CRIATURAS
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Certa vez, num pequeno vilarejo na região metropolitana de São Luís, um senhor conhecido pelo nome de “Pai”, escultor profissional, resolveu esculpir duas criaturas e deu vida a elas e na sequencia, pediu que as mesmas tomassem rumos diferentes.
E assim, as criaturas passaram a viver as suas vidas sem saber uma da outra, cresceram e formaram famílias... O velho “Pai” chamou a primeira criatura de “Você” e a outra criatura, ele chamou de “Eu”, então Você e Eu tiveram vidas distintas e anos mais tarde, sem reconhecer uma à outra, a princípio, não tiveram afinidades e nesse desconhecido reencontro, houve desentendimentos e se transformaram em inimigos mortais.
“Você” não admitia que “Eu” pudesse ser melhor, mais apto nas coisas, mais sábio e em contrapartida, “Eu” não aceitava as qualidades que “Você” demonstrava. E as duas criaturas iniciaram uma disputa por espaço e destaque; um ameaçava o outro, o tempo todo e o ódio aumentava entre eles, a cada dia.
Os dois não tinham um diálogo descente e o velho Pai sofria ao ver a discórdia entre as duas criaturas de suas mãos, que até esse presente momento, não imaginavam que tinham a mesma origem e talvez por isso, mantivessem essa desunião. Mas há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar e numa dessas ironias do destino, os dois, após uma vida desperdiçada com discórdia, um desejando, inclusive a morte do outro, acabam descobrindo à duras penas, que estão mais ligados do que poderiam imaginar.
“Você” ficou muito doente e necessitava de uma doação de órgão de alguém próximo, um órgão que fosse compatível e a partir daí, iniciou-se uma busca incansável por um doador. “Eu” ficou sabendo e, a princípio, reagiu com indiferença.
O velho “Pai” não queria interferir nas escolhas das suas criaturas, mas o seu coração estava destruído por assistir uma delas a mercê do orgulho da outra e correndo sério risco de perder a vida. O “Pai” então resolveu se apresentar para “Eu” e os dois choraram muito ao se reencontrarem. “Eu” abraçou o “Pai” e agradeceu pela vida e preocupação.
O velho “Pai” não resistiu à angústia e contou para sua criatura amada “Eu” que “Você” era a outra criatura de suas mãos, os dois haviam sido criados juntos com toda amor e carinho, portanto, os dois eram irmãos de sangue, de sopro e de essência, criados com o mesmo amor... “Eu” ao saber de tudo isso, “chorou baldes” e prometeu para o velho “Pai”, que a partir daquele momento, não perderia mais tempo em cultivar discórdia e ódio contra o seu irmão.
“Eu” não perdeu tempo, correu para o hospital e doou o órgão necessário para que “você” pudesse viver. Quando “Você” se acordou, ficou sabendo do grande ato de amor do antes, inimigo “Eu” e os dois fizeram as pazes como criaturas do mesmo criador.
E assim, as criaturas passaram a viver as suas vidas sem saber uma da outra, cresceram e formaram famílias... O velho “Pai” chamou a primeira criatura de “Você” e a outra criatura, ele chamou de “Eu”, então Você e Eu tiveram vidas distintas e anos mais tarde, sem reconhecer uma à outra, a princípio, não tiveram afinidades e nesse desconhecido reencontro, houve desentendimentos e se transformaram em inimigos mortais.
“Você” não admitia que “Eu” pudesse ser melhor, mais apto nas coisas, mais sábio e em contrapartida, “Eu” não aceitava as qualidades que “Você” demonstrava. E as duas criaturas iniciaram uma disputa por espaço e destaque; um ameaçava o outro, o tempo todo e o ódio aumentava entre eles, a cada dia.
Os dois não tinham um diálogo descente e o velho Pai sofria ao ver a discórdia entre as duas criaturas de suas mãos, que até esse presente momento, não imaginavam que tinham a mesma origem e talvez por isso, mantivessem essa desunião. Mas há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar e numa dessas ironias do destino, os dois, após uma vida desperdiçada com discórdia, um desejando, inclusive a morte do outro, acabam descobrindo à duras penas, que estão mais ligados do que poderiam imaginar.
“Você” ficou muito doente e necessitava de uma doação de órgão de alguém próximo, um órgão que fosse compatível e a partir daí, iniciou-se uma busca incansável por um doador. “Eu” ficou sabendo e, a princípio, reagiu com indiferença.
O velho “Pai” não queria interferir nas escolhas das suas criaturas, mas o seu coração estava destruído por assistir uma delas a mercê do orgulho da outra e correndo sério risco de perder a vida. O “Pai” então resolveu se apresentar para “Eu” e os dois choraram muito ao se reencontrarem. “Eu” abraçou o “Pai” e agradeceu pela vida e preocupação.
O velho “Pai” não resistiu à angústia e contou para sua criatura amada “Eu” que “Você” era a outra criatura de suas mãos, os dois haviam sido criados juntos com toda amor e carinho, portanto, os dois eram irmãos de sangue, de sopro e de essência, criados com o mesmo amor... “Eu” ao saber de tudo isso, “chorou baldes” e prometeu para o velho “Pai”, que a partir daquele momento, não perderia mais tempo em cultivar discórdia e ódio contra o seu irmão.
“Eu” não perdeu tempo, correu para o hospital e doou o órgão necessário para que “você” pudesse viver. Quando “Você” se acordou, ficou sabendo do grande ato de amor do antes, inimigo “Eu” e os dois fizeram as pazes como criaturas do mesmo criador.
Aprendamos com este conto: por mais que alguém nos seja estranho, por mais que alguém viva distante de nós, somos criaturas do mesmo criador, portanto, somos irmãos. Perdemos muito tempo com discódia e ódio, sejamos consciêntes que nós precisamos um do outro de alguma maneira, e juntos, unidos pelo amor, alegraremos o Pai criador.