Duan e Silvia

Era no ano de 1660 na Itália, um artista chamado Duan, cujo o coração pertencia a uma jovem donzela. Vivia na completa solidão em sua nobre casa.

E todos os dias pela tarde; e outras pela manhã, sempre o encontrava, no alto da janela. Na parte de cima da sua casa a admirar através do vidro da janela sua amada musa. E sua graciosidade ao passar o encantava.

Então logo depois de vê-la, se recolhia na completa solidão em seu ateliê. A onde dava vida atua amada dama. Através de doces poemas de amor, esculturas e pinturas. Tudo para que cada vez mais próximo de sua musa, ele pudesse se sentir. Como sentir através da sua arte a alma de sua amada. Que a sim como ele já estava comprometida por sua família a se cassasse. Duan se recusou a se casar com tal moça prometida a ele. Cujo ambas as famílias já haviam selado determinada aliança da junção conjugal do casal desde da infância do artista.

Duan, seguiu para viver acompanhado da sua própria solidão na pequena cidade próxima ao enorme castelo a onde morava. A onde sua amada musa sempre passava com sua graciosidade e beleza. A comprar frutas e flores igualmente belas quanto ela.

E o artista se instalou a onde pudesse está o mais próximo o possível de poder presentear os teus olhos com a nobre beleza da tua amada.

Sentiu tão confortável ao tocar na fria maçaneta para destrancar a porta da sua nova moradia. Então em seu novo lar a solidão com ele o fazia companhia. E nas paredes da casa colocou cada um de seus belíssimos quadros. A onde a dor, a solidão e o próprio amor. Eram expressos de tal forma que dava vida e morte aquela casa tão vazia.

Os moveis empoeirados ele os limpou e os cobriu todos com panos brancos. Dando um aspecto de que ele pouco se importava para com os moveis e objetos que na casa os encontrou. Que não tinha vida não passavam de objetos materiais e nada mais pra ele.

Mas tudo de importância para ele foi junto consigo ater a sua casa. E ele colocou todas essas coisas importantes em um baú. Que para ele logo deixou de ter importância, então logo se livrou de tudo, queimando praticamente tudo. Cujo olhava com os olhos refletindo a luz do fogo com um semblante que mostrava que estava se livrando de pesos vazios. A única coisa que ele deixou de peso foi o que já pousava o no seu coração. O Amor pela arte, pela vida e por sua amada.

Guardou então com doçura os poemas, os contos, os escritos, suas esculturas e suas pinturas. Algumas das esculturas e pinturas ele usou para decorar a sua nova moradia com a beleza da sua dama.

Duan, estara insatisfeito no meio daquela solidão pôs ainda não havia retratado tua musa com tamanha perfeição. Tanto em forma de escultura quanto na forma de pintura. E as paredes cinzas da casa dava todo o contraste no qual vivia Duan, tendo como sua companheira fiel a própria solidão.

Sua outra companheira era a sua gata na qual a levou para morar com ele. Ele a chamava carinhosamente de Nina, era uma gata de cor preta e branca. Nina era para o artista como sua própria filha, então a solidão era amenizada.

E na sala iluminada pela luz do candelabro numa noite cansado de tanto desenhar sua amada em folhas de papel e de forma tão apaixonada. Ele acabou dormindo com o lápis a calvão e com o papel nas mãos. Sobre o sofá coberto com o mesmo pano no qual ele havia usado para cobrir todos os moveis da casa.

Então no meio da noite Duan acordou com sua gata deitada sobre o papel no qual havia retratado a sua amada. E que pousava sobre seu peito como num sonho no qual ele sempre sonhara. Tendo nos sonhos a sua amada a adormecer em seu peito... dormindo lindamente em seus braços.

Olhando diretamente para o rosto do seu dono estava a gata provavelmente com fome. Então pegou a nos braços e foi na direção da cozinha iluminadas por alguns candelabros. Então ele colocou algo para sua gata comer. E arrastou ou puxou umas das cadeiras e o sentou meio que perturbado. Com os dedos das mãos entre os seus cabelos e uma expressão de angustia por de baixo dos cabelos era vista.

Com fome procurou algo para saciar a sua fome e com sede pegou uma garrafa de vinho. E segurando pelo corrimão da escada subiu para o seu quarto. Sentou diante de sua escrivaninha e acendeu uma vela. Molhou uma pena na tinta de escrever que dentro do frasco parecia um lago escuro e profundo. Então ele resolveu escrever um poema:

“E no meio à noite acordo cujo um doce sonho foi interrompido por uma responsabilidade. Mas se pudesse eu desse sonho jamais acordaria e permaneceria a dormir. Tendo aquela na qual tanto amo adormecida em meus braços. Me presenteando com tamanha beatitude de um sonho celeste realizado.”

Logo em seguida depois de terminar o poema assinando em baixo com seu nome. Pegou-se um candelabro e seguiu por um corredor escuro. Um lugar bem escondido dentro da casa por de trás de um armário. Cujo do lado direito havia um corredor não tão longo. Havia janelas cujas ao dia a luz do sol adentrava trazendo um sentimento de alegria e de calor também. Levando embora toda a melancolia e tristeza do que era quando a noite chegava silenciosamente.

E lá a havia um espaço cujo quando ele chegou havia só coisas velhas e empoeirada deixadas por outras pessoas. Então ele limpou todo o lugar retirando todas as teias de aranha que havia antes tomado conta daquele lugar mórbido... sem vida. E na parte da frente havia uma janela que dava de frente para a rua. Para o céu, para as nuvens brancas; também para o verde das folhas das árvores.

A cores das flores dos jardins também podia ser vista. Era uma vista bonita que ele tinha da cidade através daquela janela. Mas nada era tão inspirador do quer quando com os próprios olhos. Via com tamanha paixão e afeição a formosura celeste e gloriosa da sua amada a passar pela rua.

Esse lugar tão escondido na casa que não passava de um porão no alto da casa. Foi preenchido pela vida que ele dava através da sua arte. Então arrastou também a sua escrivaninha ater o local. Decidindo que todas as formas de sentimento por sua amada que ele fosse expressar através da arte sairia dali do seu então... ateliê.

E ali ele passou a se dedicar em dias e noites. De corpo e alma a produzir sem parar.

Alguns já sabia dos seus trabalhos então algumas vezes era pago para pintar retrato e profissionalmente ele o fazia. Mas ele não foi exilado por seus pais e nem havia o deixado sem herança.

O seguinte dia nascia como uma manhã fria acompanhada de finos chuviscos. Enquanto o artista segurava um corpo de café olhando através do vidro da janela a fina chuva que caia. Ele presenciou a divina e gloriosa presença de sua amada musa. Passando pela rua com a tua sublime graça na qual Deus, com sua grande sabedoria a concedeu.

E Duan tão encantado passava a mão direita delicadamente no vidro da janela como se estivesse acariciando a suave e divina textura da pele perfeita do corpo celeste de sua amada. E com sua expressão tão angelical olhara para ela partindo com toda tua graça e beleza. Não mais parecia apenas um artista, mas também um anjo.

Naquele exato momento no qual olhara com tanta afeição a passagem de sua dama. E ele proferiu de sua boca: “Eu te amo meu amor. ”

Por estara comprometida restava ao talentoso artista observá-la. E sua observação só o levou e o levava a se apaixona cada vez mais por ela. Cujo um amor tão infindável por tal dama na qual ele jugava não pertencer a esse mundo. Por sua doçura e ternura além de suas virtudes considerada por ele algo tão celestial.

Duan resolveu terminar a sua mais bela escultura. Que era uma escultura de sua amada. Além de terminar sua pintura mais perfeita. Que era um retrato de sua amada.

Noite e dia trabalhava incansavelmente o artista. Regado a alguns goles de vinho. Enquanto o dia virava noite e a noite virava dia. O sol dava lugar a lua e a lua depois dava lugar ao sol. E ele só trabalhava incansavelmente. Tendo na sua mente a missão de criar algo perfeito. Que lhe deixasse o mais perto de sua amada.

E o tempo passara e finalmente Duan havia terminado suas duas obras de arte. Cuja quais ele achava perfeitas em cada detalhe.

A escultura e o retrato ambos inspirados em sua amada Silvia Dias, eram de fato belíssimos de forma tão celestial quanto tua amada.

A escultura de mármore cuja a altura era a mesma de sua amada. Composta de cabeça, tronco e membros. E rica em cada detalhe da cabeça aos pés. E impressionante pela semelhança tão perfeita com a sua amada Silvia. Dos belíssimos olhos até as pontas dos dedos.

A pintura ficou como um retrato fiel e perfeito da tua amada Silvia. Pinceladas que construiu com genialidade uma belíssima obra de arte. Uma pintura simplesmente magnifica. Tão bonita e perfeita quanto atua doce e amada Silvia.

Consideradas obras tão perfeitas que o talentoso e solitário artista. Foi convidado para uma exposição de arte. Mas antes disso Duan trouxe suas obras para decorar a sala.

Seus trabalhos já chamavam atenção de muitas pessoas. E a beleza das duas artes foi tamanha que as belezas das artes de Duan encontraram a beleza de Silvia. Que encantada ficou ao saber que era a musa inspiradora do artista. E a fonte do infindável amor por ela que o artista tanto nutria.

E que foi a fonte de inspiração para o artista criar aquelas duas recentes obras inspiradas nela. Então Silvia foi atrás de Duan e ao encontra o artista. Encontrou os olhos de Silvia os olhos de Duan. E os olhos de Duan encontraram para sempre os olhos de Silvia. (Esse conto é uma homenagem a minha musa. Uma mineira de 21 anos de Belo Horizonte de nome, Carolina Dias.)