I parte O Cndeeiro.

Certa noite sem nada o que fazer , sai por ai desabotoando meus botões , sem nem uma súbita imaginação , andando por andar apenas , seguindo em linha reta, sem destino por horas e horas, eu e o tempo por companhia , um seduzindo o outro, imagens reais e toda energia positiva fluindo vindas em várias direções , conduzindo o caminho da paz e da loucura , andando de mãos dadas , abraçados seduzindo o próprio tempo e o vento na linha do imaginária da loucura, querendo sem saber o porquê de seguir sempre enfrente , andar, sentir o acariciar dos cabelos soltos ao vento. A brisa suave beijando sorrateiramente a face e todo meu corpo, abraçando o universo transformando o aroma da relva, que bem lentamente ia suavizando o cheiro da terra misturada com o orvalho da madrugada, que calmamente veio de dentro da noite, adentrando pelo corredor principal da estrada existencial.

Quando dê repente vê na curva ao longe um vulto ao som suave na lembrança de passos lentos , começa a escutar o entoar por entre os lábios uma suave canção , porem na distância não dava para conhecer o vulto, em linha reta, só que o som da canção entoada por entre os lábios suaves não era estranha aquela voz, aquele sussurrar de tal canção , a melodia é uma declaração , um hino de amor à vida , declarada sempre pelos lábios certeiros da amada que ama o ser, o corpo e a alma, o oposto que se completa na formula mais concreta de amar um ao outro. É o som que começou entoado bem distante veio se aproximando calmamente e todas ás vezes mais e mais. A melodia da canção se tornava bem mais real e nítida aos ouvidos, e o coração pulsando ardentemente querendo ver, encontrar com a candura da voz que entoava tão sublime canção de amor, e os passos ao tocar suave de encontro com a face meiga e angelical da terra impulsionando o corpo cada vez mais freneticamente querendo, apenas seguir em frente sem destino, olhando firmemente a reta ali bem a sua frente, conduzindo certeiro o ser de encontro coma curva da estrada. O orvalho molhando a face misturando com o suor do rosto quente acalmando o ser, engrandecendo a alma, para seguir em frente, querendo, desejando, encontrar aquela face. Face a face a candura da mais ilustre e sublime voz que entoava tão bela e meiga canção de amor. A mais completa canção de amar, amar a beleza do ser, que dita e redita cada nota de tão sublime melodia no berço de amor de ambos, seduzir-se-ia mesmo na loucura normal do ser, andando meio que perdido na linha imaginaria da vida, atrás de encontrar em seu tempo, na sua estrada a mesma estrada que a conduz seus passos retos pelos caminhos da vida , a procura do silencio dentro do peito, no baú enigmático do ser, ultrapassando todas as linhas da ciência humana , elevando a descoberta de ser e de amar, aos que ama sem entender o porquê de tanto amor, por amar a razão que conduz até mesmo sem razão .

Ali bem encostado na cerca de lasca de aroeira do outro lado a porca ronca mansinho alimentando a cria, e o galo sessaria para lá e para cá com um tom firme na garganta chamando as fêmeas para alimentar com as minhocas e pedacinho de capim que ele está encontrando no seio maternal da ilustre terra, de repente o redemoinho começa a rodopiar em formula de círculo, conduzindo em teu círculo a poeira fina e as folhas secas que está a vagar nos pês singelos do galo, que por um segundo bate as asas e sai correndo em direção do porão do paiol e abre o bico e solta o teu cantarolar bem alto anunciando que encontrou um esconderijo seguro para suas amadas, e a porca levanta ajustada e começa a se ajeitar por entre os pês de juás e roncando bem alto entoa o som chamando os filhotes para ficar entorno de seu corpo procurando proteger sua prole .

É no rodopiar do vento que torce daqui e dali um galho e outro, mas a frente em linha angular outro galho e o capim provisório a abanar rasteiro da esquerda para a direita e vice-versa, seguem teu curso cursando a linha do trilho na baixa grande próxima as margens do pequeno banhado do córrego do sossego, levantando em teu entorno a poeira fina e branca misturando os galinhos do capim provisório da várzea , conduzindo eles lá pro alto e repente mente some do alcance das vistas de todos os seres, e a correria da vida retornando no quintal da casa grande. O som rompe gradativamente a barreira da labuta diária da tarde e segue transformando cada vez mais nítida e bela leveza da tarde, na espessura das cores na linha do horizonte no alto da colina, anunciando ao sertanejo que os ponteiros do relógio do tempo já cruzaram o curso completo do terceiro quarto de hora do relógio do tempo.

E ali tentando descrevendo a linha imaginaria de criança desde os tempos da minha bisavó, brincar e ser feliz fonte inesgotável da vida.

Amar a certeza no tempo, sem compreender o curso do tempo, correr e brincar pelas planícies do sertão, viver a vida que se faz na metáfora do ser em cada etapa da vida, ser criança não e tão somente correr pela infância distante, e talvez a parte mais logica e real da pureza e da doçura do existir.

Mil beijos sonhei, no vai e vem do trem, entre um beijo e outro, muitos lábios beijei, beijos quentes compassadamente, carinhosamente, embriagante e sedutor, beijo por beijo sem nem um afeto, sem prazer, beijar por beijar apenas beijar. Amar a amargura contrita no ser, amando a loucura real da vida, encontrando em cada esquina as amaras loucas da razão, não adianta dizer-me que não, pois todos têm o tom de serem médicos, insanos e medíocres isso todos têm um pouco. Ser normal não e ser humano, ser humano e viver cada tom que tem, aprendemos com os erros e os acertos esquecemos.

Em uma época vil , criança sorrindo feliz, tempos que distantes vão , à margem do pequeno riacho com a cara amarada , amargurado pela solidão amando a realeza da mais completa compaixão na pureza inocente da razão, me prendo por alguns instantes longínquos na mente ardente, refletindo a lembrança , a alegria sorrateira de vovó , saracoteando no rabo do fogão preparando aquele feijão , e o bules de café a espera certeira para receber aquela agua quentinha que já está borbulhando na segunda trempe do fogão de lenha, pronta para escaldar o tradicional cafezinho da tarde.

Mil beijos sonharam, amores e paixões guardei no cofre certeiro da mente, e a alma jovem e meiga na flacidez da face e nós pês frágeis conduzindo a leveza do ser no triangulo inusitado da vida, a beleza maior de existir por um instante brinda o tom de amar na razão e na emoção, conjunto incompleto do ser, que completa todo ser por um instante, um beijo surreal, inusitado da paixão na rate e amar além da vida.

E na curva da estrada por entre o vale do pau de óleo, surgi certeiro o canto sedutor e envolvente sobre o eixo de balsamo na cantadeira o chumaço de sangra d’água assobia suave ditando o ritmo e a música ao fundo , embalando a toada ao lado o som da voz do velho carreiro , seu Zinia falando firme com a junta de boi da guia balão e namoro, Rochão e rochedo, aperta passo traiçoeiro e sabia, e no cabeçalho diamante e arvoredo, e na frente da junta de boi da guia balão e namoro o pequeno boiadeiro Saracura, saracoteia apertando o passo para abrir a porteira da entrada da sede da fazenda bem próximo já se avista a casa grande e a comprida senzala ao lado. E na esquina do curral o capataz com seu chapéu de aba larga pigarreando o palheiro no canto esquerdo da boca, sussurra um comprido e grosso tossido, como se diz estou aqui , e a vida no vai e vem no passo compassado do carro de boi , conduzindo o progresso da fazenda , na quina direita apressa o passo sinhá Peara , aparece saindo do meio do pomar caminhando compassadamente em direção da cancela que dá aceso ao grande paiol, no comprido esteio de aroeira tia chica bocejando de um lado para o outro uma lasca de fumo capoeirinha, cuspindo e sussurrando para a princesa sinhá Peara , aperta o passo mocinha , parece que está desfilando o carro de boi do senhor Zinia já está chegando a boiada do seu Zinia pode te atropelar e neste vai e vem, vem aproximando o carro de boi do seu Zinia e na frente da comitiva o pequeno Saracura toca de leve na venta do namoro e diz fasta namoro vem cá balão , já chegando na porta do grande paiol com as duas portas abertas por dois lados bem abertas para rabear o possante e descarregar o milho na espiga.

E ali bem debaixo de meus pês sinto a fina poeira começando a voar devagarinho de um lado para o outro, e o olhar compassadamente vislumbrando por um único instante a grandeza do universo, do outro lado da cerca de lascas de aroeira do curral a bezerra da meia lua berra com fone, as curraleiras começa entrar pela cancela do grande curral em fila indiana , uma urina aqui, outra mugem de lá, os bezerros responde com fone a procura da mãe, pois parece que eles sabe , que já está quase na hora de ser apartados para na amanhã bem de madrugada tirar o leite das curraleiras, e os peões do outro lado da aguada ecoa teus gritos apressando o passo das retardatárias , umas pasta uma bocada aqui e outra na grama verdinha , outras degusta um gole de agua fresquinha, os bezerros mugem um comprido e fino berro traduzindo a hora, anunciando que já passa do segundo ciclo completo no curso do relógio do tempo. E por de segundo apenas tudo se perde, tudo se transforma na formula áurea da vida, um beijo mais sublime repleto de desejo, de prazer ao encontrar de dois braços abertos encontrando de encontro ao peito dois corações ardentes de paixão, de amor, de felicidade, ambos retribuindo sem dizer uma única silaba , apenas o togue na expressão magica de dois corpos, saciando o calor um do outro, transformando a magia em encanto, elevando a temperatura aos degraus insanos da vida, da razão , da emoção, saciando a procura incontestável do ser , pelo caminho da vida incandescente na candura da alma refletindo no espelho do corpo a elegância da essência de amar , o amor real e profano do ser.

Não sei, se o que sei eu sei, se sei, que o que não sei se sei, eu sei, razão caminho encantado da vida caminhando em ambas as vidas, que em muitas vezes parece tão distante, mais talvez não esteja assim tão intensamente distante ou pode não ser tão insignificante, quanto o caminhar pela frente, encontrando na esquina da saudade, a emoção trilhar o dedilhar da canção nos trilhos da estação, e a lagrima escorrer suave na face sem expressar no olhar , sem deixar deslizar pela face sedenta pela própria vida, buscando fazer apenas mais um pit stop, na estação da garganta e seguir enfrente os trilhos da estrada da solidão, matar a saudade até mesmo quando encontramos no meio da maior multidão e sentimos sozinhos , desamparados repletos de razão e emoção conjunto que completa razão, na balança que embala a vida emociona e encanta a emoção e a razão , de emocionar e ser emocionado pela própria emoção de amar a sublime magia de emocionar-se , na arte da razão de amar, a razão e a emoção, contrita no cantil de amar e amar, amar com e sem razão , emocionando a emoção de emocionar por estar sentindo o prazer de encontro com a emoção e a razão, é seguir enfrente .

E na mente em algum lugar bailando distante em teu quarto de princesa, neste mesmo instante a sereia , a mais sublime e esplendida entre todas estaria sentindo pairar o ser, entre a poeira da vida misturada com as cinzas vulcânicas do ser, de um lado a razão e do outro a emoção, tentando não contradizer uma a outra, na esquina da esperança , brilha um pontiagudo fio de luz cor da paixão e da louca realeza , impar entre todas as belas na ortografia fria e sincera da alma na alcova incandescente do ser, onde o insano faz sentido na linha invisível do universo a alma, ama um sorriso na face meiga, magica e angelical da vida até mesmo se encontrando o ser , na ribalta imaginária do tempo, sonhando encontrar de encontro cm o ar que dividi a redoma imaginaria do ser , a alma que emana o amor que baila no corpo e resplandece no espelho do ser sonhando ,com aquele afago , querendo compreender o que não e compreensível aos olhos da razão e nem tão pouco da emoção , e o porquê de tantos porquê, e no rosto confuso , de repente aquele sorriso tanto jus à sublime beleza impar que ela transborda na face, até mesmo nos instantes mais sortidos do ser, a beleza vibra refletindo a esplendida beleza que reluz teu corpo, teu ser, refletindo a magia de seu ser mulher.

Entre muitas e muitas metáforas nos apegamos , realizamos o impossível sem saber que era impossível, e quando vimos já está tudo pronto, talvez se tivéssemos observado melhor, teríamos desistido, pois teríamos visto que realmente era impossível de ser feito, mas ai surge bem nítida aquela sensação de sucesso e realização por ter produzido algo, que nos ajuda e sucessivamente também pode vir ajudar os outros em um contexto amplo e mais diversificado do que nosso modo de ver e de amar a elegância exótica, contida no ser e na alma, alma que emana a grandeza enigmática para os olhos normais e mortais que os seres humanos s e dizem, serem normais, se sentindo na soberba do ser sem compreender seus próprios desejos , fonte aonde nasce a razão e a emoção, distinta e vivida e m teu ser, buscando apagar sem compreender a beleza exterior que o próprio ser contem , e sai por ai a condenar a si mesmo com suas atitudes , se sentindo que está na boa , julgando ou apenas criticando o outro, que por mais simples ou notório em que se encontra, não está preocupado , por estar ali ou aqui, porem descrevendo com atitudes que para ele e certa , a beleza contrita em teu ser , em tua alma, que ama amar, a beleza interior que reflete no brilho da emoção e da razão, na arvore genealógica da vida, conduzindo o corpo que desfila a grande dama e sublime na mente que ama a grandeza de sua beleza, a alma que ama, amar a alma de seu ser.

Amar a razão de amar que transborda naturalmente na emoção, resplandece o sublime sentimento de amar, o amor humano pela vida que por onde cruza e passa deixa a semente magica da elegância nos gestos repletos de atitudes vil de amar, no conjunto perfeito do, por um único instante toca toda essência de amar o amor real e humano, descrito pelo poeta do tempo, nas linhas filosóficas e temáticas do livro da vida. Amar na razão sem ter emoção, amar a essência da carne, a essência do corpo, a essência da alma, querendo e não querendo ao mesmo tempo, suprir o que nem bem sei, neste princípio de erros e acertos, todos estão corretos, nada se perde no tempo, pois quem diz que errar em razão somente pela razão ou tão somente pela emoção de sentir emoção, estando ou não estando correto, pois se aprendemos com os nossos próprios erros e acertos, e os erros dos outros também. Pois vive e tão somente cometer atitudes certas e erradas ao longo do tempo, não importa errar ou acertar e tão somente depois da ação, que encontramos a sublime nota da razão e da emoção.

Dizer e dizeres podem não ser exatamente a mesma coisa ou a mesma suposição, sei lá. Ou dar a mão a palmatoria, pode em muitas vezes não ser a saída definitiva para o que mais queremos, mesmo compreendendo que esteja bem na luz aos nossos olhos, tudo errado em nossa frente, em nossa vida. Não sei, não sei se de nada absolutamente eu sei! Na linha invisível em muitas vezes em linha reta na estrada da existência, em nossa frente amamos apenas, para mostrar títulos e potestade , para os outros e saímos , por ai de mãos dadas aos beijos e abraços , querendo deixar uma ótima impressão para toda a sociedade débil e doentia de si mesma, se achando o máximo dos máximos, porem na boa, na real quando se apaga as luzes do baile e as portas se fecham, todos rolam na mesma cama de um lado para o outro, querendo, sonhando encontrar a beleza , contraída dentro do peito , sem perceber o olhar se volta para a janela , por trás da coluna secular da soleira lateral direita , baila contorce de um lado para o outro contorcendo todo o ser, e na linha invisível do tempo , onde a paixão seduz a vida e a morte, não é o caminho definitivo da humanidade, mais sim a recompensa pela longa e estridente busca para chegar em algum lugar e ser, o ser em evolução seguindo em frente na linha imaginaria e pontilhada do tempo, traduzindo os caminhos da existência , em muitas anuências deixando com prazer , o prazer de ser humano, amando o legado da existência humana, na quase logica e na totalidade real de ser, um ser, que para ser temos que viver, e até mesmo contradizer o porquê de tantos porquês. Entre todas e todos muitos e nadas ao mesmo tempo, dentro de algum sentimento perdido pelo caminho do tempo, seguindo sem rumo concreto, dizendo as vezes do existir pela paixão e a razão de muitos amores , querendo encontrar o quê, do porquê de ser e de sentir-se seduzido pela paixão , sem nem um porque, sentir-se ombreando em diversos abraços, encostando contra o peito seus braços frios e solitários , entre muitos abraços, compreendendo a linha que compreende os braços de seu corpo, suavizando o prazer de amar e de encontrar a paixão ardente de suas caricias em um único abraço, encontrando na linha da mente a paixão pela paixão de amar o teu único e exclusivo abraço, no curso completo do tempo, circulando de um lado ao outro, o relógio da vida pulsa a emblemática matemática edita números e mais números , sinais e mais sinais distribuindo cada passo, cada aceno, cada togue que toca a terra, sentindo o sentimento repleto da razão e da emoção de amar e amar , sem razão e nem tão pouco com emoção.

Desfilando em linha reta na passarela de carmim aveludada, contorcendo as curvas e mais curvas angulares de todas as células do corpo, na medida exata e milimetricamente, compassadamente, delicadamente, suavizando olhares estonteantes de paixão sem muita razão ou emoção, distante da maldade humana, simples, pureza sem nem uma maldade, bem delicadamente segue adentrando no coração, na mente, no ser embriagando o corpo e saciando a vida, embriagando ainda mais a esplendida beleza contrita em muitas vidas reprimidas pela própria escolha da existência , quebrando barreiras e fortalecendo laços adormecidos na mente, amar e ser um ser que ama a paixão de amar a razão e a emoção latente, ardente que vive e embriaga a beleza do ser, a beleza interior refletindo o belo , entre todas as belezas da terra, a beleza do corpo nu, distante da maldade humana conduzida no mais puro e sublime exemplar, entre todos os corpos o corpo, resplandece a alma feminina da mulher universal , que ama ser feminina.

Nos caminhos da história, a vida não é apenas um corpo, o corpo se transforma na mais pura e sublime perfeição do ser, quanto a realidade do ser que se expressa na pele a beleza e a simplicidade da alma, que emana sentimentos reais a todos os saberes que a vida trilha nos passos leves ou carregados do ser, pelos caminhos da existência humana , a beleza que reflete no expressar do olhar e a tradução perfeita da mais sublime magia e encanto de amar, pelas palavras que expressa seus lábios insanos achando ser um ilustre ser acima de ser, pois não adianta querer a vida e expressar somente dor em teu próprio ser.

A mente cansada exalta, exaustivamente seguindo tranquila , desligando por alguns instantes , uns do corpo outros da mente, e os trilhos da vida seguindo inacabável aos olhos na estação do caminho o destino, faz uma breve e livre parada e a existência luta em busca de apartar em outra porta de aço próxima parada estação da esperança , alegria, prazer, confiança, encanto, magia, amor, sedução, paixão, tentação, realização, alivio, missão, submissão, paz onde a beleza e o encanto da vida está chegando mais uma vez, ao encontrar amando de amor entre um e outro, apertado e gostoso abraço de seus braços encontrando com o peito o afago da paixão , uns vem outros vão e a labuta da sedução, amando , seduzindo a própria paixão. Mais um apito estridente ao longe, togue final ou togue inicial, para uns e para outros, caminhos que vem e caminho que vão, cruzando a encruzilhada repleta de trilhos e fios, e os arranhas céus mudando de cor ligeiramente , transformando em vividas cores pardas, douradas, pálidas, nítidas e incolores, assobios firme , cortante , penetrante, estridentes soam aos ouvidos distantes, contorcendo embriagando , seduzindo o corpo, acalmando a mente, curvas que desce e que sobe , olhares cansados, calmos, frio e calor, sedução, prazer e paixão, emoção, maroto ou certeiro olhar, entre múltiplos olhares, curvando com o olhar a curva da despedida. Uns indos outros vindos, porem todos em busca de concluir mais uma seção ou começar ou não, na mesma grandeza a emoção e a razão, emoção e razão de uns não e a mesma para outros, tristezas e prazeres mar revolto do ser, na mesma emoção, caminhando com muito razão, seguindo em frente na busca de apartar-se na sua estação, sem entender a medida exata da sensação de chegar ou de partir, sorrir e chorar uns partem outros chegam tudo em seu tempo e a próxima curva à magia da beleza reflete , até mesmo nas cinzas do último Adeus , embriagado de paixão na face flácida ou não da alma, a refletir o mais sincero brilho de amor igual ao primeiro de muitos primeiros olhares, a mais perfeita cintura que curva sorrateiramente repleta de leveza a enaltecer a beldade humana , de amar a alma que emana o mais puro e sincero sentimento de amor e de paixão pela mesma razão, de amar a mesma mulher a todo novo instante, em todas as vidas por todo universo em um único e exclusivo verso, expressar em apenas uma única palavra e em todos os idiomas o sentido maior de sentir o sentimento de amor que ama, o amor humano não somente do corpo mais sim extraído da alma.

E do nada aparece bem sorrateiro com uma voz firme, bem tangente respingando os lábios um ao outro, o patrão cumprimentando a todos com um sorriso no rosto, boa tarde meus companheiros de trabalho de labuta e de muita luta, está na hora de irmos tomar um gole de café fresquinho.

Na esquina da saudade encostando bem levemente a cabeça sobre o batente do paiol, fica por alguns segundos, olhando firme em sua frente os caminhos da história, a vida vibrando no peito não e apenas o corpo, o corpo se transforma na mais pura e sublime perfeição do ser, quanto a realidade do ser se expressa na pele a beleza a simplicidade e a sensibilidade da alma, que emana todos os saberes e sabores que a vida trilha nos passos leves ou carregados do ser pelos caminhos da existência, a beleza que reflete em teu expressar em uma tradução perfeita e completa pelas próprias palavras , que expressa seus lábios insanos achando ser, um ilustre ser acima do ser, pois não adiante querer a vida e expressar a mentira em teu próprio ser. Correr em sentido contrário ao teu próprio , caminhando em busca de encontrar a razão para seguir m frente, mas as vezes e preciso prosseguir , sem até mesmo querer compreender o próprio porquê do caminhar , por este ou aquele caminho, ama a luz que conduz a emoção sem entender , se está seguindo o caminho certo, e se for contraditório para todos , talvez não seja , uma atitude coerente para muitos, mas quem disse que a razão de um e a mesma razão do outro, ou que a emoção e a mesma para ambos, para realizar-se nos caminhos da existência pode existir-se muitas e variadas virgula , por entre os trilhos de milhares de linhas imaginárias da mente. Para não ser motivo de críticas ou elogios de alguém e bem melhor pensar em não existir para a humanidade, pois só de existir já existi motivos banais para os olhos insanos e fugaz da humanidade e aos próprios olhares, há incomparáveis razoes a críticas a si mesmo , desfrutar a beleza escondida na áurea que emana o sentido de amar, sentindo em cada sentimento dentre a mais variadas e indiferentes culturas é arquitetada de todas as razoes aos olhos , que olhando primeiro para si mesmo , sem olhar interiormente para a beleza em uma totalidade dentro de um conjunto corporativo da simplicidade , na leveza impar dos sentimentos, onde reflete a sublime beleza do ser eu emana a alma, a amar a si mesmo de forma impar amando o amor universal.

A tarde brinda a linha do horizonte na vertical da estrada contorcendo as folhas igual a um leque suave nas mãos da madame donzela, a palmeira de babaçu começa a bailar da direita para a esquerda, entre um togue suave e calmo desprende e despenca por entre as correntes de ar um coco, parece que vai cair devagarzinho lentamente, e ao tocar de encontro com a face da mãe natureza bummmmmmmmmm, um estrondo firme e bem forte ecoa ao longe , e o tourinho giro que pasta debaixo da palmeira de babaçu , tirando umas bocadas no capim provisório , sai em uma carreira danada doido sem saber ou entender o que está acontecendo , o que despenca lá do alto da palmeira de babaçu. E as outras rezes abanam as orelhas olhando pro lado procurando entender o que está acontecendo , devagar uma a uma vai voltando a pastar, outras começa a caminhar lá na frente a bezerra malhada de pintas preta e branca berra procurando pela mãe, que já está quase chegando ao malhadouro aonde o gado repousa toda noite, a uns trinta quarenta passos há frente a africana responde, parece que é a líder de todo rebanho, umas saem do trilho, pula outras apressa o passo e os raios alaranjados do astro rei, seguindo o curso natural na linha pontilhada do horizonte ia encobrindo aos poucos por detrás da colina distante. Um andarilho no tempo percorrendo com amor á estrada da existência , caminhando em linha reta , vagando em todos os sentidos , buscando apenas compreender todas as linhas do caminho , procurando na imensidão da mente encontrar sem entender ao certo a delicadeza condita até mesmo mas cinzas vulcânicas de um único e exclusivo vulcão no meio de milhares de milhões de vulcões , encontrar-se , e não procurar talvez seja esta a razão, que muitos desconhecem , tentando mesmo assim dizer as razoes ou explicar certos conceitos da vida, coisas incertas dentro de um real e notório mundo de sugestões e questões fútil , sugerindo a si mesmo seus conceitos de razão, sobre qual ponto é o seu melhor ponto de partida, na linha de sua própria razão sendo sempre mais importante do que todas as razoes amplitudianas que habita seu mundo. Pensamentos vagam na linha do tempo, buscando encontrar na escuridão da vida, o ser que ama e emana amor, porem parece claro na linha da existência aparentemente, vivida por amar a certeza de ser um ser que ama a linha imaginaria da vida, sem compreender ao certo, o que se expressa ou sente sua mente. Dentro desta certeza, em um único caminho de incertezas vaga a alma que ama sem compreender o amor, que emana sem seu próprio ser, na luta por encontrar na linha do horizonte , na linha entre várias linhas e muitos caminhos a encruzilhada da existência, surge de repente repleta de beleza a paixão , a sedução, o amor amando sem entender ao certo a incerteza, transformando aos poucos a paixão em uma real e vivida linha de certeza de ser, um ser que pode amar e viver seu mundo de igual razão entre diversas razoes, completando a magia e o encanto no caminho da magia de amar o imperfeito, onde tudo se completa na mais reluzente obra prima da vida, a arte de viver e de amar a áurea da alma oposta com todos os defeitos, completando a existência de ser, encontrando somente qualidades impares, onde ninguém mais e capaz de encontrar o brilho profano de amar e se entregar a grandeza da vida, em um único e amando mundo, entre milhões de bilhões de mundo, vivendo em ambas as vidas a existência de ser e sentir o sentimento de amor, que emana na alma e brilha na áurea de todo ser. Contendo por um instante, desviando o olhar para mais adiante surpreendendo-me com uma lagrima que escorre na face e a pupila dos olhos mareja em mar de lagrimas cristalino, envolvendo o olhar triste e risonho da menina que está sentada no meio da poeira debaixo do sol escaldante da tarde ímpar, próximo do barracão onde engorda os porcos. Na esteira deitada sobre a sombra da mangueira vejo uma pequena encostada sobre a luz entre a sombra e o galho da figueira um corpo se contorcendo de um lado para o outro, buscando a sutil leveza de ser e de estar ali, contorcendo em tamanha leveza que impressiona aos olhares que encalça a tua volta. Na surpresa sem prender a loucura do ser olha e olha e nada vê, suspira envolvente e o ar sai ofegante dos pulmões compassadamente e envolvente de paixão e a sedução de sentir e estar ali sentindo o afago de um leve togue, com muito prazer envolvendo seu corpo a brisa suave emana o esplendido clamor da vida.

Contemplando a vida as folhas da macieira começam a cair sobre teu corpo vestindo a nudez da pele prateando o corpo de ver ouro, e um pequeno morango despenca suave e possa sobre teu colo pontiagudo e delicado, a brisa envolvente a cintura amarando uma cinta produzida com o capim provisório , suavemente um cacho flores brancas se desprende do campo e flutua pelos ares tocando delicadamente sobre os cachos castanhos ondulados acalmando, suavemente e perfumando teus cabelos soltos ao vento , e aumentando ainda mais a beleza rustica e delicada, que compartilha a simplicidade da vida no corpo e no ser de tão linda e distinta donzela selvagem.

Na corrida da vida nós perdemos por muito pouco amigo, sem saber que em muitas vezes , estamos aqui e ali sento solto livre despreocupados das preocupações mundanas da vida, que empobrece os pensamentos e reduz o ser ao anda, querendo chegar sem saber o porquê , em algum ponto sem nem uma marcação, vivemos o belo aos nossos olhos e viramos a cara para ele, pois temos que correr atrás exclusivamente de ser, igual , ser normal, amar o mundo que todos amam, casar e ser um casal perfeito, mesmo sabendo que temos nossas imperfeiçoes , ser prósperos pais e senhores e senhoras de família, sem até mesmo encontrar a razão dentro de si mesmo.

Engraçado as vezes me encontro no meio do nada de muitas vidas passadas, mais isto e outra história , encostado com as costas sobre as lascas de aroeira milenar , amando a rispidez na nudez da vida, beijando a face meiga sem maldade do bebezinho , que mal acabou de nascer no meio da palhada do milharal a curraleira lambe a cria, e o astuto capataz corre no lombo do alazão negro cor da noite, cruzando a invernada no sentido da palhada, parece meio apressado, o chapéu de aba fina, seguro pela barbela jogado nas costas e os cabelos grisalhos voando soltos no ar, é o tempo percorrendo teu curso natural certeiro companheiro inseparável de todos, mal do homem que mal sabe amar tamanha amizade imparcial e incondicional sem cobrar nada em troca, apenas ama o amor sem maldade, amor fraternal. A paixão pulsa no coração amando a vida com muitas certezas e todas as razoes por amar o corpo que contempla a vida e da luz ao ser, até as estrelas que brilha intensamente lá no infinito junto ao firmamento querem ardentemente que a noite caia rápido, chega depressa, pois elas também querem degustar o sabor impar deste espetáculo de amor. E ali no galho da figueira a brisa percorre teu curso, cursando na curva do caminho o prazer , a paz de amar , cada togue , cada gesto, da corrida tanto do capataz como também da criança que brinca pelas calçadas da vila, querendo ser grande, ser forte sem entender o porquê de cada etapa da existência, cada virgula, cada beijo, o sabia laranjeira quebra o silencio com seu cantar de repente no alto da palmeira de babaçu no meio das folhas que também abana de um lado para o outro, contorcendo com prazer toda graça e leveza, completando a tua parte no espetáculo da vida, na linha imaginaria do tempo. A flor contempla a beleza, o astuto tudo de nada vê, porem vê, que vê, e que ama ver, parece astuto, porem ama a pequena flor que emana amor, pela rispidez de seus passos astuto a vida contradiz a partilha de viver, e viver a beleza ímpar de amar e muitas vezes não ser correspondido pelo mesmo amor, que ama na indiferença de ambos que completa a própria indiferença contrita entre todas as vidas.

Mais um dia vai se findando na encosta da casa grande , os raios dourados beija a encosta cor de laranja ditando a hora doando os últimos acordes do dia, pois o dia não tarda nada a se fechar sobre o manto sagrado da escuridão da noite, clareada apenas pelas as estrelas distantes dos olhares lá no alto do infinito, junto ao firmamento iluminando o universo , a princesinha Peara aparece por entre os pês de laranja lima , abril, rosa, macieira e pêssegos espalhados pelo pomar, caminhando , delicadamente , desfilando com seus pés descalços sobre os espinhos de juá espalhados pelo chão, a cinturinha de violão dita o tom do compasso de seus passos tocando suave de encontro coma face do tapete da terra debaixo de seus pés, massageando a palma de seus pés, parece que ela flutua vaga despreocupada de ser ou se tem alguém olhando admirando a tua elegância , tua essência, carregando sobre a cabeça a gamela feita de tamboril coma louca toda lavada, vai entrando pela porta da cozinha da casa grande, caminhando até a mesa no centro da cozinha feita de angico puro, mais ou menos de uns 30 a 40 centímetros de espessura por uns quatro metros de comprimento e metro e meio de largura, e coloca a gamela sobre a mesa. La no paiol o dia também já está concluindo e o pequeno Saracura ajeitando uma e outra espiga de milho no lugar acabando de descarregar as últimas espigas da última viagem de milho do dia do carro de boi, os bois remoendo o capim de um canto ao outro da boca, balão o boi da guia bufa, uma, duas vezes, e Saracura, fala baixinho calma balão já está quase na hora, já estamos acabando a nossa tarefa por hoje, seu Zinia tossindo diz , o eu foi Saracura está conversando sozinho, não seu Zinia estou aqui desfilando com meus botões a linha da vida, dentro do curso de mais um dia em que está fluindo com muito amor, um espetáculo aos olhos da vida, criado para ser pintado na tela imaginaria do ser no íntimo da alma, apenas estou dizendo pro balão que já está quase na hora de soltarmos a traia , encostar o carro de boi na varanda ao lado do barracão e descalçar a boiada carreira para eles descasarem , amanhã é um novo dia. E Saracura a tarde já começa a nos presentear , com a beleza de mais uma noite, está mesmo quase na hora de descalçar a boiada , para eles beber agua e pastar um pouco na invernada da prainha , pois amanhã ainda é quinta feira e nós temos que dar duas viagens lá do outro lado do córrego do sossego, vamos começar a carrear lá da roça do toem da baixinha , pois e seu Zinia amanhã a jornada e das boas, mas gosto de carrear pra aquelas bandas, amis ainda hoje temos que concluir a rotina da tarde , vamos descalçar os bois e tratar dos porcos, para finalizarmos as nossas tarefas. O senhor está certo zinia a noite não tarda muito a nos brindar coma luz das estrelas e a lua m tua fase minguante, o coração apertado no peito, o sentimento pulsa na alma, que ama amar a emoção e a razão, neste instante seu Zinia suspira e solta aquele sorriso, que foi Saracura o que lhe aflige teus pensamentos, para estar assim tão apaixonado rapaz. Nada, nada demais seu Zinia apenas um pensamento vago de meus pensamentos nada mais que isso, a sim, vou acreditar, em você meu amigo, fasta namoro vem cá balão, oua, quieta rochedo mudando assim o tom da prosa, aí está bom Zinia, está Saracura, vou desabotoar o cambão e mandar o diamante e o arvoredo afastar o carro de boi, e você Saracura, pode ir descalçando as outras juntas de bois, vamos soltar a traia amanhã eles vai esta afinados pra jornada.

E olhando para o lado seu Zinia saúda a senhorita sinhá Peara, boa tarde sinhazinha , já está indo olhar o galinheiro pra ver se as galinhas já se ajeitaram , e senhor Zinia está na hora de fechar as galinhas e os pintinhos , se não o senhor sabe a raposa pode aparecer e tribal os cachorros e ai o senhor já viu , vai come algumas galinhas, também ainda tenho que regar a hortaliça e virar a agua pra casinha do motor da usina, se não a casa grande e toda frente da fazenda vai ficar no escuro, está certa sinhazinha vai lá cuidar das últimas tarefas do seu dia mocinha. E nisso Saracura olhava por entre os bois a linda sinhá desfilando seus passos pela á estradinha que leva ao aceso do galinheiro e a hortaliça, e segue até o rego d’água, descalçando a junta de boi do meio Rochão e rochedo, aí seu Zinia pode deixar o balão e o namoro eu ajeito eles Saracura. Neste instante parece que a vida faz mais sentido ou tem mais rumo os caminhos da vida e o amigo tempo sempre lado a lado, correr , sussurrar, coisas deste tipo e normal , amar a emoção ao brilho do olhar, no desfilar de um corpinho feminino , sem entender o porquê, de tamanha razão, ou por estar sentindo tamanha emoção, sem conseguir explicar ao certo com palavras certas o motivo de tantos suspiros , apreços, a certos e desacertos por que não, correr muito as vezes é preciso, mas também caminhar tranquilamente , pelas linhas quase que apagadas da estrada da existência, nos conduzindo aos esplendidos encontro e encantos do ser, sair por ai amando a razão de amar e conquistar a cada novo instante o coração e a alma da mesma mulher , com seus defeitos e imperfeiçoes por que não, sentir prazer por sentir que está vivo, e amar a si mesmo .

Na esquina do tempo a flecha, flecha certeira o flertar do prazer e da paixão, amando o corpo quente de amor, querendo, aumentando o prazer por amar sem razão, porem com intensidade, complexa de estrema emoção, encantando a querida e amada razão, de caminhar pelos caminhos da existência. Na candura da alma canta a mais bela essência de amar, que não extrai o som da mais sublime melodia , magica e encantada sedução de ser e de seduzir , apenas nos togues e olhares entre dois corpos enamorando , loucamente , entrelaçados no amor sem expressar palavras, expressando a mais esplendida poesia de amor, pois dois corpos nu , dois corações enamorados ditando a mais perfeita sintonia na poesia de amar, pois estando enamorados as palavras perdem todo sentido apenas os corpos dita e reedita a mais bela e sublime sintonia magica , encantando a própria poesia. Dois inteiros comtemplando o mesmo amor, em uma única e impar expressão de amar, extraídas da fonte mais bela da vida, defeitos todos nós temos, porem o amor compreende os defeitos, extraindo das pequenas qualidades um do outro, a mais sublime poesia da vida, editando a forma exata de amar, na razão na emoção, contemplando a própria razão e emoção na sincronia perfeita de amar.

Voltando para a vila já está escurecendo , senhor Zinia é o pequeno Saracura segue seus passos pela estradinha já quase chegando próximo da casa do senhor Edgalhardo pai do Saracura, o cheiro saboroso do jantar e as crianças está acabando de tomar banho as galinhas , já procuraram o poleiro e o porco já deve estar com a barrica roncando, sabe todos os dias quando chego em casa , tenho que ir no chiqueiro , parece que eles sabe que já cheguei em casa , se não for lá , eles não quieta, principalmente a crioula, com seus filhotes, saiu de madrugada , mais não importa a hora que chego sempre tenho que ir lá , ver os porcos, só o senhor mesmo seu Zinia, com este seu jeito místico, que nos faz sorrir, e muito bom trabalhar com o senhor, aprendo muito com o senhor, olha lá Saracura uma estrela aparece no firmamento , iluminando a noite , mais outra ali, as lamparinas já começa a clarear na vila , sinta o cheiro do feijão, o arroz afogando no alho, ummmmmmmmmm que aroma magico, o bom e velho fogão a lenha queimando a lenha de angico, deixando-a em pura brasa viva, fervilhando as panelas em todas as três trempes. É Saracura a vida e muito bonita, como dizia minha finada vovó, minha mamãe e meu papai, viver e a arte mais perfeita do ser, dentro de suas imperfeiçoes, que pulsa e vive dentro do ser, de cada ser humano. Amar a beleza da vida, e si encontrar, sem entender ao certo, olhando o belo entre todas as belezas universais, o ser humano com seus erros e seus acertos, caráter modo de viver de cada um com suas atitudes dentro de cada etapa da existência, cumprindo sem compreender suas próprias atividades na vida.

E a vida com suas barreiras e seus entraves dentro de cada conceito , é o que me diz sempre meu velho pai seu Zinia , mais e muito bom viver , mesmo que para isso , as vezes temos que nos opor ao nosso jeito de viver, e superar sem a outra pessoa entender as nossas atitudes mais secretas, dizer palavras , atos são atitudes concretas , reais que vibram , pulsa dentro do ser enriquece a alma , da conhecimento a vida, agrega valores e faz nos desgarrar das coisas fúteis e irracionais, aos olhos da própria vida. Amar a certeza do instante, talvez seja apenas a única razão, para preocuparmos o dia inteiro e já estamos nos projetando para o amanhã, em antes viver o anoitecer, o prazer que emana em cada togue da brisa, suave que vem de encontro com nosso ser, nosso corpo, abraçando aconchegante mente a nossa alma, neste instante de paz. De repente um suspiro profundo afaga dos pulmões do senhor Zinia, o que é isso Saracura, está muito poético hoje, Saracura, o que foi que você viu, foi fechado seus sentimentos pela fecha do cupido, a fecha do amor, entre dois corpos, entre duas almas, a barreira da distância que ultrapassa a linha imaginaria da vida, a linha da mente. E assim do nada surge sorrateira e muito elegante a princesa Peara, que negra deslumbrante, pela morena, lábios carnudos lisinhos iguais ao pêssego, pele de veludo, porem tão somente nos pensamentos do pequeno Saracura, sem expressar com palavras, e senhor Zinia a prosa está boa, mas já estamos chegando no portão da casa de meus pais e está na hora de tomar aquele banho para descansar o corpo, pois amanhã e outro dia, vai com Deus senhor Zinia até amanhã.

E na esquina do paiol surge por entre as nuvens junto ao firmamento da via Láctea um astro, a percorrer o espaço ligeiro deixando um esplendido rasto de luz no firmamento, e a menina sonhadora coloca a mão por traz das costas e faz um pedido ao tempo, e ao vento tão secretamente, que nem os lábios se encontra um ao outro, apenas ao som da voz do coração. Na varanda da casa grande , sinhá mocinha saracoteia daqui e dali, conversando com dona Anatayla, e tia Jó, tenho que acabar de adiantar o feijão , pois os patrões não tarda , a pedir para pôr a mesa do jantar, dona Anatayla, prepara os talheres a mesa, tia Jó ajeita a comida nas travessas de prata e sinhá Peara, vai adentrando pela porta com um sorriso na face, o brilho de sua beleza encanta , entontece a alma, entontece o ser, e resplandece na áurea de todos, na pele resplandece o prazer pela tarde dentro do curso do dia, sinhá Mocinha tosse e diz o que foi Peara, seu pai já está para chegar , já está na hora de você ir para casa, parece que viu passarinho verde menina, você conhece muito bem seu pai, vai já para casa arrumar o jantar pro seu pai e seus irmãos, que já está quase chegando da lida e os mais pequenos da escola. E mocinha a vida e assim mesmo Peara , um dia aprendemos outro dia parece que já esquecemos, razão de sermos seres humanos, e que estamos sempre em evolução no caminho da existência , existir arte mágica para nos ensinar a amar , a razão e a emoção, que pulsa no coração sentido por amar o existir , no prazer de ser em cada novo dia, mesmo diante de tantas adversidades no caminho da existência, que belo dia foi hoje, fizemos muitas coisas e no fim de nada sabemos, pois o coração, sempre suas razoes, sempre surge uma nova razão, o patrão está vindo vamos concluir logo a mesa, o suco na pia traz cá ti Jó, boa noite patrão a mesa já está servida patroa , bom apetite para toda família.

Na curva da laranjeira surge por entre os galhos do frondoso pau de óleo o chapéu por entre os galhos dos peões que foi levar as vacas leiteiras na invernada da estiva, que fica atrás do mato do barro preto, hoje eles atrasaram, e patrão e que os peões foi lá á invernada da garapa dar uma olhada nas novilhas que estão chegadinhas para parir. Vocês também já podem ir para casa de vocês, já está escurecendo e os esposos de vocês já estão para chegar dos afazeres do dia a dia, vai ver as crianças, e tenham todas uma ótima noite de descanso, a não está faltando nada para vocês sinhás, passa lá e pega o leite e um pouco de creme na casinha de desnatar, e também pedi para o tio toe, pegar um frango para cada uma, vê lá com ele, parece que ele já ajeitou para vocês, vai com Deus até amanhã, pede ele pra ir com vocês até a entrada a vila. Boa noite vai com Deus. E nessa constância correr as vezes não parece ser tão real, para muitos porem, estes mesmos contestam teus próprios atos, pois vivi uma única loucura correndo e dizendo um monte de besteiras repetindo as mesmas loucuras, criticando e julgando todos e tudo, sem parar pra olhar a vida do outro, preocupa mais em cuidar dos outros do que de si mesmo, não admito loucura preocupo apenas com que faço ou deixo de fazer, e cada um tem seus direitos e deveres, iguais aos teus valores.

A noite chega beijando a vida com o brilho das estrelas , e na esteira tecida de bambu que envolve os fueiros do carro de boi, que e a carroceria do carro de boi a cabaça d’água permanece pendurada e os raios da noite vão adentrando devagarzinho por entre uma fresta e outra da esteira, beijando devagarzinho cada tabua de balsamo que e o assoalho do carro de boi, ultrapassando por entre as pequeninas frestas e beijando um, dois, três pontos da terra debaixo do carro d boi com carinho e muito afeto. E a noite segue adentrando pelos campos, no seio do rincão da vida, na vila e na vida de todos, a saudade daquele beijo roubado pulsa na alma, então o corpo embriaga a vida, na esquina da venda de baldrame alto a rapaziadinha, e começa a se reunir, e vai chegando de um a um dois a dois, três a três, e de repente a venda começa a ficar lotada de gente e repleta de vida conversas sai aqui e ali e o assunto vai aumentando assunto para todos os gostos, a venda e tipo um jornal diário lá na venda se sabe de tudo da vila e até de outras regiões, , a ribalta da saudade aumentando querendo desejando , aquele beijo a sedução que seduz o ser ,a sensatez na nudez do corpo sedutor da amada, que ama amar , e se entregar nos braços envolventes a vida, seduzido em cada mensagem da mulher amada, da alma gêmea que completa o seu mundo o pequeno Saracura ali, vivo, vibrante vivendo no pensamento , sonhando querendo , beijar a amada , no monte de amor de seu ser, caminha pelos trilhos do vilarejo , por entre as vassouras curraleiras , e na venda também vai adentrando a velha chica , sinhá menininha e dona Joaninha , juntas no berço da terra a poeira acalma sem a brisa que toca de um lado para o outro e na curva do tempo a brisa toca com amor e envolve a benção da bisa, que saracoteia de um lado para o outro da caixa d’água indo até o rabo do fogão de lenha preparando o jantar e coando o tradicional cafezinho noturno , torado no fogão de lenha e adoçado com açúcar mascavo. Sem pressa por entre as nuvens cruzando a linha visível e invisível do firmamento , os olhares procura um astro, um obvie , uma luz percorrendo a leveza da vida, encostado com as costas de encontro com as lascas de aroeira quase deitado com as duas mãos em formato de conchas sobre a dobra do joelho , olhando despreocupadamente a linha imaginaria em sua frente, um profundo e suave suspiro ecoa nó ser, Saracura sem pensar e sem entender ao certo seus sentimentos pela deslumbrante Peara, solta do seu canto uma palavra , senhorita, a senhorita Peara não está gorda, ela está muito elegante, com esse corpinho, ai todos que estão dentro da varanda da venda, volta os olhares para ele assentado no canto do comprido banco de aroeira , comendo um pedaço de bolo de fubá, e com uma xicara de café com leite na outra mão, de repente fica surpreso com seu próprio comentário e atitude, com um sorriso maroto por entre os lábios, diz e a noite esta bela e meus pensamentos voando alto na linha reta do horizonte, mais tudo bem vamos jogar umas duas ou três partidas de sinuca, e todos sorrindo tenta entender o que Saracura não consegue mais esconder de seus sentimentos e você está certo Saracura, mais o pai da sinhá Peara você conhece é bravo , cuidado, deixa pra lá, só estou dizendo besteira. Na esteira da balança da paixão , por variados e incontestáveis abraços , entrelaçados nos mesmos braços, e a sedução amando , amar a mesma paixão, acariciando a prenda amada , por entre os braços seduzindo o mesmo corpo, apaixonando a mesma alma, dentro do alfabeto inteiro , revelando cada secreto do corpo nu da amada, entre teus braços apenas em pensamentos, e Saracura não estou dizendo de vocês, mais sim de mim mesmo , por amar a mesma mulher a cada novo dia, em cada novo entardecer tenho a certeza de amar mais intensamente hoje do que ontem, com seus erros que são inúmeros e que apesar de ser casado com ela a mais de quarenta anos ainda me surpreendo com meus , e os defeitos dela , são inúmeros e é o que nos completa nesta sintonia de amar.

De repente , todos os olhares de dentro da venda contorcem , seguindo a linha visível muito bem nítida , caminhando pelos trilhos do vilarejo , um suspira daqui outro dali, sabe como e , um monte de gente reunida, e assim do nada a pessoa ,da qual o nome foi citado surgi assim no meio do nada, tanto sentido sem ninguém entender talvez o porquê de tantos porquês, o porquê de tamanha coincidência , lá vem ela pela noite adentro da vila , sinhá Peara sua mamãe do lado direito e dona Mocinha do outro , e a Peara no meio, que morena linda deslumbrante , chega à porta da venda e vai adentrando porta adentro, junto com sua mamãe e dona Mocinha atrás , sinhá Peara pede ao dono da venda um litro de querosene , dois dentes de alho, e um pedaço de fumo de rolo, Peara sorridente cumprimenta o pequeno Saracura , sentado gélido de sentimentos , sobre o comprido banco feito de casqueiro de aroeira no puro serno , boa noite Saracura, já está descansando pra amanhã cuidar da lida, sua mamãe e sinhá Peara e dona Mocinha, também saúda o pequeno Saracura, e a todos , pega a pequena compra e vai saindo porta a fora ao passar bem do lado do pequeno Saracura dona Mocinha sorri faceira e Peara deseja uma boa noite para Saracura. Saracura meio que abismado por alguns segundos, permanece sentado estático no comprido banco, a brisa sopra suave quente mais para Saracura parece que está se sentindo debaixo de um sol para mais de trinta e seis graus na sombra, a mente tenta desviar o olhar de um lado para o outro, buscando ocupar o espaço vazio se jogando em direção da mesa de bilhar , absolutamente nada consegui ocupar o grande espaço vazio da mente, e ai a turma vamos jogar umas duas partidas de vida, com um olhar penetrante na linha do horizonte, os lábios beijando a certeza da noite, em noites sem luar, a paixão seduzindo a vida, que se encontra na esquina da despedida.

A amada deita sobre a luz das estrelas, tomando um lindo banho de estrelas, apaixonada pelas poucas estrelas que brilha no firmamento, encontrando através da noite a paz, porem de repente um grito ecoa ao longe adentrando a noite pelos corredores da alma, sussurrando, buscando na linha imaginaria da mente as melhores e mais ardentes paixões na estrada da existência, os encantos e a magia já vividos pelos caminhos da vida. Porem essa insana razão vibra dentro dos sentimentos do pequeno Saracura, e os amigos responde vamos jogar umas duas partidas Saracura , mas hoje você está meio perdido no tempo, nada estou bem só um pouco cansado , e ainda e quinta feira , essa semana para mim está parecendo muito longa, não sei se e por que passei direto trabalhando deste a semana passada, e estou doido para que chegue depressa o sábado à tarde , para no domingo descansar um pouco, isso se eu não for no baile lá na capela de São Benedito , ver o pessoal dançar congada, mas vamos jogar um pouco, hoje tenho que deitar mais cedo, amanhã eu mais o seu Zinia, temos que pegar cedo os bois e colocar no carro de boi a tarefa e das boas , pois temos que buscar duas viagens de milho , lá na roça do seu toem na beira da roça do córrego do sossego , o dia vai ser bom. E ai começa a jogar um daqui outra dá uma tacada de lá e anoite segue teu curso natural, e de repente é hora de ir para casa sai um daqui outro dali e a venda vai acalmando e o pequeno Saracura caminha tranquilo , despreocupado pelos trilhos da vila no meio das vassouras curraleiras e dos cavalos pastando a grama boiadeira já molhada pelo orvalho do noite, chegando na casa de seus pais, entre pede a benção e vai direto deitar, a noite passa com um vendaval de pensamentos e sentimentos de paixão, mal prega o olho e o dia amanhece e hora de levantar e voltar para a luta do dia a dia. Nos caminhos da existência pulsa sempre estes instantes de vendavais, onde em algumas vezes a multidão distinta e imaginável não nos dizem absolutamente nada, aos olhos da paixão pela vida, sem perceber passa noites e noites sonhando sonhos importantes na noite, e ai dá um salto em teu próprio eixo, girando em 180 graus, sobre teu próprio eixo, sem desviar o olhar, sem deixar expressar o cansaço exposto no corpo, e se entusiasmar pelo sentido da vida e seguir adiante. Porem em silencio fitar o olhar na gigantesca muralha da existência e começar a galgar cada degrau com amor , olhar as nuvens começando a deslocar devagarzinho em direção do sul da montanha, caminho que a conduz a engolir toda muralha em nossa frente, que está sempre em movimento na mesma direção, de repente um suspiro um soluço, profundo acalma a alma e faz jus a existência , para seguir enfrente o sorriso e a paixão na benção suave por entre os lábios doce de mamãe e de papai, tenha um ótimo dia Saracura vai com Deus. Um tossido diante do portão feito de tabua de jatobá , bom dia seu Edgalhardo o Saracura já está pronto , já estou sim , já estou descendo pra começar a luta do dia a dia, vem pra dentro seu Zinia tomar uma xicara de café fresquinho , o Saracura já está pronto , e senhor Zinia vamos começar , mais um dia com a graça e as bênçãos de Deus , a roça do seu toem nos espera, enquanto o senhor toma o café , já vou indo descendo, vou levanto os bois pra calçar , tudo bem Saracura , bom dia já estou indo também , e pela ruazinha de terra batida iluminado pela luz da lua , sai ele em direção da entrada da porteira que dá aceso ao pasto do córrego dos patins , onde os bois de carro , está descansando lá do alto da montanha bem distante uma pequena linha imaginaria aos olhos, mostra que o astro rei já dá o ar de sua graça, dizendo sem palavras que a luz do sol não tarda muito a surgir , relógio secular do tempo, que ilumina o curso da vida sem adiantar e nem atrasar um segundo sequer, e segue sempre ultrapassando , rompendo a linha milenar da existência de todos os seres, pontilhando as horas e segundo na linha do universo, desejando a todos um bom dia , esplendido de boas energias positivas na existência.

Seu Zinia vai chegando ao curral e a boiada carreira também atrás dos bois assoviando lá vem o serelepe Saracura , seu Zinia com um cigarro de palha no canto da boca, conversa com o balão e o namoro, ajeita balão abre namoro, dá na hora de calçar uma junta daqui e outra até calçar a última junta diamante e arvoredo, e calçar no cabeçalho do carro de boi, e seu Zinia vamos apertar o passo da boiada, pois e Saracura , vamos com Deus adiante , pode abrir aa porteira , e ai saindo por dentro do comprido corredor que dá acesso ao pasto da volta pequena , lá na curva do pé de ipê amarelo , seu Zinia começa a conversar com o pequeno Saracura, já está tudo pronto , o caldeirão e a garrafa de café no embornal amarada no fueiro e a cabaça pra nos pegar a água fresquinha na mina você amarou no fueiro Saracura, sim senhor Zinia, e ele começa a cantar uma canção de amor, por entre um assobio e outro uma comprida melodia e fino som , corre e abre a porteira principal que dá acesso a estradinha e segura a porteira aberta até passar a boiada e a traseira do carro de boi de quarenta e dois balaios de milho, Saracura vem fechando a porteira e seu Zinia e Saracura segura o fueiro traseiro do carro e entre pra dentro do carro de boi.

Na porta principal da casa grande , sinhá Peara saracoteia de um lado pro outro, ajeitando as vasilhas do jantar na camela e seu pai seu Tião capataz, tossi um tossido comprido e fino, chama sua esposa dona Mocinha e começa a conversar, bem baixinho sobre sua menina, olha Mocinha parece que Peara, anda meia distraída , parece que está encantada com alguma coisa, será Sebastiao, creio que não, se não ela tinha me perguntado , mais ainda não me disse nada, vou dar uma indagada e vou conversar com ela, vou cuidar mais da nossa menina , tá bom Mocinha, vou ir pra lida do dia, neste instante aproxima tia Anatayla e seu Tião talvez , o senhor esteja certo , Peara anda mesmo e apaixonada , ela já tem dezoito anos, seu Tião, tempo das paixões e do amor, nós que somos adultos , já vivemos esta fase da vida, isso se eu não estiver enganada mas a muito tempo, em um tempo distante , já fui jovem e me apaixonei e vivi o meu grande amor. Assim como o senhor e a senhora Mocinha, só que nos que somos os pais , não aceitamos que nossas crianças cresça , queremos eles sempre debaixo de nossas asas neste instante, o Tião capataz , segurou bem firme as rédeas do alazão, nas mãos e perguntou a tia Anatayla, o que a senhora está querendo dizer, calma seu Sebastiao , a dona Mocinha mas o senhor não me perguntou nada , apenas estou dizendo o que vejo e sinto, pelos caminhos percorridos nos caminhos da minha existência, mas a dona Mocinha e nem o senhor não viu ainda, mas Peara está apaixonada mas nem o pretendente dela e nem tão pouco vocês dois que são pais dela , ainda não percebeu. O a senhora está dizendo tia Anatayla a senhora ainda não me disse nada, e dona Mocinha ainda não disse nada não, para a senhora comadre, não mesmo, mas veja só a senhora e o senhor Tião como pais dela já devia ter notado a mudança de comportamento de sua Moça , ela seja está com um corpo de mulher, mais vocês dois ainda está vendo ela como uma criança, e olha que vocês dois já são até avos , já tem netos mais tudo bem a menina de vocês virou moça e o corpo já e de mulher ,e está apaixonada só que , ai e só o tempo que vai mostrar pra ambos os olhares, ela não me disse nada, porém os olhos dela não me engana, e é muito linda a moça de vocês dois, seu Sebastiao e dona Mocinha e vocês dois estão de parabéns pela educação e o carinho com que vocês cria seus filhos e netos, se meus netos não fosse todos casados e uma ótima moça, para se casar e construir uma família e agora vou cuidar da vida. Mas espera tia Anatayla que história e essa que a tia está dizendo, calma Sebastiao deixa que eu vou conversar coma tia Anatayla , vai cuidar da lida, e depois a noite nós conversamos, meu veio, e neste instante o patrão , também aparece na soleira da janela da casa grande, Tião capataz passa as esporas no sovaco do alazão e sai em uma boa toada , na marcha do campolina puro sangue , tia Anatayla já está adentrando porta adentro da cozinha e dona Mocinha , começa a caminhar pelo trilho que conduz ao rego d’água , tia Anatayla vendo a cena pega um pouco de panela na mão e sai também em direção do rego d’água , caminha tranquila , porem com passos firme tocando de encontro a face meiga e angelical da mãe natureza.

No redemoinho do tempo , o vento toca cada balada na linha da existência , e os pês de manga abanando suas folhas, sacudindo seus galhos suavizando a manhã , espalhando no ar o perfume e o aroma inusitado de sua seiva, enaltecendo a vida e agradecendo ao criador pela própria criação, a criatura engrandecendo o criador, na curva distante o carro de boi, já curva a curva do córrego escuro, para descambar e aproximar da passagem da prainha , atravessar e entrar na palhada , onde irá carregar as espigas de milho ainda que está na palhada, no meio da roça, pois o mês de agosto já está concluindo e o setembro já bate à porta, querendo dizer que o mês que vem , já está chegando, e é hora de colocar o arado , a traia e transportar para a roça , e seu Zinia o senhor está certo, daqui a pouquinho , nós já estaremos e virando a terra para semear outra semente, no sei sagrado da mãe natureza. Neste apse de viver a reminiscência do amor, Tião capataz , cavalga de um lado para o outro , por entre os trilhos da invernada, procurando respostas dentro de si mesmo, querendo entender se sua menina Peara já tinha ultrapassado, a linha da infância e da adolescência , mesmo com seus netos já com doze treze anos de idade, e Peara era sua menina mais nova, ai parece que décadas e mais décadas, passaram, e ele não viu e nem tão pouco viveu, a grande pergunta , quem e o pretendente de Peara, da minha menina que ainda não foi lá em casa conversar comigo, e nem a mãe dela sabe de nada, logo , logo, tenho que conversar com Mocinha ela e que e mãe tinha que saber, tem a obrigação de saber , com que a nossa menina está namorando uai.

E seu Zinia a vida e mesmo uma arte, magica, única de ser vivida, cada segundo, encontrando com a paz e a felicidade, mesmo nas horas mais banais do ser, quanto tudo estiver errado, sorrir faz bem pra alma, e acalma o corpo, dessextressar a vida, e nos dá jus ao modo de ser e de viver de cada ser, que vive e emana o amor, pelos rincões deste universo. E meu amigo sei que posso te chamar somente de amigos, pois pode ser meu filho, mas vejo que você estes dias , parece que viu passarinho verde, ou eu estou engando, mas creio eu que não , e a vida Saracura caminho por ai procurando encontrar certas razoes, mas quanto a encontramos as coisas parece , meio que complicadas, mas não se preocupe, na linha da existência da vida, nada e por acaso, ou mera coincidência, pelo menos na história real e concreta do tempo, todas as linhas vira e mexe entra na mesma junção , pelos caminhos da existência, não por acaso, que amamos e vivemos no apse do existir, sempre nos encontramos , depois daquela curva , nem que seja a mais distante a vislumbrar , beleza em sonhos e desejamos em nossos sonhos secretos, e pode acreditar irá acontecer. E nesta estrada percorrendo os caminhos da existência as vezes , pensava estar correndo contra a linha do meu próprio tempo, e entreguei como muito prazer pelos trilhos da vida, entre de dezenas de milhares de andanças , muitas contra danças, e versos de carinhos e sedução , seduzindo alguma canção, vivendo além da razão para muitos, porem na melhor de minha razão e emoção, vaguei até encontrar a minha amada, , minha eterna namorada, eterna amante, magica , encantada, sedutora, a melhor mulher deste universo inteiro, para este velho , já cansado, porem eterno jovem aprendiz do tempo, tentando aprender com os outros , um pouquinho mais, de viver e ser feliz dentro desta arte magica e encantada da vida, que e apenas viver, até mesmo quando todos pensam e acham que não tenho nem uma razão, e por mais irracional em eu me encontro, aceitar que sou humano , e estou totalmente errado garoto, pois não sou ninguém menos que um ser em busca de aprender, a viver o simples e delicado da vida, com carinho e admiração , por aquilo que faço , até mesmo meus erros grotescos e normais do cotidiano no curso do meu dia.

Mas você Saracura e um bom rapaz , muito dedicado no que faz e tem tudo pra ser um grande homem e muito ótimo pai de família, e bom esposo, não tenho nem uma filha solteira, mas si tivesse você Saracura, estava entre aqueles que aceitaria ter como genro, dentro do meu conceito de ser, você e um bom homem e com muita responsabilidade, que isso seu Zinia, não vive nada da vida ainda , e quero sempre aprender mais um pouco, buscar na incandescência do corpo, de uma donzela o brilho de sua alma, e no clamor feminino de sua alma, amar a beleza escultural do corpo feminino , esculpido pelas mãos magicas e infinitamente, magicas do Criador, e na condescendia da existência encontrar face a face, com rainha , que seduz meu ser, meu caminho dentro da estrada da minha existência humana, amar a mesma mulher como se estivesse a conhecido ela a pouco, a primeira vez até mesmo depois, que viver com ela e comer mais de um quilo de sal juntos, ainda sim ser seduzido por ela , todos as , todas as tardes. Na linha da minha curta e degradante, filosofia sou um péssimo filosofo, mas gosto de escrever e de ler os meus poucos rabiscos, que rabisco mesmo não tendo muito tempo, sempre tiro um pouquinho do meu tempo, no domingo à tarde, para escrever e ler um pouco, quero sempre, aprender com os livros e colocar em pratica em meu dia a dia, pelos caminhos da existência.

Pois é não posso afirmar e nem tão pouco negar, mas você está e apaixonado por ela e também creio que ela está apaixonada por você Saracura, o que e isto seu Zinia lá vem o senhor querendo colocar palavras em minha boca, ou quer mesmo e tentar adivinhar essas coisas, que os outros dizem que o senhor sabe, que é adivinhar as coisas, pelo que conheço o senhor , o senhor não e magico e nem tão pouco adivinho, estamos falando de outra coisa, , e lá vem o senhor querer saber coisas que nem eu sei si sinto, e nem sei se estou sentindo , é que o senhor está dizendo. Que isso Saracura não estou dizendo nada demais, nem tão pouco querendo colocar palavras na tua boca, estas palavras está estampada em teu rosto, na sua cara, só não vê que não ti conhece, e seu pai estava me perguntando se seu sabia de alguma coisa , entre você e certa moça ai, mas não disse nada , essa hora e você e ela que tem de responder com atitudes, se é que você está gostando dela mesmo, e botar as atitudes em dia, acho melhor você pensar e decidir , por que a mãe dela, e também o pai dela em breve vão desconfiar , mas e você que tem que tomar a atitude junto com ela, conversar se e que você está entendendo este nosso assunto, agora as pessoas acham que eu sei adivinhar alguma coisa, mais não sei nada não, nem sei escrever um nome direito, não tive tempo pra ir à escola.

Pois é senhor Zinia, a vida as vezes parece nos pregar uma peça, uma virgula, uma pausa, em nosso quebra cabeça, e por mais que buscamos ema solução exata, para certa aritmética as vezes não encontramos a solução concreta. A minha bisa sempre me diz que nas adversidades do caminho da existência, e que encontramos melhor com nós mesmos. As vezes até acredito, e sinto que ela está correta, tem horas que não parece loucura aprender com os erros, mas quando acertamos e tão bom, só que esquecemos tão rápido, e quando lembramos e de veze ou outra, sei por isso que acho, que a minha bisa está certa, e nestes momentos onde a incerteza aperta no peito. Mas tudo bem tem horas que acho, que não é o meu caso, pelo menos é o que penso e vejo, só que ainda não encontrei as palavras certas para dizer alguma coisa, neste sentido para a minha alma gêmea ou talvez pode ser outra. Ando as vezes de um lado para o outro, procurando uma saída, querendo entender muitas coisas ao mesmo tempo, as vezes e isso que pode atrapalhar a estrada da existência, porem tem em meu ser a alegria de estar sempre encontrando dentro do peito a medida exata de meu sorriso as vezes até mesmo amarelo, pelo prazer que embriaga e entontece meu ser, minha alma na caminhada de meus passos pelos caminhos da existência , olhando e escutando o som do vai e vem , pelas curvas tortas retas da vida, não sei quase nada desta vida, e busco viver o hoje com prazer em cada momento, sabendo que o melhor momento e este de agora, e o vindouro com certeza e bem melhor, saudade para apenas o nada, de que de nada eu sei, senhor Zinia, e me encontrar, entender ao certo de encontro com a magia , magica da vida, encantando a própria vida, na leveza de viver bem o encanto constrito em cada segundo que ficou em nosso passado, saudade palavra que encanta a leveza da vida, vivendo cada segundo da vida pelos caminhos da existência, deixando rasto nítidos tanto jus e sentindo a vida, até mesmo nas horas mais banais, se existi saudades do ontem , é por eu que foi vivido com dor ou tristeza , é sempre será vivido e lembrado com muito amor e prazer, seja os ótimos momentos ou os piores. Posso não ser quem eu queria ser hoje aos olhos de muitos, porem para mim estou em meu melhor momento da minha existência, vivo com prazer e muito carinho até mesmo as minhas dúvidas e minhas indecisões que são milhares em meu ser, em minha mente, na minha vida, amando na linha da esperança, acreditando que o próximo instante, sempre acreditando que sou capaz de ser feliz, sendo humilde em meus atos , sem deixar o egoísmo de meu ser , vencer todas as batalhas do caminho, e conseguir de vez ou outra um impactozinho de vez enquanto não faz mal, me senhor Zinia. É Saracura você está mesmo apaixonado , pela esplendida filosofia da vida, apesar de que nem sei se estou filosofando, fasta namoro vem cá balão , vamos pôr o carro de boi para cantar , pelas curvas da estrada que o dia já vai alto , e ainda temos que voltar aqui hoje , Rochão , peixão, segura arvoredo, canário e curió, vamos embora Saracura a estrada e longa hoje, e o dia está propicio para carrear canta alto e forte turbinado , o eixo de balsamo apaixonado, pela estrada carreira , lá a curva surgi a seriema com seu cantar encantado do mês de agosto, avisando que o setembro , já está quase batendo a porta, sua paixão a essa hora já acabou de lavar a louca no rego d’água da fazenda, e já está com certeza retornando para a casa grande, com a camela feita de tamboril na cabeça, com a louca toda lavada e limpinha.

O que foi senhor Zinia, nada demais Saracura, mas só você ainda não entendeu que seus sentimentos pela sinhá Peara , e real e parece ser bem verdadeiro, vejo em teus olhos , está paixão , sei que você é um bom rapaz, e que vive por ai se misturando com uma e outra e as vezes , a vida nos prega certas armadilhas e amaras , que nos leva para outros caminhos , onde o caminho da existência é o melhor , talvez o seja mesmo, o nosso pior inimigo e buscamos fazer diferente, do que temos que fazer, mas na hora certa vemos o que estamos fazendo, porém as atitudes no instante certo, é o melhor remédio para as nossas dores da alma. Na linha da existência existi um mundo, e dentro deste mundo, vários mundos se completa amando em cada detalhe a nudez de uma vida, nos retos ou tortos caminho deste mesmo mundo, em busca de encontrar a melhor estrada , a linha perfeita onde o imperfeito se torna completo e certo, até mesmo nos erros de uma vida inteira , existi aprendizado , vaguei por esta vida em busca de aprender e o que mais sei , e que não sei quase nada, e vivo aprendendo com o tempo, já fui rui, já fui mendigo , em palácios repletos de luzes dourados e reluzentes, adornados de diamantes e esmeraldas já sentei na mesa e do banquete dos deuses foi convido de honra muitas vezes na vida, de vez enquanto encontrei-me escondido preso nas masmorras , onde a luz do sol não pode chegar, por razão logica, tive que ficar por algum tempo, e mesmo tempo dentro deste nada, que te nada sei, pois nos caminhos que que meus pés tocam ,sempre são escolhidos por mim mesmo, viver e uma arte magica, encantada, denominada existir, as vezes as pessoas questiona suas escolhas, porem na hora exata , tanto do erro, quanto do acerto, elas são feitas por nós mesmos, meu jovem, não sei de nada e não gosto de questionar meus erros, pois são eles que muito me fortalece, e me impulsiona para seguir em frente querendo e sentindo que a próxima curva é sempre a melhor, mesmos se eu errar ela está sempre lá, e será a melhor não adianta questionar , minha escolha amo a mulher que tenho lá em casa e os filhos maravilhosos que ela me proporcionou a dê-los juntamente com ela, que são alguns e também todos os que eu conheço nesta vida, amigos tenho alguns poucos , e também não desejo com mesmo ensejo o mal, para aqueles que não me tem como amigo, a mesma dor que eles me causa sempre desejo , a melhor compreensão e a paz para com eles todos , de coração sincero e sem maldade alguma , não tenho direito de odiar ninguém, e gosto da humanidade em um todo, não tenho e não vim a este mundo , para odiar ninguém. Mas você sabe a vida nos prega algumas surpresas e secretos , que por mais que nós confunde , em vários pontos da vida, por onde nos mesmos as vezes nem queremos passar, mesmo assim vamos seguindo nossos caminhos, amando a leveza contida na estrada da existência, amando a amada vida, que por mais sem sentido que ela possa parecer aos nossos próprios olhos, sempre faz sentido viver com prazer as nossas dores e tristezas, ando devagar pois em muitas vezes a pressa e inimiga da perfeição, mas tem horas que temos que ser ágeis e agirmos rápidos, se não o tempo passa ai nós ficamos a ver navio em pleno deserto de nossa própria alma, perdidos na praia deserta , e ai poso lhe disser doe um pouco , só que não e o fim e nem me arrependo de nada que fiz, tanto o que fez certo como também em meus milhares de bilhões de erros são meus , olha Saracura o sol já está alto, já pegamos a reta das laranjeiras , pode entrar na traseira do carro de boi, e dar uma merendada , se você quiser agora o balão e o namoro não sai da estrada , eles conhecem bem esta estrada.

E senhor Zinia, mais agora vou só tomar um gole de agua fresquinha, hoje o meu tira jejum foi dos bons, a mamãe fez um aquentado e fritou um ovo, ainda não estou com fone não, e você quem sabe de seu estomago, pio senhor Zinia, a minha bisa sempre me diz, que um homem não pode ser refém do seu próprio estomago. E Saracura , sua bisa tem muita sabedoria, e tem em seus passos pelos caminhos da existência, um longo currículo e sabe buscar em sua fonte secreta, os dígitos para viver em cada instante de prazer, na estrada da existência, é que vamos aprendendo um pouco aqui e ali, no fim de cada dia mais erramos do que acertamos, porem tudo vale na escola da vida humana, aprendemos praticando , mas como estava a lhe dizer a vida nos ensina até mesmo a amar a pessoa oposta um ao outro, e é neste apse que vejo seus sentimentos pela sua meiga morena, morena não, mulata e muito elegante a moça que você está apaixonado por ela Saracura. Que isso senhor Zinia, o senhor está enganado não e o que o senhor está pensando não, acho que ano estamos falando da mesma coisa, amo sim a minha vida e as coisa que faço, mas me prender em um rabo de saia , ainda não consigo pensar que a minha hora chegou, e o que os meus olhos, as vezes tentam me denunciar aos olhares da vida, me sinto bem , parece que ano estou neste exato momento apaixonado por nem uma mulher, por mais que para o senhor e para o meu coração e meus sentimentos não dá para disfarçar o olhar com que meus olhos ver aquela mulata lá da fazenda, mais o senhor sabe que já fui e sempre vou pra toda banda ao bailes , e já estive estes dias até lá na casa do senhor Juquinha e até conhece uma linda dama , no fim de semana passada e estou pretendendo ir lá do outro lado da estação este final de semana, na festa da capelinha na beira do córrego do sono, lá sempre tem uma morena lá das bandas de Goiás. É amo muito esta minha vida de solteiro , hoje posso estar aqui amanhã ali e assim a vida vai passando e os caminhos vão se cruzando nas esquinas e mais esquinas, na encruzilhada da existência, tem vezes que o passeio e ótimo, outras vezes nem tanto, mas tudo vale a pena , o bom da vida pra mim , e rir dos tombos e levantar sempre com prazer de ser humano, e sentir-me amando assim mesmo , sem pensar em enfiar a cara mas coisas loucas do prazer momentâneo de apenas alguns instantes ou momentos somente , e nada mais, mas sim embriagar em uma boa aventura atrás de um belo rabo de saia e um pra de olhos, mesmo que seja somente para uma noite de prazer, ou apenas alguns instantes saciar o corpo e seduzir a vida, como quanto me aventurava nas escondidas do caminho com uma certa fulana comprometida , o senhor sabe de quem estou dizendo senhor Zinia, tempo bom e muito perigoso ao mesmo tempo, mais agora graças a Deus, ela foi embora para bem distante mas as aventuras eram muito apetitosas, porém muito perigosas também, se fosse hoje creio que não me atreveria em arriscar tanto naquelas escapadas noturnas , mas tudo bem , foi vividas por mim mesmo e tenho agora , tão somente como experiência que valeu a pena correr todos os riscos , todos os perigos, que e pra eu também tomar muito cuidado e não me atrever em entra em outra daquelas, pois tive muita sorte de sair sem ferir ou ferir alguém, apenas feri corações , e são cicatrizes que e difícil de se esquecer, e não pode ser tocatas , pois a ferida pode voltar a sangra , ai não sei se terá jeito de estancar o sangramento, certas feridas não cicatrizam. E Saracura tuas palavras, pode até tentar não denunciar o que você está sentindo, mas tua mente dita e edita o que sua alma procura, e nas certezas e incertezas na linha da existência também já atravessei oceanos, lagos, mares revoltos, deserto escaldante, rios, riachos, ribeirões, córregos, rego d’água, planícies verdejantes, em diversas e variadas correntezas da vida tentei navegar, porém quanto encontrei frente a frente com meus olhos, a fecha do cupido, foi bem mais forte do que eu , e hoje vivo a mais completa e mais bem sucedida aventura de minha juventude que já se vai distante dos meus olhos, lá atrás da corcova distante da montanha em minha mente, porem neste instante a sensatez de minha existência , abriu a mente para seguir os planos e os passos da existência , sendo a guardiã dos passos deste coração, sedento de paixão pela alma feminina da mulher que eu amo, e que veio a este mundo para ser a meretriz da minha história, a rainha de meus dias e noites, tanto na razão como também nas loucuras irreais da existência humana, amar a beleza contrita não somente no corpo, mas sim na alma que emana a mais perfeita poesia na essência real de teu corpo, enaltecendo a grandeza de ir e de vir do seu corpo, compassadamente compassando seus passos e conduzindo os caminhos retos da existência, desfilando a escultura milenar no mais belo exemplar par de pernas que meus olhos já viram, em um bailar que embriaga a minha alma, seduz meu corpo e satisfaz a essência de minha alma. Esse teu jeito de descrever a leveza , contrita na arte da existência , trilhando caminhos e mais caminhos pelas linhas íngreme do tempo, muito me eleva a grandeza de ser e impulsiona os passo tortos e cansados as vezes para seguir buscando pisar na próxima curva da existência , buscando apenas contradizer a mim mesmo, dentro das razoes expressas na minha loucura, que em muitas vezes parece simples e fácil de ser e de fazer, praticar com palavras a estrada do outro, parece mera leveza , expressar as palavras, mais expressar com palavras o íntimo do ser, ai quero ver com que peso expressa as mesmas palavras, quando o Juiz e Psicólogo e tua própria consciência , expressando as lagrimas que não rolaram na face, o beijo que não foi e nem tão pouco teve a audácia de tentar rouba-lo, deitar e descansar o corpo sem questionar o dia ou a noite passada, em algumas luas minguantes distantes, projetar o próximo luar dourado quanto a lua está perto de entrar em teu ciclo maior. Exemplificar e textualizar os passos do próximo, pode parecer tarefa árdua, porém não se preocupe com o que os outros querem e nem tão pouco tenta desvendar nos seus passos, em teus secretos ocultos da mente da amada, talvez seja este o meu melhor jeito de viver e de amar a mulher que amo. Compreendo que ela contém momentos de dores e angustias banais, em horas tão reais de ser da existência, onde a lagrima prende e faz um pit stop no peito, apenas um soluço discreto tenta disfarça a dor que pulsa e embriaga no silencio de seu corpo, refletindo a dor da alma, cansada e em algumas vezes até mesmo ausente de si mesma, querendo apenas encontrar com meus braços exaustos , apenas uma fago, um sorriso de meus lábios, um carinho , um cafuné , sem quere cobrar absolutamente nada em troca, doando amor, amar e tocar apenas um togue de agradecimento por estar ao teu lado. Loucura contida na minha razão possa expressar totalmente o oposto do que realmente, penso e sinto pela minha amada, adorada santa, que jaz ao um lado, a um bom tempo, sentir as tristezas e as alegrias de viver nos compadecendo um do outro, em nossos afagos e beijos molhados, quanto estamos juntos durante todo o curso de nosso dia juntos, compartilhando as delicias e prazeres de viver cada segundo junto, nesta arte de amar os caminhos da existência humana. Na linha da vida, existi muitas encruzilhadas e também alguns desvios, meu jovem amo o desconhecido , parece meio anormal ou imatura sei lá, mas quem disse que sabe muito, nada se sabe, caminhar com ardor, pode até ser o maior secreto , contrito no ser, mas na linha imaginaria de minha existência existi vários amores, paixões, seduções , e também por que não , já fui seduzido por alguma pequena por ai, porem amo a única e exclusiva dama , a mamãe de meus bebes , das minhas crianças, apesar de já ter três netos e dois deles , até já estarem tendo o direito de ir para a escola rural da nossa cidade, buscando aprender a ler e escrever o nosso alfabeto.

Pois é Saracura, você aí querendo dizer de sua paixão e eu lhe interrompendo com meus amores passados, minhas paixões avassaladoras e minha má sedução, por seduzir apenas a mim mesmo, parece irracional na linha da existência, querer tudo e não ter nada, não amar e não ser amado, desejar e ser desejado. Não senhor Zinia, o senhor está certo a vida nos ensina, e é caminhando mesmo que aprendemos com os nossos erros e amando, todas as razoes e loucuras por que não, pois jamais poderemos esquecer de que para ganhar temos que aprender a perder: por que não. A vida e uma escola em que tudo se aprende, e não é esta a lição maior, segundo minha bisavó, não está escrito nos livros de história, com letras bem visíveis em papel dourado, mais sim vivendo, aceitando com muito amor os erros, contidos nos trilhos e nas encruzilhadas da existência, existindo com prazer , mostrando o lado imperfeito , o pátio feio do ser humano, abraçando o prazer por acordar a cada instante, beijando a poeira fina da estrada, denominada existência , caminhar não e apenas levantar cedo, e sair em direção de seus afazeres e fazer tudo certinho, mais sim contabilizar cada segundo com amor e muito prazer pela vida. Neste instante por ser o dono de toda razão. Mais também posso perder ao mesmo tempo, todo direito de amar a vida, a minha própria existência humana, pode fundir-se pelos ralos tempo, me deixando a espreita da vida, dentro do ciclo da minha razão e emoção. Voar além de mim mesmo , sentir o prazer nas asas da vida, em um voo , soberano nos altos Alpes da vida, ver a estrada lá do alto, saborear o momento mesmo sabendo que és único e pode não se repetir , ou até mesmo ser rotineiro, porem único, dê repente as correntes de ar pode começar a se contorcer ao contrario na linha invisível do tempo, e nos avisa que já e hora de mudar o curso, seguir na direção oposta as vezes é preciso, querer entender a leveza do vento, para seguir em frente em outras vezes é se jogar sem medo de estar certo ou errado, não ter medo dos próprios medos, seguir de cabeça erguida em qualquer situação , sem dar muito tino , até mesmo para o estamos vivendo no momento.

Sei que dentro de mim, sinto algo estranho uma dor no peito, mais e muito prazerosa as vezes a saudade também diz algo, porém ainda não sei de que é nem por que, só sei que sinto um aperto danado no peito, um acalanto na alma, uma pergunta que repeti todos os instantes, o prazer contido no ser refleti algumas vezes no curso do tempo, os pensamentos voam para bem distante, muito além de mim mesmo, transportando em sonhos e realidade a mística existência, deste andarilho do tempo, que tenta apenas cultivar , uma flor no jardim secreto, semear a semente no canteiro principal , de entrada na primeira de derradeira fila , regar toda manhã e seguir enfrente, esperando com carinho que ela brote , cresça e de muitas flores, apenas . Andar por aí sem medo de errar, pois errar e humano, divino e digno de ser reconhecido por quem errou, coisa que em muitas vezes não o faço, talvez pela indiferença de minha parte mesma, ou por não achar a tal altura de ser, um ser que busca apenas reconhecer o medo de amar, que pulsa no caminho, na linha imaginaria da existência humano. É senhor Zinia posso estar falando besteira pois sei que em uma época vil, quando o senhor era ainda criança e mal teve tempo de sentar em um canto e ver uma figura, olhar um livro, uma revista de ira uma sala de aula, apesar do que pelo pouco que sei, não e nas salas de aulas que esta os grandes mestres e doutores da vida. Não Saracura, você não está sendo insensato e nem tão pouco vulgar, você está certo, a vida é um eterno aprendizado e viver a mística vida para mim tem que ter acertos e erros, posso estar passando por errado agora, e acertar agora mesmo, por que não, amar a razão e a emoção, caminhos que nós conduzimos ao imenso aprendizado da existência humana, ser feliz, andar por aí, sem esquecer e nem tão pouco estar sempre preocupado, demais com o relógio do tempo, cumprir com o dever faz parte de todo nosso aprendizado, não me queixo de tudo que fiz na vida, pelos outros ou também por impulso meu mesmo, querendo vencer e ser feliz , sem entender que ser feliz é viver as pequenas conquistas , é saborear os grandes prazeres da vida, andar além de nós mesmo conquistando , antes mesmo de querer conquistar alguém ou alguma coisa além de nos. Quero sempre a surpresa de um novo , hoje sei que sou apenas um aluno , assustado no primeiro dia de aula, olhando para todos os lados, procurando claro o colo confortável e amado de mamãe e papai, querendo não voltar mais, por indiferença , insegurança que toda criança senti, quando os caminhos da vida, começa a ditar a linha da existência, que temos que percorrer a estrada , sem estar sempre do lado dos braços carinhosos e agarrados nas mãos seguras de nossos pais, que muito nos ensina , estando distante de nós, não sou nem um filosofo e nem prendendo ser, o que não posso ser, busco vencer e ensinar para os meus bebes, o que acho certo e tento viver na estrada da minha existência, errando por que não, pois sou humano e sei que os erros e o caminho de meu aprendizado, quero acertar e claro de vez ou outra e muito, mais nem tudo que procuro ensinar pro meus filhos e o certo, eu sei , porem o meu dever , meu compromisso de pai e mostrar os dois caminhos, o que e certo e o errado, é ai percorrer para eles mesmo, sabendo compreendendo que o caminhar e deles, eu não posso caminhar por eles. Sabe busco aprender com os conselhos e nas atitudes de meus pais e avos que oscila muito com as palavras, porem tem seus direitos e deveres que eles busca cumprir todos os dias, ensinando para os outros os passos certos e também os errados da vida, correr não e tão somente ser o mais veloz , mais sim saber seguir em frente até mesmo nas horas em que a razão nos diz de nossa própria razão, questionando o certo e o errado da vida, somos seres humanos evolutivos em busca de um caminho, por que já percorremos alguns trilhos na estrada da existência, nada sabemos, pois somos apenas aprendizes deste tempo, e um dia nos encontremos com nos mesmo, sorrindo e chorando o que fizemos de certo e de errado, o viver em si e maravilhoso e magico, encantado , exuberante , esplendido, tanto que encanta e fascina os olhos humanos da própria alma, que emana a grandeza da vida , amo amar a mesma mulher todos os dias e noites, amar a mim mesmo compreendendo que mais erro do que acerto pelos caminho da vida Saracura. Pois é senhor Zinia posso as vezes não ser o melhor para muitos e até mesmo o pior de todos os partidos, porem meus olhos vislumbra a beleza que encanta a magia contrita na alma de uma pequena , não sei ao certo, se serei o dono de seus sentimentos de amor, mais sonhar não custa nada, mas os nossos sonhos são alimentos para nossos passos, nossos caminhos , nossa existência, para seguir em frente é preciso sonhar, alimentar a alma e conduzir a grandeza do corpo reto, na linha imaginaria da existência, trilhando os caminhos na estrada denominada vida. A estrada do tempo, existir e amar a grandeza do ser , sendo capaz de amar a si mesmo primeiro, e pelo pouco que conheço o senhor, sinto que és feliz e não me invejo em vê-lo feliz todo dia, me dá prazer de trabalhar , estar ao seu lado na luta de cada dia, por mais que acordo cansado, querendo ficar quieto na cama, nessas horas aparece o lado durão do senhor, mas ai é que me dá força, para levantar e seguir em frente buscando chegar na hora certa, no trabalho com prazer nos meus afazeres do dia a dia, como mandar os bois no arado, guiar o balão e o namoro, no caminho certo , abrir cada porteira ou colchete com prazer . Sabe senhor Zinia ,ás vezes me encontro fazendo coisas , que antes não gostava muito de fazer, e o pior fazendo com prazer , pelo que faço, antes de conhecer o senhor era meio marrento , sempre questionava alguma coisa, não que não questiono sempre, sim sempre questiono o que acho que não está certo para mim, e até acho certo ter o dever de questionar, é meu direito de expor o que penso , nem que seja tão somente para mim mesmo, pode ser até o mesmo o errado para mim mesmo, daqui a pouco por que não. E o errado de agora pode ser o certo , de amanhã, mas tudo bem deixa pra lá , este meu jeito de ser e buscar nestes entreames de meu caminho ser melhor, aprender errando sempre, porem querendo errar diferente , pois para mim errar tem que ser notório e humano aos olhos, sou tipo São Tome, só acredito vendo, isso tem horas que é bom, mas também tem seu lado ruim, como se diz e uma faça de dois cumes, , os dois lados de mesma moeda, tudo bem e viver , mas deixa pra lá , tenho que cuidar de mim , seguir em frente , vou abrir a porteira já estamos chegando na encruzilhada que dá acesso , para a descida da fazenda e a casa grande já dá pra ver cá de cima, o telhado de cima do carro de boi, temos que descarregar e retornar lá na roça da prainha.

E Saracura as coisas são assim mesmo, e seus olhos deslumbra a beleza de sua paixão, vai lá abrir a porteira, mais pensa também em abrir os sentimentos que tu sentes pela senhorita Sinhá peara, a senhor Zinia deixa para lá, depois falamos deste assunto pode ser, um pouco demorado e a porteira já está chegando e a boiada tem que atravessar para seguirmos e descarregar o melhor e ainda voltarmos a roça. tudo bem meu rapaz, vamos descer a descida da fazenda, cuidado com a curva lá naquele buraco, toma conto com carinho da junta de boi da guia , e pode ir descendo na frente do balão e do namoro, sua princesa já deve estar, à espreita escutando o cantar do carro de boi apaixonado, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk,com aquele sorriso entre os lábios , e ai ambos desce da traseira do carro de boi, e cada um pega seu destino , Saracura corre pra abrir a porteira , e o senhor Zinia acende o palheiro no canto da boca e passa por lado esquerdo da boiada com balão e o namoro, Rochão e rochedo, canário e curió, alaranjo e peixão , diamante e arvoredo, segura, e o curso do dia seguindo teu curso . Andando mais um pouco à frente da boiada carreira, guiando a junta de boi da guia balão e namoro, Saracura cruza com o senhor Zé piora saúda um ao outro e cada um segui seu destino, Saracura na frente da junta da guia do carro de boi carregado de milho, Zé piora em um bom trote sobre o lombo do corisco segui sua direção, sentido contrário pelo jeito, ´ia para a invernada da estiva.

E, tem horas que o ser chora, sem entender o porquê, de estar aqui ou ali, e no cavalgar dos passos na estrada da existência, cada um segui os trilhos da estrada, sentindo seu caminho na palma dos próprios pés, uns correndo, outros quase parando, alguns encostado na curva da estrada, esperando o eu, não sei, e nem poderei saber, o porquê de tantos porquês, na linha reta, angular, horizontal transversal ou até mesmo na lateral da vida. Segura alaranjo, peixão , diamante , curió, firma o passo balão e namoro, nisso já estão descendo na passagem do córrego dos patins, para subir a pequena subidinha na pequena cava na saída do córrego e começar daí uns cem metros a entrar pelos currais da fazenda, na porta da casa velha aparece seu Tião com o palheiro entre os dedos , segurando a palha na mão esquerda , tosse calmo e cumprimentando o pequeno Saracura dirige também o salva ao senhor Zinia, bom dia vocês dois, estão andando cedo ainda não acabei de desnatar o leite , e já estão rabeando o turbo , o possante com seus dez bois de carro na porteira do paiol senhor Zinia, o dia hoje pelo jeito vai ser daqueles bons, bom dia seu Tião, e o dia está ótimo , a manha agradável e o cheiro da relva já se foi, pela manhã as várzeas e as baixadas , estava todas repletas de sereno, o orvalho da madrugada, beijando a terra alimentando as raízes de toda relva, parece meio anormal pra essa época do ano, mas já está nos avisando que em breve a chuva começa a cair sobre a terra, os cupins também já está molhado, a natureza começa a mudar no tom certo , e a pouco já temos que estar com a terra tombada , para receber em teu seio sagrado a semente, mas o senhor não está atrasado em seus afazeres seu Tião , talvez hoje o dia está sendo melhor para nós , e o dia começou um pouco mais cedo pra mim e por Saracura, rabeando o cantante na porteira do paiol, fasta diamante e arvoredo, segura balão ouuuuuuua, ta bom Saracura , vamos descarregar esta viagem para voltar lá na prainha na roça e ver se conseguimos chegar mais cedo hoje , sabe como e , a luta e boa , e o dia ainda tem muito a nos ensinar neste dia impar da vida, então vamos jogar as espigas de milho no monte da porta do paiol, calma vamos tomar um copo com agua fresquinha , para refrescar a garganta, descarregar e rápido, vamos ver se damos três viagens de milho hoje Saracura, na curva da vida tudo e belo, amar a rispidez as vezes , pode nos ensinar muito, mais do que a loucura da imagem que nos encanta no primeiro olhar, sem entender o tal do porquê. Ai vem aproximando do carro de boi seu Tião, acendendo o palheiro com o isqueiro de dois fosseis movido a querosene e duas pedras, com tampa de alumínio e seu Zinia a vida, é esta até de sermos seres em desenvolvimento sempre, desenvolver e essencial para sermos mais feliz todos os dias, que não são iguais jamais, todos os dias são diferentes em um dia podemos ser quase perfeito e no outro fazermos as mesmas coisas, e sermos tudo oposto do que fizemos ontem.

Enquanto a prosa flui, na varanda da cozinha entre as secretarias da casa grande, a filha do patrão dedilha sua suave e mansa voz, dizendo da vida das aventuras e das coisas da capital, da cidade grande, não e mês de férias o que será que a filha do patrão, veio fazer na fazenda, não senhor Zinia a sinhazinha veio passear por três dias apenas, chegou hoje bem cedinho , no primeiro trem, lá na estação e eu fui buscar a sinhazinha na carroça, pela manhã bem cedo, já estava na estação, o trem estava lotado e tinha muita gente na estação, indo para Goiás, até o Zé da fornada estava lá e me disse que estava indo pra Goiás, ver uns parentes dele, assustei quanto vi ele lá, pois não vejo ele ir nem na venda, compra o fumo do cigarro, o seu Tião já vi dizer mesmo que ele tem um irmão e uma Irmã, lá para estes fundos de Goiás, e a cunhada dele não está muito boa de saúde, teve ser , este o motivo da viagem, com certeza ela não deve estar muito bem mesmo, minha patroa me disse que esteve lá na casa dele a uns três dias atrás , e a dona Chica tinha conversado com ela sobre a saúde da cunhada. É senhor Zinia conversei com seu Zé da fornada lá um pouco, pois quando cheguei na estação ele a família já estava, andou cedo a família, pois cheguei lá na estação e tive que esperar o trem uma hora, aí ele me disse essa mesma conversa que estamos falando, agora a sinhazinha veio ver os pais dela, assim ela me disse, que no fim do ano vai vir morar aqui, será compadre teve estar cansada da cidade grande, e aqui os pais dela tem tudo e pode dar mais conforto e segurança para ela. É compadre a prosa está boa, mas vou cuidar de ajudar o Saracura , acabar de descarregar o milho do carro de boi, ainda temos que voltar lá na roça e ver se chegamos aqui bem cedo, pra darmos mais outra viagem , hoje mesmo vamos ver se conseguimos dar três viagens boas , vai sim seu Zinia tá cedo e vocês já está acabando de descarregar a primeira viagem de milho, e se bem conheço ocês dois vai e virar a junta de guia e cair na estrada e pegar o sentido da roça de novo, e seu Tião vamos sim , a semana que vem queremos colocar a traia no carro de boi e partir para começar a virar a terra temos uns dois planos de terra para arar. Na lida do seu dia a dia sinhá Peara, cantando versos e mais versos , sorrindo feliz no rego d’água lavando as vasilhas camela do lado já está quase cheia com os talhares do café da manhã que foi servido a fino trato na mesa da casa grande, para os patrões e todos os empregados , o engraçado e que na casa grande existi pouca diferença entre os patrões e os empregados, todos sem exceção tem o direito de sentar-se à mesa e fazer suas refeições, os que trabalham pelas redondezas da casa grande , e um dever sagrado para os patrões tanto para o senhor Ruralindo, e de sua esposa a senhora Madalena de Benza. E um ritmo que todos os outros padrões das redondezas sempre questiona, porem na casa grande da fazenda Saudades, dá tudo certo. E a propriedade funciona sempre o ano todo , tem seus contra tempos, e normalmente mais todos mais todos gostam de trabalhar na fazenda , tanto na sede ou até mesmo nos retiros mais distante da sede da fazenda saudades, nas invernadas que somem de vista, nas roças , a população do vilarejo , gosta de todos da casa grande, sem exceção , os patrões tem um jeito gostoso e adorado de lidar com cada situação , até na venda do gado , não tem restrição , quando o comprador entra na porteira do curral , os peões e que ajuda e mostra o gado, e não tem essa de dar preço separado dos empregados, se estiver três , quatro no curral e o patrão tiver de falar o preço , começa o negócio ali mesmo junto com todos, eu mesmo já fui testemunha de um negócio entre o patrão o senhor Ruralindo, e um catirreiro , em três conversas o patrão vendeu duzentas novilhas , e até combinaram a formula de pagamento , e eu fui ajudar a tocar as novilhas até o outro lado do rio do sossego.

Amor sentimento sublime, que todo ser carrega e profana na linha imaginaria do tempo, dentro da mente, porém não dá para ver com os olhos humanos da carne, mais sim com os olhos aquele olhar de amor, sentimentos sublime que todo ser carrega e profana na alma, só que não tem como o outro ver o mesmo olhar, si não estiver em sintonia com seu próprio olhar interior extraído da alma, que emana a beleza da vida faz de o simples ser o show mais top entre todos os tops show por aí.

Na estrada da vida, encostado com as costas bem aconchegante nas compridas lascas de aroeira secular , a vida dita o ritmo e o tom da casa grande e de todo entorno em volta da sede da fazenda saudade, o vento esvairá os cabelos , na curva do tempo a donzela princesa, procura apressada o par de sapatos novinho, que ainda nem colocou nos pés, pois hoje e dia de ir ao vilarejo com seus pais, papai já está pronto e mamãe saracoteia de um lado pro outro, ajeitando os irmãos mais novo , aperta o passo e colocando os amis pequenos na garupa do alazão, pois papai já tosse firme no lombo do castanho, vamos embora para a vila temos que vender as castanhas extraídas da palmeira de babaçu, e fazer uma boa compra , e o dia já vai alto, o sol já está quase cruzando a linha do meio dia. A princesa donzela, no auge de seus dezenove aminhos , está toda feliz com o par de sapato novo nas mãos, pois hoje vai à cidade e dia de calçar o melhor sapato, vestir a melhor roupa, e quem sabe encontrar com o príncipe encantado , que irá desposar, tão sublime doçura e pureza no olhar, já tem alguns pretendentes , porem nem um ainda teve o apse de ir conversar com teus pais, mais não que ela ainda , não tenha ganhado aquele beijo roubado, ou te mesmo já ouvido um sussurrar baixinho ao pé do ouvido, descrevendo sua beleza a beleza de seu se, de sua alma, os encantos e a prenda , que existi por trás de tão distinta prenda, muito prendada por todos , só que o papai e a mamãe , são valentes guerreiros que tem sempre os filhos debaixo de seus olhos, seus amados filhos, sentindo que eles ainda são eternas crianças, e as vezes esquecemos que eles já passaram da adolescência e da puberdade , e já está em sua juventude plena, e prontos para trilhar os caminhos da existência, sois apenas o arco, e eles as fechas que cortam certeira a linha imaginaria do tempo, em direção de sua própria existência. Amo o arco que permanece teso e firme na mão, também amamos mais a fecha que corta o ar, solta livre seguindo sua direção certeira, sem compreender se amamos mais o arco ou a fecha que corta o ar até tocar de encontro com tronco ou galho, engraçado as vezes falamos da vida ou de nada falamos, porem falamos de tudo. E nesta a estrada da existência percorre seus trilhos adentrando pelos trilhos, percorrendo várzeas, campinas, planícies, planaltos e montanhas distantes dos olhos, umas perto, outras longínquas, bem distantes dos olhos, mas dentro do coração, dos sentimentos vividos de amor, o encanto e a magia constrita na existência em cada passo. O corpo descrevendo a leveza do ser, aa magia de amar o sentimento oposto de todos os opostos , entre muitas idas e vindas, viver arte magica que encanta a magia da vida, no respirar e no sentido da existência de pensar, e ser feliz dentro da fragilidade de tão sublime muralha humana, existencial e pulsante no coração , correndo igual ao um rio em chamas incandescentes na sublime magia , contorna mais uma curva, atravessa mais uma barreira , não debate apenas , contorna seus obstáculos que aparece , todo onipotente em tua frente, fortes morros de pedras, porem sábia compreensão para contorna-los e seguir em frente, descrevendo a simplicidade , por viver e amar o seu tempo, o seu caminho, na linha imaginaria da existência, o essencial aos olhos , as vezes e simples , e não reluz do brilho que deslumbra a grandeza da luz, pois a luz que brilha o simples, sempre se sobressai sem o togue d leveza do simples , a luz não tem o mesmo brilho, coerência e coerência, tão jus a própria ciência humana de amar e de viver, viver o encanto que encanta e deslumbra a própria existência, no olhar maroto da vida, trilhando os trilhos da existência , impulsionando os passos da vida para seguirmos em frente em busca de alcançar , mais um instante e ainda pensamos, no longo , no eterno momento de amor, esquecendo com isso de saborearmos apenas o apse de ser racionais, vivendo irracionalmente na mente , que ama a beleza contrita na vida. A vida segue seus passos, a família começa a caminhada em direção do vilarejo, saindo da porta de seu lar anotado no castanho com as duas crianças mais novo um na garupa e a outra na cabeça do areio , a patroa com um pequeno nos braços e os outros cinco filhos , cada um com uma sacola na mão, e no areio também sobre o lombo do castanho dois sacos de castanha de babaçu, para ser vendidos na venda do tio Alípio ou se precisar de dar uma corridinha na estação, pra comprar algum objeto, no caminho vamos ver o eu precisamos mulher, o pai diz pra esposa, e mocinha princesa fica pra traz um pouco para fechar o colchete da saída do sitio, e pega a estrada atrás do cavalo que caminha em uma toada boa. Neste instante o velho acende aquele palheiro feito com o fumo capoeirinha, que aroma gostoso do capoeirinha queimando na palha de milho tirada do paiol, do milho do ano passado, o fumo bem fatiado no canivete bem fininho e a palha escolhida para aquela ocasião, uma ótima cabeça de palha de milho com as ore-las bem guinadas fininhas igual a papel. O sol percorrendo teu curso, beijando a copa dos arvoredos, e das palmeiras de babaçu, indicando que já e quase onze horas, e a família caminhando por entre a estradinha de terra batida, no sentido do vilarejo, já curvando a curva do pê de biqueiro, lá no alto da grota da invernada da garapa, já quase pegando a estrada de rodagem que dá acesso para o outro lado do rio do sossego e também segue o destino para Goiás. A princesa donzela, viaja na mente sonhos ardentes de amor, pelo seu príncipe encantado, sonhando , sonhos ardentes, beijos quentes, e reais, para o momento, tocando com carinho sua face com ambas as mãos abertas , retirando o suor da face, senti que vibra os sentimentos de amor, ao togue de suas próprias mãos, acariciando sua face com togue de sentimentos , de desejos e paixões ardentes, queimando em seu ser, sua pele morena, sua boca suculenta, seus lábios carnudos com sabor de mel, pele fina suave igual ao pêssego, e suas entranhas respira o sentimento de amor profano, insano, humano, real , verdadeiro, amor universal, amor incondicional pelo seu oposto, que ainda teus olhos não fitaram. Na sede da fazenda saudade , perto do rancho da aguada , onde os bezerros descansam na sombra , debaixo da moita de bambu fino, um remexe o capim provisório, transferindo do bucho grande para o bucho pequeno, o tal buchinho, o sabiá assobia entoando seu cantar, pelos ares alegrando a vida e encantando o curso da tarde, que ao tarda brindar a terra, na passagem da aguada, as comadres entoa melodias e contam causos, lavando a roupa suja da semana, umas já estão acabando de lavar, outras estão começando, a sinhá benzedeira, já está na segunda mala de roupa, já lavou a mala de roupa da patroa , e já está lavando a roupa da sinhazinha e ainda se der certo, vai lavar a roupa de sua família, e nesta hilariante estrada da existência, cada um percorre seu caminho , a fazenda não para a estrada continua, curva e mais curava e o leito do córrego dos patins, percorrendo seu curso, suas aguas cristalinas, na reta do horizonte brinda aos olhos a leveza da vida, no firmamento a luz do astro rei, da jus ao dia e o relógio do tempo, marcando cada segundo , curvando a curva da estrada o relógio conduzindo os ponteiros em linha reta na batida do peito , cada segundo eterniza a vida, na linha imaginaria da existência , contemplando o percurso do caminho na curva do tempo. Beijando a relva seca que acabara de cair no leito do pequeno córrego da garapa , as gotas cristalinas da agua suaviza o beijo de amor pela vida, a alma emana a grandeza do ser, deslumbrando os olhos da alma, sentindo com o coração que emana , a lagrima que escorre na face flácida da vida, gota de amor, gota de vida, gota de sabedoria que na humilde magia de viver , espalha e encanta o ser que emana , o amor incondicional de amar os braços vazios, as vezes de si mesmo, na solidão da existência e na penumbra beijar, sentir o ser que emana vida, na estação o trem que rompe os trilhos , parece apressados aos olhares da saudade de si mesmo, por si mesmo, abrando em pensamentos o corpo nu diante do espelho da existência invisível aos olhos humanos dá vida. Dona tica torce a lusa de linho com carinho , retirando o excesso de agua depois de ensaboar , de colocar para quarar ao sol e enxaguar com aas aguas cristalinas do córrego dos patins, produzindo aquele barulho gostoso aos ouvidos, tiaaaaaaaaaaaaaaaaaa, torce uma , duas vezes com carinho e muito amor, coloca na bacia de alumínio , vinda da capital e pega a blusa de seda fina vinda da índia , e reproduz o mesmo processo, parece um ritual com cada peça deste as mais caras até a mais simples, deste as lingerie, até as calças de trabalhar do esposo, a blusa das crianças de irem para a escola, as toalhas de algodão, as colchas tecidas no velho e bom tear, que tece cada fio extraído do algodão, até formar toda colcha de algodão extraído da roça , depois batido no tacape, descaroçado no escarraçador de madeira feito de aroeira secular o banco e as moendas de balsamo, depois cardado nas cardas com fio de aço, e fiado na roda de fiar , produzida de madeira, tingido com tinta natural e produzindo as meadas na dobadoura de madeira. Cada togue contempla e completa o segundo , o instante , a magia e a grandeza do existir e do pensar , amar a trouxa ou a mala, a roupa ou o sabão, a esteira do carro de boi ou o baú de madeira pura, a moça princesa donzela, magrela , gordinha , baixa ou altinha de estatura mediana, por ai segui a existência , caminho que se encontram, caminhos que a estrada jamais se ajunta na mesma encruzilhada , se chegou atrasado e a outra estrada partiu e jamais retornou, não e para ser, é pra viver, se chegou esperou e nada que queria apareceu , então não era para acontecerem, estradas se cruza, existência se vive, caminhos fazem curvas, existência se multiplica, cada segundo e um segundo a mais na linha do tempo, da existência humana. A donzela moça, já avista com os olhos reluzentes o vilarejo, que está lá em baixo, na pequena baixada entre os dois córregos o dos patins e o da lajinha, e só acabar a descida e subir o morro apique do beco da antiga fábrica de sabão, que já está na vila, dentro do pequeno vilarejo, em vez de ir pra a estação a família seguiu para o vilarejo, daí umas duas ou três curvas bem pequenas e depois da esquina, já na segunda esquina a venda do tio lipe, se encontra de portas abertas para todos.

E senhor Zinia , a vida em seus entreames , mais parece um comprido caracol ou mais parece com uma colcha de retalhos , bem detalhada em cada detalhe, amar, corre, viver, sentir, existir vem cá balão fasta namoro , eita dia gostoso, cada dia uma surpresa , hoje a beleza da manhã , a leveza do cansaço completa a quinta feira, e a semana já querendo findar pro sábado , a semana concluir e o dia de estudar mais um pouco até mais tarde, pois no domingo e dia de descanso , apenas fazer algumas tarefinhas pequenas , vi essa semana a senhora Carlota e seu esposo, o senhor Joaquim , lá na venda a tardezinha e eles me disseram que no sábado, vai ter um baile , lá na casa do Maneco , acho que não vai dar pra ir lá não, pois estou meio pensativo estes dias, mas deixa para lá, parece meio cansado mesmo Saracura, mas acho não, creio eu que você e seus sentimentos , se descrevendo na mente , está falando alto , pois você parece que quer mesmo e encontrar uma certa moça, frente a frente e dizer para ela tudo , que está sentindo. E rapaz tudo na vida acontece na hora certa , já fui jovem também e vivi esta face na vida, e a vida nos presenteia sempre com o melhor presente, você pode até estar certo , pois lá neste baile de sábado, com certeza ela não vai estar lá não, e um pouco distante e a família dela , não tem nem um parentesco deles para aquelas bandas, e no outro final de semana , e a festa de casamento da tia dela, você sabe, ou seja lá eles não vai estar, pois se ela for lá, não irá no casamento da tia , o que você acha, o senhor seu Zinia lá vem o senhor , com seus pensamentos e palavreadas doidos, nem endento o que o senhor está querendo dizer, pois o que estou falando e de um baile , lá na casa do Maneco , do outro lado do rio perto da casa de minha tia da irmã de papai, e fui convidado a ir lá no baile, eu sei Saracura , é uma boa tem muito tempo que você não vai lá na casa da sua tia, você está certo de ir, ai pode até dormir na casa da sua tia e vir no domingo , mas seu coração está querendo , mesmo e ver e sentir aquele olhar certeiro , que fecha e seduz a sua existência, a sua vida para a vida inteira, para além desta vida, não sei se você está na mesma junção do que eu, mais o dia em que eu encontrei a minha comadre que hoje vive lá em casa, eu hoje e a mãe de meus filhos e a avo de meus netos, o mundo tornou mais belo e fez mais sentido a minha existência. Mas quem sabe a hora exata não sou eu, mais sim ELE, Deus, você sabe viver e uma arte, onde o encanto nos encanta a todo instante, hoje estamos aqui carreando o milho da roça, amanhã não sabemos, mas pretendemos continuar, na nossa estrada, porem e ELE, que dita as leis que rege todas as energias do universo, que nos impulsiona no caminho da nossa existência. Vamos acabar de descer o moro de acesso da entrada da sede da fazenda e vamos ver se conseguimos descarregar mais essa viagem , e voltar lá na roça da prainha e carregar o possante antes de o sol se pôr, ai e só voltarmos e deixar o carro de boi carregado amanhã descarregamos cedo e damos início a nossa jornada , e veja bem ainda nem concluímos a segunda viagem , e já estou projetando o dia de amanhã, neste instante seu Zinia deu uma gargalhada bem gostosa e assobia um comprido assobio por entre os dentes e diz, para o Saracura vamos seguindo a vida, vivemos o simples , injetando a beleza de sermos, nos trilhos da vida, as vezes passamos o carro na frente dos bois e achamos que estamos certo, a simplicidade se completa no simples gesto de amar, até mesmo as loucuras do ser, no caminho da existência na linha do tempo.

E senhor Zinia , existir não e tão somente caminhar por ai, seguindo em linha reta, cruzando as colunas do tempo, atravessar planícies, e dobrar montanhas e montes, existir e sentir-se belo como a vida é, nas horas mais duras sorrir , acreditar, buscar, fazer a diferença para nós mesmos, mudar o curso se preciso for, amar e sentir se feliz , por tudo, com tudo sendo simples , mas verdadeiro em especial com a gente mesma, não podemos levar para o nosso ser , somente a negatividade da estrada, existir e existir sedo alguém especial até mesmo quanto todos os olhares da vida, parece apontar para uma única e exclusiva direção, busco ser o leme , o condutor de minha existência , mesmo compreendendo que erro mais do que acerto, na estrada da vida, as vezes e preciso dar uma parada e fazer um pit stop, parar um pouco , pensar e refazer a rota, traçar novo mapa da vida, e pegar a estrada, por onde seguir para encontrar o grande tesouro, o baú de prazer, os manjares da existência e existir , ser feliz e estar sempre com ELE, pois somente ELE, e quem pode e vai de uma formula ou de outra nos julgar, o julgar do mundo, nos ajuda a melhorar , a seguir em frente mesmo não compreendendo o porquê de seguirmos os passos e a mesma estrada que em algumas vezes parece que não e nossa, porem Deus não dá nada , o que não possamos carregar, não existi impossível para Deus, as vezes somos nós que queremos passar os pés na frente da mão, fazer tudo o contrário e querer colher um bom fruto, sem até mesmo preparar a terra e plantar a semente primeiro, chegar atrasado e queremos ser o primeiro, e por ai vai, um leque de loucuras e razoes , sem nem uma razão as vezes, em outras estamos certo, corretos e temos que ainda sim sermos o derradeiro, em uma estrada a caminho , a vida é avida e saborosa de viver, cada instante amando o belo , amando o coração que pulsa e nos ensina a seguir em frente, um dia a gente aprende no outro ensina, tem dias que não praticamos absolutamente nada, nem uma e nem outra atitude certa ou errada. Essa mística de viver , é onde em muitas vezes me encontro sentado olhando para frente e parece aquele olhar, desligado do mundo e tudo a minha volta pulsa paz, pulsa compreensão, aceitação e as vezes nada de razão , tudo errado e apenas os questionamentos ao tempo, da estrada , dos caminhos percorridos , as vezes sem muitas razoes distante, tão distante de mim mesmo, procurando encontrar o encontro da linha no meio da maior e mais rustica meada de algodão, sorrisos vão, sorrisos vem, e a platibanda da vida na prateleira dependurada junta as vasilhas de mamãe, abana de um lado para o outro, extraindo notas musicais, inusitadas porem distante de mim mesmo, não compreendendo a linha de meu próprio tempo, ensinando-me a amar , a estrada da existência, na estação denominada vida, amor, paixão, sedução, encanto, magia, elegância, e beleza rara , amor sublime, amor da alma. Encanto que contradiz os próprios olhares de mim mesmo, senhor Zinia , a vida contém entre todas as estancias o sabor inusitado , de sublime essência de viver seus maiores e melhores valores, a humildade porem sem o sentimento de caridade, nada serve ter todas as virtudes se não tiver caridade, a maior de todas as virtudes , e nós as vezes ficamos procurando o aqui e o ali de nosso nada, é Saracura vejo que és um bom aluno, quase mestre no que diz, tem propriedade em muitas palavras e busca compreender o valor do existir, um bom rapaz e muito trabalhador, deste de pequeno admiro teu trabalho, tua busca , suas conquistas e teus valores , as vezes e claro sai por ai , no curso da noite querendo encontrar’ se consigo mesmo, e volta em muitas vezes de mãos vazias, porem carregadas de compreensão , coisa deste tipo, não podemos compreender , absolutamente tudo que somos, somos sim eternos aprendizes de nos mesmo, meu garoto, meu amigo.

Capitulo II

A noite passa depressa os olhos insistem em quere fechar ,porem os sentimentos pulsa e me eleva para o alto de mim mesmo em plena madrugada louca, sentindo o brilho da escuridão , a demência da alma, que emana amor, a sedução d avida o ar seco espesso sobre a escuridão da noite, o vai e vem da vida noturna , no seio do sertão, canta distante o galo carijó, rosna suave o uivo do labo , a coruja pia no alto da palmeira e em voo rasante o morcego corta as correntes de ar, indo certeiro beijar o pescoço cedendo de prazer do alazão, que pasta suave a relva já orvalhada pelo sereno da madrugada, a noite impar lá do alto bem próximo as nuvens contempla o urubu noturno em teu voo, a planar sobre as correntes suaves de ar, o vai e vem continua pela a mata adentro no meio das palmeiras de babaçu , as rezes descansa umas pastas outras remoem, uma suspira daqui a outra levanta de cá, a gota de orvalho desprende do alto e toca com prazer de encontro com a face meiga e angelical da mãe natureza , no meio do mato de repente um uivo diferente , interrompe por um instante o bailar da orquestra da noite, olhares assustados por todos os lados, ouvidos de sobre aviso, uma orelha para frente e a outra para traz, foi apenas um aviso , mas está distante o uivo da onça parda na calmaria , na concentração da noite, precisa de timbre aguçado e agudo para contemplar a nota quase inicial tanto ritmo a toada da música que segue ao fundo , percorrendo as correntes sanguíneas da vida, injetando amor, a caridade nas veias da vida, e cada nota compraz a melodia , orquestrada pela orquestra da vida. E a passos leves sentindo o brilho da escuridão da noite, em noites de dia alto, a correnteza da agua cristalina da cachoeirinha do pequeno córrego da garapa , desliza suave a agua cristalina segue-se evaporando uma e outra gota de amor, daqui e dali e o barulho encanta todas vidas, a arvore de aroeira secular balança suave suas folhas de um lado para o outro, a palmeira de babaçu, baila tuas folhas no formato de leque , suavizando a energia positiva da existência , circulando o ar da positividade de um lado para o outro, os marrecos, patos, gansos banhem prazerosos nas aguas cristalinas do pequeno banhado próximo da pequena cocheira da garapa, a vida cursa seu curso na linha horizontal da existência , apito no apito da mugiana , corre apresada sobre os trilhos da estrada de ferro , na ponte do ribeirão dos macacos, a donzela com um sorriso de um canto ao outro nos carnudos lábios, cor de morango , embeleza a simplicidade da existência de pé próxima a parada do trem noturno , esperando o amado, que está embarcado no penúltimo vagão da mugiana , pois no sábado e o grande dia para ambos, confirmar os sentimentos de amor, laços sagrados da sublime cerimonia matrimonial , diante de todos os convidados congratular-se a universal beleza da vida, os sentimentos de amor de uma casal apaixonado , de amor entre um homem e uma mulher.

E assim do nada dê repente surge ligeirinho igual uma fecha , solta ao vento pelas mãos firme e leve do arqueiro, o pensamento corta a linha do tempo , flutuando por entre as correntes de ar em uma voo rasante, quebrando até mesmo a velocidade da luz, , do som encontrando do outro lado da encosta do córrego dos patins , já bem próxima da sombra da gameleira secular , o sonho dourado da estrada de todos, na encosta já quase exausto no findar de mais um dia de labuta no cascalho de seu garimpo, que garimpa os trilhos das encostas a joia rara , a pedra mais preciosa , o rubi dourado banhado naturalmente com ouro branco, a formosura da esmeralda no contraste e nas curvas da morena assentada debaixo da gameleira secular, descansando da jornada , já percorrida pelos seus passos no sentido de chegar ao vilarejo o suor frio , sendo abanado ligeiro pelas mãos da donzela princesa conduzindo o leque apressadamente no vai e vem, os olhos fita, fisgado pelo fecha certeira do cupido, os olhares se cruzam , o suspiro estremece no peito, afagando o ser, comprazendo a alma, aaaaaaaaa, aquele suspiro e a mente responde para o coração e é ela mesma a alma gêmea , a dama de meu mundo e sonhos , na sedução que seduz o mundo , em um único mundo , tudo jus na junção completa de todos os mundos.

Esta cena , parece mais um filme de longa-metragem exibido em um segundo no máximo, na mente da donzela e do algoz peão que maneja o gado da invernada da grota do lago , para a invernada do vau do guatambu, a princesa que encanta teus sonhos e compraz tua alma, acalma o ser e seduz a existência, por ele em teus sonhos, e ele o príncipe que ela sonha em teus sonhos dourados de amor ardente, sentimentos expressos na linha do tempo, a existência na refluências e no ser de ambos, refletindo a pureza da alma das almas que emana o sentimento de amor carnal , de um homem por um única mulher, e vice versa, no reluzir onde tudo se cristaliza e a trajetória da estrada começa dali em diante a fazer e dar jus aos sentimentos de estarem ambos no lugar certo , na hora exata, tempo que em outros tempos, anteriores erram questionados por ambos, onde ela onde ele , essa perguntinha básica que todos fazem pra si mesmo, ela sentada sobre a raiz da gameleira secular do lado direito de sua mamãe, e já tinha acabado de calçar as sandálias de plataforma alta , aquele retoque nos lábios cristalizando a cor do batom, cor de morango, bem delicado , a fita de laço de cetim sobe os cabelos encaracolados negros , cor da noite sem noites sem luar, ele amontado no ligeiro baião com uma estrela negra na testa , bem frontal , do lado direito da rabeira das assobia suave com as res e entoa firme a voz, vamos eira, eira vamos embora, novilhaaaaa, um, dois três assobios seguidos e seguindo seu caminho , saúda o pai da donzela e em seguida estende a saudação para toda família, boa tarde por senhor e toda sua família, erguendo ligeiramente o chapéu, com um togue sutil , e os passos do baião segue atrás das novilhas , indo curvar a próxima curva a tua frente, os sentimentos vai ficando ali mesmo, apenas o corpo segue sobre a sela no lombo do baião , flutua na mente entre um grito e outro, um assobio com as novilhas e a imagem da meretriz , da rainha de seu mundo, bem nítida na mente, a imagem reflete no peito , na tela oculta da memória , cada curva , cada pedacinho , cada partícula, de seu ser reluz o brilho de seus olhos , a imagem sem igual da dama deste mundo, e a estrada boiadeira contornando , uma e outra curva por dentro do pequeno vilarejo seguindo com destino ao outro lado do rio do sono, que vai descambar lá para as bandas do rio da traição , já quase na divisa de Goiás. E debaixo da sombra da gameleira secular , sentimentos , emoções e razões se erguem com um rompante , do tossido de papai, o corpo escultural da sinhazinha donzela vagueia, com os pensamentos pra onde , ele está indo, quem é ele, de qual família pertence é ai mas e mais perguntar, pra quem perguntar, quem são seus pais e sua família, não e hora de sonhar , pensar com a razão ou pensar com o coração , acreditar no que está sentindo, ele também será que me viu, quem sabe se vai corresponder ou não, será , será, pergunta e mais perguntas, e cadê as respostas, sonhos e reluzir na flor da pele, a alma emana sentimentos reais, e normais da idade, na tela da mente oculta o filme segue, se projetando e a passos suaves flutuando pela estrada , a família apressa o passo , a frente e a sinhazinha donzela , vai ficando coma rabeira da fila, mamãe tosse baixinho , parece que percebera algo, sentimentos de mãe não se engana, diz para si mesma, essa menina viu , foi um fantasma ou será que ela foi fechada pelo olhar do filho do irmão do capataz do retiro da estiva, lá nas terras do senhor Zé, e pode ser besteira de mãe, florzinha ficou , foi meio estranha só isso, deixa pra lá, vamos menina temos que ir na casa da comadre Definha , na casa da sua madrinha de igreja de batismo também, enquanto seu pai e seus irmãos , vai pra venda do compadre vender as castanhas, nos duas mais os pequenos vamos vender os ovos de galinha e fazer as compras antes eu o dia termine , e ainda temos que voltar cedo pra casa, amanhã bem de madrugada , tenho que levantar e ajeitar as coisas antes do quinto cantar do galo, bem cedo pro seu pai, ele está trabalhando lá no retiro da estiva , você sabe bem, vamos temos muito o que fazer , daqui até o fim do dia , já descansamos bastante.

A tarde segui seu curso, na franja da encosta , raios alaranjados , dourados do astro rei , percorre teu caminho energizando a existência e formatando a linha do horizonte, tanto na horizontal, como também na vertical , indicando já o prenuncio de outra tarde de amor à vida, o encanto e a magia da vida brindando , o retornar de outra noite na escuridão do ser, quando não se contempla o mesmo ser, a existência parece , insana e vulgar , a linha da vida percorre a estrada do tempo, contemplando ambos e todos aqueles que até mesmo não tem um tempinho para , parar e amar por um único instante o próprio tempo. O universo em uníssono pulsa na direção da linha do tempo, apaziguando ambos os tempos, na energia positiva da existência dizendo a si mesmo, que há sempre um tempo, de amar a própria vida. Pois creio que sempre terremos outras trezentas e sessenta e cinco novas oportunidades, de dizer a vida, que de fato queremos ser plenamente felizes, viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último, e no final sem pedirmos licença, porem sorrir no fim da linha do tempo, contemplando as energias, colossais do universo, transbordando as alegrias e também as tristezas da existência. E ali encostada com a cabeça , sobre o portal da casa grande no meio da sala , os dois pés um sobe o outro, descansando , de encontro com a parte debaixo da portal, na passagem onde passa da sala de jantar para a varanda da cozinha, refletindo na existência de seus passos já percorridos na estrada da vida, imaginando e contemplando todos os mundos de seu mundo, sentindo o universo , que vibra, pulsa em teu ser, em tua alma, a dama dos sonhos do pequeno Saracura, suspira baixinho um e outro suspiro e um sorriso ímpar , contemplando todo semblante da meretriz sinhazinha donzela, que ama sentir , ser a meretriz de seu grande e imortal amor, de seus sentimentos, e na parte baixa da varanda , tão bela cena deslumbra os olhares das duas filha do patrão, que vislumbra tão sublime semblante de paixão e amor pela vida , e pela razão de estar amando, ali encostada na soleira do portal de cima para baixo , teu corpo baila sem sair do lugar, dançando o tango do amor, a valsa nupcial do amor, entrelaçada nos braços apertados do pequeno Saracura, sinhazinha Peara flutua contorcendo cada curva de seu corpo escultural, bailando nos bailes da existência, e as duas sinhazinhas donzelas , vislumbradas , pela paixão e emoção de estarem ali , vivenciando e saboreando , a beleza dos sentimentos de amor , no escultural bale da sinhá Peara , a beleza da existência. O mais sublime poema de amor, quase incapaz, de um único suspiro afagando a alma, inebriando todas as energias positivas do universo, transformando em versos poéticos, nas mãos tremula do poeta anônimo , que sonha com o sonho dourado de um dia , suas rabiscadas linhas, voar pelos ares do tempo, na linha imaginaria da estrada denominada existência, ultrapassando todos os tempos, vivendo em outros mundos, em outros tempos, a plenitude de seus rabiscos tortos, rabiscados pelas tuas mãos, por um único instante encontrar apenas um simples olhar de um caçador de sonhos reais e irreais da vida. A tarde vai se adentrando em teu curso vespertino, e a linha íngreme da vida, dita seus afazeres com prazer pelas escadas da estrada, sinal que cada passo, cada segundo, cada momento, cada instante, cada hora, cada ciclo de meia hora, o dia está indo se findar na curva da encosta cor de laranja, por detrás da montanha longínqua, distante dos olhos e do coração.

O sonho dourado da vida, se firmando junto ao firmamento , próximo do eclipse da alma , o corpo baila debaixo do sol escaldante já quase no findar do mês de agosto, contemplando a existência , bailando no bailar da vida, até mesmo sem compreender , o porquê de tal bailar em plena quinta feira, quase fim do mês de agosto, o sol aquece e prende dentro de si mesmo, a sensação térmica da vida, ditando os passos do balão e do namoro, na frente da boiada carreira, o carro de boi vazio, já saindo da invernada do vau do guatambu, para entrar no colchete da roça do senhor Zé pequeno, para ser carregado, a terceira viagem de milho do dia, tudo parece dizer que iremos conseguir dar as três viagens hoje , assim matuta na mente bem baixinho, Saracura, seu Zinia fala calma com o rochedo e o peixão , segura arvoredo e diamante, e assim segue o curso do dia, lá na curva da estrada , lá no pontilhão do córrego dos patins, o vai e vem da boiada, e as lavadeiras a lavar suas vestes no lavabo logo em baixo, em um bochecho sobre a sobrancelha , franje um lindo e suave sorriso, sentindo o prazer , por sentir amor pelo amor de sua existência, se sua alma , de seu mundo, sem entender e nem tão pouco ver, que os olhos das patroinhas, lhe filma deslumbradas pela magia da existência, quando de repente escuta um pisar, delicado pelas tabuas do assoalho da casa grande, adentrando pela porta da sala, sinhá Peara ergue calmamente do portal e começa a descer a escada no sentido da varanda, indo direto para o tangue da varanda, mexer com uma e outra vasilha que nem está suja, tentando disfarçar a felicidade contida em teu ser, em tua alma, sem muita demora, diz para tia Anatayla, está na hora de ir buscar as roupas no lavabo, pois dona deda, já deve e estar terminando de lavar a última trouxa de roupa, a de sua família, vou buscar as roupas das sinhazinhas para passar, está bom Peara minha filha, vai lá ver se dona deda já acabou de lavar as roupas de hoje, e Peara sai pelo comprido trilho , por dentro do quintal caminhando calmamente seguindo em direção do vai e vem da cerca, que dá acesso do quintal para o pastinho dos bezerros, e começa a cantar, por entre os lábios assobiando uma canção romântica , canção de amor, índia da dupla Cascatinha e Inhãna , passa pelo vai e vem seguindo seus passos com destino a passagem do córrego dos patins, onde fica a baixo o lavabo das donas da casa grande e também das senhoras que mora na vila, e imensa lavanderia a céu aberto.

Na roça do Zé pequeno , seu Zinia e o candeeiro Saracura, saracoteia em volta do carro de boi carregando o possante, joga um balaio de milho daqui , outro dali e o curso do dia seguindo seu curso, daí a pouco está quase cheio, com a carga completa de quarenta e dois balaios de milho, os bois remoí uma e outra espiga de milho, que de vez enquanto Saracura passa de um por um colocando uma espiga de milho na boca de cada um , e joga umas duas ou três próximo de cada boi, para eles ir comendo enquanto eles enchem o carro de boi de milho na espiga, pois os bois foram pegos de madrugada, e está na canga o dia inteiro, não teve tempo no curso do dia para solta-los , para eles tirar umas duas ou três bocadas no capim provisório, na baixada do vau do guatambu, somente agua é a refeição do dia, e nem o senhor Zinia e o Saracura, pararam para almoçar, almoçaram com o carro de boi em movimento mesmo, dentro do carro, no intervalo ,entre a primeira e a segunda viagem , no curso da estrada boiadeira , voltando da sede da fazenda para a roça do senhor Zé pequeno. Neste instante o dia já vai findando para quase todos, o sol já quase começando a encobrir por detrás da mais distante montanha aos olhos, indicando que não tarda muito e os ponteiros do relógio universal do tempo, cruza as dezessete horas da tarde, as cinco horas da tarde, a sombra da gameleira na beira do córrego da prainha já indica a exata hora para o homem do campo. É o galo despercebido para muitos ouvidos já cantarolou no quintal do sitio do senhor Zeca , do outro lado do córrego , perto da roça do Zé pequeno, indicando que a tarde não tarda muito a se findar , por detrás dos altos montes distantes, beijando as corcovas das montanhas e contemplando a beleza da vida, com os raios alaranjados do astro rei os últimos raios de sol em todos os rincões d aterra , encostas , vales , chapadas e ribeirões , o curso do dia vai si findando anunciando que a tardinha já está alta, e que a sua amada noite não tarda muito a começa a demostrar sua beleza, anunciando a beleza de mais uma noite sem luar em pleno meados do findar do mês de agosto, iluminada apenas pela luz das estrela cintilando , junto ao firmamento . A lua brinda os trilhos do firmamento , até mesmo em noite sem luar, não posso desdizer das maravilhas da estrada, até mesmo quando tropeço na escuridão da noite, em noites em que alua se encontra em teu ciclo menor, pois na realidade também tropeço sempre que ela está em teu ciclo maior, gigante bem grandona ,lá no alto próximo ao firmamento, porem chegando a tocar com carinho toda terra clareando a terra por completa , até mesmo nos rincões das cavernas secretas da vida , e da alma, sempre tem um fenda por onde por alguns instantes, a claridade do dia ou da noite ,é capaz de vencer a escuridão do tempo, as vezes fico seduzido pela magia e o encanto, e começo a olhar somente para ela, e não consigo desligar do caminho , ai você sabe certeza de tropeçar logo, logo, na primeira pedra, e o mais engraçado pode até ser na estradinha que passo todos os dias e noites, para ir até a vendo do padrinho.

Sabe Saracura, em meu tempo de infância , juventude vivi plenamente os prazeres da vida, vivia ali as margens do córrego das curvas, no distrito da saudade, no pé da serra , onde o vento curva suave , as curvas do tempo, acalmando o curso quente da mente, ra, ra, ra,ra, ra, foi ali que vivi, cada segundo da minha infância, contemplei também minha juventude, e ganhei também o meu primeiro de muitos beijos roubados, caminhei ao lado de mamãe e de papai , quase todos os dias para ir a venda comprar um quilograma de arroz, feijão, sal, açúcar uma coisinha e outra, fui a pracinha da vila com meus pais por companhia, por sinal as melhores que existi, andei descalço pelos trilhos e não machucava tanto os pés, sem até mesmo observar por onde passava, corria igual uma flecha lançada pelas mãos firmes do argueiro a favor do tempo, seguindo certeiro alcançar o topo do monte mais alto toda tarde, brincava de pique esconde, de pega-pega , andava de cavalo de pau pelas colimas , saudades de minha terra natal, de meu rincão de amor, hoje estou feliz aqui , depois de vagar por muitos lugares, encontrei aqui nos braços da minha amada o melhor lugar deste planeta inteiro, , para deixar os restos de meu corpo, descansar debaixo da terra gélida , morada do corpo, mais jamais abrigo definitivo da alma, amo este rincão que vivo, aqui constitui minha família, findei-me distante de minha prole minha família amada, minha esposa Definha e meus oito filhos e filhas que amo muito, e hoje já tenho até neto e a mais velha em breve deve arrumar algum pretendente e quem sabe não conhecerei e saborearei o prazer de conviver com o meu bisneto. Cheguei aqui , pra estas bandas, a muito tempo atrás, vim atrás de aventuras e da grande pedra , o tempo foi passando e a conquista do grande sonho dourado, não se realizou como sonhava, mais realizou porem de uma forma muito diferente e muito mais ardente ,envolvente encontrei a minha grande pedra rara, a joia mais preciosa que mal imaginava que eu mesmo estava a procurar, a minha exuberante amada Definha minha amada minha esposa, a mamãe adorada de meus filhos, a rainha de meu humilde e simples lar. Vim para estas bandas em busca de aventuras e riquezas e com o passar do tempo, fui firmando nessas terras e hoje não somente eu vivo por aqui, mas como também tenho minha irmã, e meus dois irmãos que também vieram formar suas famílias nestas terras, e lá nas terras por onde nós nascemos, ficaram apenas alguns dias e tias, primos e até meus amados e queridos pais, que partiram para a morada definitiva do corpo, onde todo ser faz um dia a grande viagem, a última mudança. A saudade as vezes dói Saracura , o afago na hora exata, a calma com meus pais transmitia a palavra para os filhos, só que no curso da existência e assim mesmo, nascemos, crescemos, vivemos mais mal sabemos do próximo instante vindouro, de nada sabemos e nem tão pouco quero compreender, apenas procuro viver e ensinar o que mal sei para os meus, os da minha prole e todos , que convivem comigo no dia a dia, porem prefiro ser sempre um mero aprendiz de mim mesmo, escutando o que os outros me diz sempre, com carinho e muito amor. E senhor Zinia a vida, e assim mesmo, somos todos andarilhos deste mundo, a minha família também não e bem toda daqui destas terras, que amamos tanto, os vínculos estão plantados por quase todo município e até mesmo fora dele também, no pouco que sei , e que os pais de meus tataravós e que foram os primeiros a se aventurarem por estas bandas, vieram atrás do sonho dourado das pedras preciosas , em busca de dias melhores e por aqui se ajeitaram , arrumaram uma gleba pequena de lote de terra para construir um rancho e com o passar do tempo, a família foi crescendo vieram os filhos , netos , bisnetos, e agora até tataranetos e eles por aqui ficaram , permanecerem até o fim de seus dias nesta terra, hoje jaz no descanso eterno do corpo, permanecendo por aqui somente seus sucessores , que são alguns bocados e por ai segue nossa história, não sei bem o começo e nem quero saber, porem vale muito a pena para mim fazer parte da família que tenho, minha maior riqueza por mais complicada em que as vezes , as coisas acontecem dentro da minha família, sou feliz por ser parte deste elo de amor, que iniciou a muito, muito tempo atrás e segue pelos dias de hoje.

Na reta do tempo, o vento cursa suave na esquina da mente, a linha imaginaria do tempo percorrendo teu curso , faça sol ou faça chuva , de manhã e à tarde também , seja noite, seja dia, esteja bem ou esteja mal, viver e uma manjar saboreado a cada instante e não tão somente pela noite ou pelo dia, a arte de viver contrita em cada ser, em cada planta, em cada animal racional ou irracional a razão acalenta o corpo ás vezes em outra da fúria ao ser, a emoção contrai e distraindo a incerteza por acreditar que nada e impossível, quanto se tem caridade, e alimenta o fruto da fé. Na curva buzina a buzina do forte bigode ano , não bem sei, e o Chevrolet problemático do Anastácio encosta na venda, o dia já quase vai indo dar jus a existência, encantar em outro canto a própria existência, a noite já bate à porta, o carro de boi turbinado , cantarolando vai descendo a descida da aguada do acesso da porteira da entrada do primeiro curral da fazenda saudade, na casa grande Peara saracoteia em volta da mesa passando as roupas das duas sinhazinhas donzelas filhas dos patrões , no ferro de passar movido a brasa viva, na porteira do paiol Tião capataz, assobia manso por entre os dentes, Saracura na frente da junta de boi da guia , balão e namoro, chama suave fasta balão vem cá namoro, passando a guiada por entre a canga e cutucando o lombo do namoro devagarzinho , tira a guiada e dá um togue de leve na venta do balão calma, e a junta de boi entende e o vai virando devagar e o possante vai rabeando cantando na porta da porteira do paiol , para ser descarregado as espigas de milho, pois essa já e a terceira viagem de milho do dia, calma , Saracura conversa com a boiada carreira, daqui a pouco nós vamos descalçar você s para descansar, pois amanhã e cedo de novo, com um sorriso no rosto o Saracura e seu Zinia grita suave ouuuuuuuua, seu Zinia saúda seu Sebastiao boa tarde, não me já quase noite, senhor Sebastiao, e o Saracura também suada o senhor Tião capataz, e vai começar a tirar o caniço da traseira do carro de boi , para começar a jogar as espigas de milho pelo chão, na retirada do caniço e certo que grande parte das espigas iram escorrer para o chão juntando as outras junto ao monte de milho na porta do paiol, aumentando o monte de milho de espiga para ser guardado no paiol da fazenda saudade.

As curvas da vida, as vezes derrapando tornam algumas vezes muito íngremes, fazendo sentido viver o prazer e a sedução amando a paixão, em algumas vezes proibida aos olhos racionais de ser de muito seres, porem quando real ´o sentimento que emana da alma, não é fruto proibido, mais sim real e as coisas acontecem naturalmente sem nada entender, viver as amaras não faz de você ou de alguém , um perdedor, vencer e para os que acreditam na força interior do seu ser, que emana o sentimento , denominado amor, extraindo da alma que pulsa na alma, que emana vida e o existir, e assim do nada na fazenda da saudade, onde todos vivem em harmonia tanto patrões e serviçais, o dia já vai se findando e a noite magica sem luar, cobre toda terra, senhor Zinia e o Saracura , já acabara de descangar os bois, Saracura já está fechando a porteira do curral depois eu levou os doze bois de carro , para o pasto da varginha do outro lado da aguada do córrego dos patins, senhor Zinia está batendo o ponto, passando os acontecimentos do dia para o patrão e o senhor Tião capataz, está do lado, Saracura vai chegando e o patrão logo dispensa o serelepe Saracura e o senhor Zinia até manhã para o senhor compadre e para você Saracura vai com Deus, na cozinha sinhá Peara e inhá chica e dona Serefina , já está despedindo da patroa, e na coincidência da vida, quase todos os serviçais , caminha em direção da estrada que dá acesso ao vilarejo , onde quase todos moram, apenas seu Tião mais não o capataz, que mora lá perto da vila da estação ferroviária, mas também tem que passar , por dentro da vila , para depois seguir pela estrada que dá acesso a estação , onde todos sempre se encontra nas alegrias e também nas tristezas, não e coincidência não, são as energias positivas do curso do dia , se encontrando para dialogar no curto espaço de tempo, dentro da caminhada da fazenda da saudade, até o vilarejo, onde todos iram cuidar de alguns afazeres de casa e depois descansar seu corpo, do trabalho do dia inteiro, comentar a positividade do dia e por que não também uma e outra negatividade que ocorreu no curso do dia. Assim a estrada que já está escura no seu curso e apenas avista uma lamparina aqui e ali acessa iluminando a escuridão da noite movida a querosene , lá na curva da porteira que dá acesso ao vai e vem de entrada da vila , fica mais curta a caminhada e passa mais ligeiro , fica mais fácil conduzir o cansaço do corpo , pela pequena subidinha de uns duzentos e cinquenta a trezentos metros , e depois caminhar mais uns trezentos e trinta no máximo trezentos e sessenta metros para a entrada do vilarejo , onde cada um , ira pega rum trilho diferente, e ir se dispersando de dois a dois , três a três até chegarem em sua casa, para jantar , alguns já jantaram outros estão apenas com o lanche da volta do dia, como e o caso do senhor Zinia e do Saracura, que conversa pra muitos de uma só vez, mas esta calado no meio dos serviçais , falando pouco, caminhando suave, pela escuridão da noite, sem luar em noite, de luar em teu ciclo menor, e senhor Zinia engraçado ele mora na beira do córrego dos patins nas está indo também em direção da vilarejo, Peara caminha suave do lado de sinhá Chica e perto de sua mamãe Serefina, de repente sinhá Chica cochicha no ouvido da Peara , está feliz hoje Peara , as sinhazinhas ti viu toda alegre , sonhando acordada encostada no portal da varanda no intervalo do lanche da tarde, o que foi , não precisa responder este motivo , agora já está bem maior, a noite hoje vai ser de gala em tua cama, o que foi a senhora está doida inhá Chica, não estou de endentando e nada, a mamãe pode escutar a senhora sabe que não tenho pretensões nenhuma , por enquanto , gosto do serviço da fazenda, e não tenho nem uma afeição por ninguém inhá Chica. Saracura que caminha quase ao lado um pouco à frente das duas escuta algo, e não bem entende ao certo , cada palavra, porem deduzia algo sobre Peara a deslumbrante magia que encanta seus dias e suas noites, sem ele dizer nada para ela, mas não tão somente no olhar descrevia o que sentia pela a dama de seu mundo, a luz de cada encontrar de seu corpo, e alimentava a esperança , sem ter a oportunidade ou a coragem de falar com os pai da moça, Peara , que também trabalha na sede da fazenda saudade, e é filha do senhor Tião capataz , esposo da senhora Serefina. E rapidinho todos estão chegando na porteira que da saída da fazenda saudade para as ruelas e ruazinhas do vilarejo, seu Zinia como bom cavaleiro e bem cortes abri a porteira e fica segurando para que todos os amigos passa ate o ultimo as duas retardarias as duas comadres Tatia e tena, e o senhor Tião que não e o capataz, bom de assunto e o Saracura seguiu em linha reta de repente senhor Zinia, espera ai Saracura vou a venda do compadre , comprar fumo e também umas coisinhas para as crianças, vamos juntos até a sua casa , e inha Chica , Serafina e sinhá Peara que também mora lá pra cima , na saída da vila depois da praça da matriz, vejo que está com pressa não senhor Zinia , pensei que o senhor iria passar lá na casa do caneca , pra tratar daquele negócio que o senhor me disse , que está fazendo com ele, o catira das leitoas em troca das duas bezerras, não Saracura é amanhã que ele vai me dar a resposta, tá cero senhor Zinia, então vãos, mas hoje estou um pouco cansado, mais ainda quero ir até a venda, para ver se arrumo uns companheiros para nós ir lá no baile , na casa da minha tia , do outro lado do rio, o senhor sabe conversei com o senhor hoje , sobre o convite, creio que irei lá sim no sábado, estarei marchando no lombo do piquira , para o outro lado do rio, e devo voltar só no domingo. Nisso ele já estava bem pertinho do portão de entrada da casa dos seus pais, e dos avos, do Saracura, seu avô sentado no comprido banco feito do tronco da aroeira, deitado na frente aporta da sala de sua oficina fazendo o baldrame da porta da sala, pegando até a janela da cozinha, indo até o canto do quarto dele, fumando um cigarro de palha, feito com o fumo capoeirinha vindo de Goiás. Da porta da casa de seus avos já dá pra avistar a claridade do lampião na venda do tio Lipe, Inhá Chica m dona Serefina e sinhá Peara se despedi desejando boa noite a todos, e proferindo até amanhã se Deus quiser , sinhá Peara delicadamente sorri para Saracura, e diz amanhã vocês vão pegar de novo a estrada bem de madrugada nê senhor Zinia, e sinhá Peara , esse resto de semana temos que acabar de carrear o milho lá da roça da prainha, pois no sábado já vamos colocar a traia no carro de boi , a traia de arar, o arado e partir ´lá para as roças da baixada grande, Saracura e o mês de setembro já está chegando , e é hora de calçar a traia e tombar a terra, para semear a semente, esse ano vai ser bom, vai mesmo senhor Zinia, responde o avô do Saracura, senhor Manoel.

Distante da calmaria do mundo, trancado na escuridão da mente, por entre as vielas, trilhos, becos, ruelas e ruazinhas seguindo a mesma direção, no coração da multidão por entre os gigantescos, pitorescos arranhas céus, que mais parece um túnel , repleto de luzes, formas e mais formas, vagueando nas cores e mais cores esculturais editando tons e tom ditando o compasso e o ritmo acelerado do multidão, seguindo em fila indiana , mais parece que todos estão indo para a mesma direção, camuflados no prazer de ser meros aprendizes do tempo, caminhando pela esquerda da linha imaginaria do tempo, a família que andara a tarde toda , para ir até o vilarejo fazer as compraz do mês, já está voltando para o lar sagrado, lá no sitio do pé de limão rosa, a mocinha magrela donzela , imaginando , sonhando com o príncipe encantado, que acabara de ver naquela tarde ímpar, o peão já está desarreando o alazão campolina na porá da casinha , onde fica a traia de montaria do sitio da conquista.

A vida seguindo , a ordem natural das coisas , dentro do ciclo racional e irracional , ciclo da natural da natureza humana, na venda do tio Lipe , um bochecho danado , uns conversa daqui outros escutam dali , outros comentando os acontecimentos do dia a dia de cada peão e até mesmo dos patrões por que não, ali na venda do tio Lipe se sabe de quase tudo e também de muito nada, e parada certa para todos até mesmo de outras regiões, e o ponto para arrumar trabalho e também encontrar os amigos, e um jornal noturno de todo o município e até de outros estados.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 31/01/2019
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