A BELA E A FERA, PREFÁCIO, CAPÍTULO I, II E III

PREFÁCIO:

Essa história, não foi escrita, para os fracos de coração, que não entendem o valor sublime do amor, mas foi escrito para os fortes de coração, que não só sabem o que é o amor, mas que o compreendem e o praticam diariamente, tanto no prazer, quando na dor, tanto na alegria, quando na tristeza.

Para que dar crédito á mentiras perversas e a ciúmes sem nenhum sentido de existir, se no convívio do amor por outra pessoa amada, há afinidade, cumplicidade, sinceridade, caridade, amizade, compaixão e afeto, o melhor é molhar todo o jardim florido da paixão, para que nasça, cresça, cultive, para que seja entregue a rosa do amor.

Porque o amor é como uma linda rosa, que oferece aos amantes, excelentes aspectos positivos, como o perfume e a beleza, mas também possuem aspectos negativos, como os espinhos pontiagudos e perfurantes, que ferem a nossa alma.

No entanto, o amor quando é genuíno, ele se manifestará nas facilidades da vida, assim como superará qualquer dificuldade do casal de amantes, mas se o amor é falso, só terá grande ruína em sua vida.

CAPÍTULO I:

A FALÊNCIA

NARRADOR:

Um homem rico, capitão e mercador famoso de seu país, da cidade de Annecy, França, no ano de 1760, mas que possuía enormes quantidades de embarcações ancoradas no pier da Cidade de Paris, que possuem enormes quantidades de joias preciosas e lençóis de seda, se viu perdido amorosamente e financeiramente, se culpando muito, como ele sustentaria a si mesmo e os seus filhos, três meninos e três meninas, se agora grande parte de sua riqueza, foi se embora, se escorrendo de seus dedos, cheio de galos e dor, de tanto trabalhar por anos a fio.

O comerciante, perguntou, á todos os seus filhos o que cada um deles, queriam como presente de sua viagem, um dos seus filhos surpreendeu o seu pai.

COMERCIANTE:

Filhos, tenho uma ótima notícia, para contar á vocês, uma de minhas embarcações, que ainda possuem colheres, garfos, facas e sopeiras de ouro e prata e lençóis de seda Egípcio e camas de madeira de lei. O que vocês querem meus filhos.

AFONSO:

Sapato de couro, pai.

RICARDO:

Calça social, pai.

ROBERTO:

Gravata Borboleta, pai.

JULIETA:

Garfos, facas e sopeiras de ouro e prata, pai.

MARCELA:

Lençóis de seda e cama de madeira de lei, pai.

BELA:

Meu amado e bondoso papaizinho, apenas uma rosa, satisfaria, meu coração. No entanto, o seu retorno a nosso lar é, mas precioso do que ter essa linda e perfumada em minhas mãos.

COMERCIANTE:

Farei isso, meus filhos, Afonso cuide muito bem de seus irmãos, porque você é o meu primogênito, mas cuide, mas ainda de sua irmã caçula bela, já que ela é a, mas inexperiente de todos os seus irmãos. Não perdoarei você, se não tomar a direção dessa casa, de maneira responsável, enquanto tiver ausente de nosso abençoando lar

AFONSO:

Compreendo a sua preocupação papai, mas educarei e disciplinarei meus irmãos com seriedade, rigor, afeto e carinho especialmente, minha irmãzinha Bela, que ainda apesar de ser muito bondosa, como o Senhor, prevalece nela a inocência de nossa mãe que já tinha sido falecida á longos anos atrás.

COMERCIANTE:

Confio em você meu filho, demonstrou em poucos anos atrás, ser um filho honrado, auxiliar e ajudar financeiramente e socialmente a vida de seus irmãos, por isso acredito que eles, estarão em excelente cuidado.

AFONSO:

Obrigado, papai, pela confiança depositada em mim, jamais te desapontarei. Até logo, pai, te amo muito.

COMERCIANTE:

Afonso, logo voltarei trazendo os itens valiosos, que vocês me pediram, até, mas, meu querido primogênito.

CAPÍTULO II:

O ENCONTRO

NARRADOR:

Depois de uma semana de ter saído de Annecy, para ir, então, até os navios, no pier de Paris, percebendo que realmente nesta cidade, havia todos os utensílios de ouro, prata, seda e couro que os filhos pediram, ele planeja voltar mas cedo para a sua cidade natal, Annecy.

Esta é uma cidade aconchegante, cheia de flora e fauna frutífera, exuberante, mas a viagem para a casa, o comerciante passou por grandes problemas para o retorno com seus familiares amados e queridos, ele começou a fazer o percurso a cavalo pelas longas estradas, cheias de curvas, buracos e pedregulhos.

Depois de cinco anos perdido numa floresta, cansado da longa jornada, ele percebeu que havia uma mansão, este apertou a campainha deste casarão, pedindo ajuda ao dono do casarão para ter um abrigo aconchegante, durante á noite assombrada e misteriosa.

No entanto, esse dono, não aparecia, a fome e a sede exaustiva, se prolongava de maneira ininterrupta, fazendo ele tomar uma decisão que não queria de maneira nenhuma ou voltar dessa decisão péssima. Ele deveria não invadir o casarão de alguém, aceitando a sua posição ética ou escolheria, invadir a casa, por um longo período de tempo, poderia conseguir se alimentar excelentemente, mas viveria se questionando sobre as suas questões morais e éticas.

No meio desse jardim, havia um chafariz do qual, este bebeu sua água, com muita vontade porque estava com sede. O comerciante, percebeu que deveria depois de matar sua sede, procurar uma rosa, para a sua virtuosa filha Bela. Só que a sombra de um monstro, apareceu sobre as paredes exteriores do castelo e este ser que era o dono da mansão, se encontrou com o comerciante e falou várias palavras horríveis, ao pai de Bela.

FERA:

Quem ouças, tocar em minha rosa, sou o príncipe desse castelo, sou o único á plantar e cultivar esse esplendido roseiral. Portanto, o único que possui autoridade para tirar todas as rosas deste de Jardim ou apenas uma rosa, tendo o intuito de vende – lá ou doa – lá para alguém.

COMERCIANTE:

Compreendo, vossa majestade, mas foi o único desejo de minha filha Bela, a mas linda, bondosa, humilde e inocente, entre todos os meus filhos, por ela faço qualquer coisa, mesmo que me custe minha vida, me faça de escravo, mas deixe que leve essa Bela, minha querida filha.

FERA:

Chega de sentimentos tolos, quero que alguém pague por esse crime, pode ser você homenzinho ou um de seus filhos, não me interessa, porque o que vale é somente a minha vontade. Lhe concedo uma certa liberdade limitada para ir até o seu lar e fale á seus filhos, quais deles, estaria disposto á ser meu escravo, para então, poupar sua mesquinha vida. Quero que o Senhor, sai logo daqui ou perderei minha extensa misericórdia.

CAPÍTULO III:

O REGRESSO

NARRADOR :

No ano de 1765, O comerciante, vai de Paris á Annecy, pegando o seu cavalo, leva os utensílios preciosos á seus cinco filhos, mas velhos e a melhor rosa á filha Bela, infelizmente um deles será o sacrificado em vida, como servo da Fera, para que a vida do pai ancião, você poupada pelo monstro do castelo.

COMERCIANTE:

Algum de vocês, meus queridos filhos poderiam se tornar servos do Príncipe Fera.

AFONSO:

Paizinho, te amo muito, cuidei muito bem de meus irmãos, o Senhor e eles sabem dessa minha excelente tarefa, enquanto o Senhor, estava muito atarefado Viajando pelo mundo. No entanto, não posso me arriscar tanto, já que é a minha vida, que estará em grande risco, mesmo que a sua seja preservada.

RICARDO:

Paizinho, não estou por sua volta e pelos presentes que trouxe á todos nós, mas minha resposta é não.

ROBERTO:

Paizinho, amo muito o Senhor de todo o meu coração. O Senhor, nos ofereceu a melhor vestimenta, educação e alimentação, conseguidas pelo enorme trabalho de comerciante, mesmo estando todos nós na condição de miséria, na pobreza ou na riqueza, o respeito demais e tenho orgulho imenso de ser seu filho.

Obrigado paizinho, por todas as incontáveis lições espirituais e físicas que o Senhor me ensinou, no entanto, infelizmente, a minha resposta é não.

JULIETA:

Pai, você está sem juízo, respeito muito o Senhor, mas é muito arriscado, colocar um de nós, para viver como um servo de uma Fera, que pode ter um temperamento amável ou perverso, ela poderá nós oferecer as roupas, mas chiques, os almoços e jantares mas deliciosos e saborosos, a educação mas excelente e um quarto sofisticado e luxuoso ou ele poderá escolher nos engolir e devorar com enorme velocidade e ferocidade, como se fosse um grandioso lanche apetitoso.

MARCELA:

Paizinho, você é um excelente pai e um homem humilde e sábio, mas colocar a vida de seus filhos em risco, para te salvar, sinceramente, começo á questionar sua sanidade. É se o monstro possui, mas instinto animal do que a racionalidade humana, um deste de seus filhos, terá risco de vida.

BELA:

Papai, eu vou por dois motivos, me tornar serva do monstro do castelo, primeiro motivo, o Senhor, nós ensinou ótimas lições morais e éticas, sobre a vida e o segundo motivo, o Senhor se sacrificou muito para trazer bens materiais à nossa família, o que fez que a nossa família se tornasse um grupo digno da sociedade.

Prefiro, eu me arriscar a ser ferida e morta, pela besta fera, do que eu perder a razão de toda a minha vida, o Senhor, faço esse sacrifício em vida, por ter muita fidelidade á você.

COMERCIANTE:

Filha, vai com o Senhor Deus e faça o seu melhor, mas jamais perca essa sua essência maravilhosa. Bela, papai, sempre te amará, não esqueça disso filha.

BELA:

Até logo, papai, te amo, jamais esquecerei o senhor e meus irmãos queridos. Lembrarei somente de todas as nossas maravilhosas experiências de vida e esquecerei todas as nossas discussões sem nenhum sentido.

Carlos Angrense
Enviado por Carlos Angrense em 16/12/2018
Reeditado em 17/12/2018
Código do texto: T6528580
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