loucura, com fim, com desejo por escrita

Começando a viver aos vinte anos, muitos erros cometidos mas, aprendidos. Muita risada, muita alegria, muitas lágrimas, desespero, qualquer tipo de sentimento cabível. Aliás, um ser humano começa a viver no momento em que sua racionalidade ando ao lado dos seus sentimentos.

O amor, implicamos ele como um sentimento. E estou aqui para desconsiderar isso e dizer que isso está errado.

Sim, teorias minhas! Mas se existem provas, porque não posso ser considerada como a de Einsten?

Eu sei que tenho alguns problemas, vivo como humana, dentre o mundo sou invisível. Mas eu sei sobre a minha vida mais do que qualquer um. Posso afirmar da minha, e dizer que acho da de todos, e que eles buscam em lugares errados. Posso ter criado algo e seguido. E isso ser uma paranóia, onde criei um tipo de esquizofrenia sem vozes. O silêncio me conduz, me diz o que é certo. Me faz sentir a verdade e a mentira. O real e o imaginário. Eu consigo ver a minha vida, o que tenho que fazer, e quem eu sou.

Eu tenho um certo tipo de repudio quando penso em mim como pessoa. Eu não me amaria, como não amo. Eu acho que queria ser qualquer outra pessoa no mundo e não ter que seguir a minha mente. Ter outra vida, conhecer outras pessoas, viver outras coisas, pensar diferente.

É como se eu estivesse em uma jaula. Onde logo na porta tem uma enorme placa que diz: VIDA. As coisas não param, é algo constante. Será que a vida é cansada por nunca descansar? É como se tivesse uma vida dentro da nossa, e ela acaba quando morremos. Ela se cansou. Talvez o sono só seja mais longo mesmo, e após um tempo estamos de volta.

Mas não vamos dispersar mais do que já foi, o amor é você. Não se trata de amor próprio. Porque se eu começar a pensar na teoria de átomos soltos, eu fico louca, e ai sim eu criaria uma aversão sobre mim. O amor próprio é bom, se isso for o bom para aquele alguém, ele deve seguir e aquilo será o certo. Eu digo sobre alma gêmea. Aquele papo clichê antigo, que é um clichê inexistente… poderíamos chamar de clichê anos atrás, hoje em dia com tanta mudança não existe mais isso. Não é que sempre acontece, mas nunca acontece. É a minha meta de vida. Eu tenho alguém nesse mundo perdido. E me desculpa por fazer você ter sofrido. Eu errei, eu me dispersei, e me desviei do caminho que estava na minha cara. Mas foi o que eu vivi, e mesmo te magoando, eu sei que agora te amo infinitamente. Meus erros me mostraram com tapas o que eu não conseguia enxergar, eu estava basicamente dormindo e você me entregando comida, quando de repente tu me dá um tapa e logo diz: Acorda para a vida. E cá estou eu, acordada, estou aprendendo a evoluir todos os dias.

Eu te amo, eu te amo tanto, que me dá a enorme vontade de começar a te consumir. Eu quero sentir seu beijo, como se fosse o ultimo mas sabendo que é o primeiro de muitos. Quero te amar de todas as formas possíveis, te mostrar o mundo da vida que eu acho que deve ser vivido com você. Somos um mapa e uma chave, e temos um tesouro para buscar. Consigo sentir a aventura em viver com você, de pensar que eu estou onde deveria estar, e se tem duas mentes para pensar e viver é fazer tudo valer a pena. Eu te vejo como um maior companheiro que alguém possa ter, e a vida me deu essa missão. De viver com você.

Você é eu, de uma forma tão inexplicável. Meu átomo de outra vida, que nessa viemos em corpos separados. E nos encaixamos mais do que qualquer peça de qualquer quebra cabeça.

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Luahmar
Enviado por Luahmar em 24/10/2018
Código do texto: T6485015
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