Cavaleiro templário, cavaleiro moderno II

Continua...

Restabelecido contato com a suposta amada de épocas longínquas, segui adiante em uma rotina deliciosa. Tenho o dom de ver o que se esconde por trás das pessoas. Perigos e salvações. Há sempre a dualidade nessa parte do universo. Consegui, digamos, me infiltrar no grupo de amigos e comecei a participar de algumas festas e reuniões. Sempre há um jeito. Nos encontramos(nada é por acaso e sempre se pode dar uma ajudinha nisso..!) E lembramos de que o convite para um café ainda estava de pé. Notei seu olhos brilharem por isso. De repente, senti algo se aproximando com uma força malévola. Lhe ofereceu uma bebida e num movimento rápido bati na taça como que descuidado. Será? Cruzei olhares de guerreiro com o ser, que imóvel, pediu licença para buscar outra taça. Aproveitei o momento, não era hora de expor a realidade, e a convidei para um passeio. A festa estava chata mesmo e nem precisei muito do poder da persuasão. Ela concordou imediatamente. Fomos para um lugar regado a estrelas. Me dizia que sentia familiarizada com o momento, mas não sabia o porquê! Eu sabia. Nessas horas o silêncio faz bem ...

Batalhas! Fazemos isso todos os dias em todos os lugares. A minha agora era poder conquistar e acalmar a chama do desejo e quem sabe, vê-la de branco sobre gramado verde em uma manhã de primavera, descalça, dizendo sim..

Aqui sou humano também.. mas, isso ainda é outra história.. faltam missões a serem concluídas. Entretanto, posso protegê-la e tê-la por perto...

Continua...

Scrittore
Enviado por Scrittore em 30/01/2019
Reeditado em 12/11/2019
Código do texto: T6563388
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