Amar: Equivocar-se
É assim que muitos sentem, mas não sabem explicar.
Simplesmente acontece, sem planejar ou imaginar.
É um sequestro relâmpago, tão rápido quanto um pestanejar.
Lhe sacode todo o mundo, sem mover-te do lugar.
Um sentimento imaturo, com fortes desejos para o futuro.
Amar alguém não é segredo para quem sente, é apenas duvidoso quanto o sente. As coisas começam a tomar um rumo diferente, semelhante alterações no visual. Você sabe que ali é você, mas alguém pode não lhe reconhecer. O intuito disfarçado é descrito como sentir-se bem consigo mesmo, porém, a verdade é o de buscar reciprocidade.
A vida transforma-se de taça a garrafa térmica, onde o seu único líquido não é mais suficiente para preencher o conteúdo. Isso colabora-te à conhecer variados produtos alternativos, mesmo ciente do único necessário. Esse desvio se dá por não sentir-se a química certa para com a outra fórmula. Uma ideia suplantada por platônizar de mais.
Tentativas frustradas lapidam uma vida errada. E quando não se dá por mais nada à perder, surge coragem de pedir ajuda à salvação. E o arrependimento lhe toma de assalto, porquê a tal reciprocidade já haverá de chegar ao tempo vencido. Jurou estar sendo o único a imaginar-lhes como casal, levando-o a não conferir os pensamentos do outro e acabando por desfrutar apenas desilusões reais.