O JANTAR

De tanto insistir, aceito o convite para jantar em sua casa, hora e data marcada, estou em sua porta tocando a campainha. Mãos trêmulas, ansiosa...nervosa. Você logo aparece, ao abrir a porta, que visão mais linda, calça jeans rasgada, camisa branca com alguns botões abertos...respira, após cumprimentarmos, convida para entrar, na sala pega em minha mão e faz girar para elogiar minha roupa, um vestido floral solto e curto de ombro caído.

Convida para lhe acompanhar até a cozinha onde está preparando o que seria nosso jantar. Uma cozinha grande com uma bela bancada onde imaginei mil e uma coisas logo que cheguei.

Fico ali sentada, observando você manusear cada utensílio, você percebe algo, pede que o ajude a cortar uns legumes, levanto e vou ao seu lado, nossa que tentação, mas com segundas intenções você começa a roçar em meu corpo fingindo pegar algo longe, que delícia, seguimos picando...conversando. Do nada você me abraça por trás, mordisca minha orelha, suas mãos deslizam em meus seios, Hum, roço meu corpo contra o seu, sinto seu tesão, o meu já nem controlo mais. Você beija meu pescoço, morde minhas costas, ai.

Vira-me de frente para você, nos beijamos como se fossemos devorar um ao outro, as mãos passeiam para todo o corpo, você me levanta, me põe sentada da bancada, abaixa meu vestido pelos ombros, beija, provoca com essa língua que sabe o que quer, encaixa seu corpo ao meu, nesse ato descobre a inexistência da calcinha, fica louco! Suas mãos deslizam em minhas pernas, aperta com tanta fome, sua boca me consome, vai descendo devagarzinho, vai passando pelo umbigo, lambendo a virilha...ah! Entre as pernas é onde você mata a insaciável sede...você me deixa louca, naquela bancada fomos o jantar um do outro.

Só estou imaginando como vamos preparar a sobremesa.

Hum!

Andréa Flor

lei 9.610/98 D.A.

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