A(O) BONECA(O) - EC
Aquela menina moça encontrou seu amor ainda mais menina do que propriamente moça!
Adorava crianças, haja vista que apesar de ainda menina era a mais velha de uma prole que ‘contemplava’ outros sete irmãos, e que prestativa como era, ajudar em tudo nos afazeres da casa à sua adorada mãe!
Ajudava tanto nos afazeres domésticos quanto no cuidar da saúde, higiene e vida escolar e tudo o mais relativo aos irmãos menores!
Um irmão apresentava sintomas de amigdalite, lá corria a donzela para leva-lo em consulta com um gastro para diagnosticar o problema e se houvesse necessidade de cirurgia, tudo providenciava e livrava a criança do incomodo que o acometia!
Ainda com seus tenros quinze para dezesseis anos cupido a flechou!
O também rapazote, que apesar de ter apenas vinte para vinte e um anos, na atualidade poderia ser enquadrado como pedófilo por estar acercando-se de uma menor, também caia de amores por ela!
Em namoro nos moldes dos anos 60, levaram por volta de seis anos somados entre namoro e noivado para a união ‘oficial’, que foi legalmente efetuada perante as leis: dos homens e de Deus!
Durante o período de noivado, a moçoila, já contando com seus dezessete para dezoito anos, agora já um pouco mais liberta das responsabilidades que assumira com seus irmãos menores, demonstrou ao noivo a vontade de ganhar de presente um boneco que viu em um programa de TV e que simulava quase que perfeitamente um bebê recém-nascido!
O incansável pretendente saiu literalmente à luta em busca do almejado presente solicitado pela amada.
Após insanas buscas encontrou algo que poderia satisfazer aos anseios da jovem e adquiriu o mimo, dedicando dia especial para executar a entrega do, a partir de então considerado o primeiro filhinho do jovem casal.
Nas andanças que essa vida dá, decorridos quatro anos da união, a família estava composta de forma definitiva por mamãe, papai e duas lindas menininhas de carne e osso, e do boneco presenteado ainda na época do noivado!