Amor não é para ver e sim para sentir.
Quando misturado ao sexo e sedução, não tem como explicar... Viramos animais no cio...
Mágica da Sedução
Kathy, cujo pai era um severo militar e a mãe professora, estudara
em colégio interno, saindo no momento, para cursar faculdade de medicina.
Muito tímida devido à criação, estava meio deslocada em sua casa, que nunca esteve a não ser em datas especiais e férias.
Numa tarde, resolveu dar uma corrida em volta do jardim, que era imenso.
Saindo a correr, eis que torce seu pé e sentindo muita dor, cai no chão com uma careta.
O jardineiro, com seu grande chapéu de palha, estava trabalhando na terra, olhou para a moça e correu para ajudá-la.
- Machucou senhorita?
Ela, que nunca tinha olhado sequer para o serviçal, ficou parada, olhando para aquele ser alto, forte e que aparentava uns 28 anos.
Ao tirar o chapéu, o vento balançou uma mecha de cabelo que insistia em cair na sua testa queimada pelo sol.
Camisa aberta no peito...
Kathy nem lembrava mais por que estava ali sentada na grama.
Um misto de sedução partiu daqueles olhos verdes, cortando sua pele feito faca.
Doía tanto, que era impossível lembrar o que estava acontecendo.
Delicadamente, o homem pegou em seu pé para ver o que havia acontecido.
Verificou não ser nada grave, aparentemente, mas Kathy estava petrificada, nada falou e seu corpo queimava feita brasa, parecendo um vulcão em erupção.
Nunca tinha estado tão próxima a um homem assim.
Ele, debruçado sobre ela, com seus olhos verdes faiscando magia, um convite para luxúria, uma mistura de prazer que não tem como explicar a dor que cortava sua carne em brasa.
Ele se abaixou, fez menção para pegá-la no colo, seus olhos se encontraram e como num passe de mágica, seus lábios se uniram. Kathy sentiu sua cabeça girar feito peão e ela se entregou àquele momento, em um prazer nunca imaginado.
Moço com lábios de mel, sugando os seus, como se bebesse o mais puro néctar existente na face da terra... Mas que terra?
Ela estava em outro planeta feito de plumas e nuvens de algodão.
Por um momento, passou por sua mente seu pai, severo militar.
Se ele visse aquela situação, por certo, a mandaria para um sanatório. Mas o calor daquele beijo, fez com que, nem por um momento, tirasse aquele doce sabor, que se tivesse que ir para um sanatório, com certeza teria valido a pena.
Rolaram na grama e só parando em um arbusto, onde não havia nada, além de dois corpos sedentos de desejos.
Transportada para um lugar indescritível, Kathy sorriu, e todo o seu corpo clamava por esse momento. Nada mais importava!
Aquele homem, cheirando a terra, com lindos olhos implorando amor a cada gesto e prometendo, ao mesmo tempo, sem palavras, o paraíso, onde ela, com todo seu dinheiro, nem pensava existir.
E assim, como uma onça no cio, Kathy se transformou de menina em mulher nos braços daquele galanteador.
Príncipe de pele bronzeada, olhos verdes, penetrantes, feito um lobo faminto, que nada fez para ser o melhor, apenas em sua simplicidade, o que se pode chamar de um homem másculo grosseiro, e ao mesmo tempo, um menino delicado e trigueiro.
Não sei  por quanto tempo permaneceram  assim, em estado de puro clímax, embalados por uma onda que não se usa palavras, apenas ação.
Tempo não conta, apenas os corpos em verdadeiro balé a
“La Concierto de Aranjuez”, com muitos movimentos artesanais na maior volúpia experimentada por essa criatura.
E assim, se fez Kathy regada a pura e mais simples expressão do prazer, descobrindo que a beleza da vida está em descobrir o poder que, ser feliz, desperta mais adrenalina que todo o dinheiro existente no bolso de sua rica família (...). Kathy descobriu isso tudo em:


"Amor, sexo e sedução".

 

 
 
 
 
 
 
Penélope Lsteak
Enviado por Penélope Lsteak em 16/05/2019
Reeditado em 16/05/2019
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