram à notinha e sem muita conversa mas muito desejo foram logo se agarrando, mas se aquela pressa exagerada, curtindo cada passo das preliminares, até se completarem numa cama patente daquelas rangedeiras, riram muito do medinho da cama quebrar. Ligaram até um velho rádio quw tocava a musica Perfídia. Foi uma noite caliente, se diveriram até perto da eia-noite, quando um carro Opala dirigido por um chofer do marido dela veio buscá-la. Nunca mais se encontrou com essa mulher, mas nunca a esqueceu. Inté.