Coração do homem

Em meados da década de 1990, no interior do estado, n'uma cidade com menos de 50.000 habitantes. Um homem de férias, encontra sua dulcineia, aquela que no íntimo faz delirar de emoção e desconserta totalmente à lucidez.

Chegando na cidade, vai logo procurar transporte para a área rural, e logo chegou ao sítio, onde moravam parte de seus parentes.

Desceu e seguiu em direção à entrada. Uma cancela, feita de madeira rústica, separava a estrada da habitação. Abriu e em frente uma vereda de terra batida, pouco distante há casa, já envelhecida pelo tempo.

Bateu palmas e aguardou. Uma linda jovem, saiu! Ele rapidamente percorre a silhueta, e demora-se deslumbrado da beleza daquela mulher.

Eles se olham... Desviam olhares... Então ele pergunta: _ Oi, tudo bem!? ela responde. _ Sim e você? Ele fala: _ Também! Neste momento uma turbação envolve os dois, e sem saberem o que dizer. Sorriem, ele diz: _ faz muitos anos que não vinha aqui.

Ela replica. _ Verdade, são muitos anos mesmo. Lembro bem disso.

Ele continua. _ Tá bem diferente agora, a cidade cresceu bastante, e o sítio igualmente ficou mais bonito. Claro que se referia a ela. Ela sorriu.

_ Irei ficar pouco tempo por aqui, e visitar parentes e amigos. Vou no povoado da família antes de voltar. Ela pergunta: _ volta quando? Ele: _ no final do mês. Aos poucos foram se harmonizando e aproximando-se um do outro.

Passado alguns dias que estava na cidade, ele resolve convidá-la para saírem a um passeio. Ela fazia aula pela manhã, e a tarde ficava livre. Por isso foi falar com ela.

_ Vamos passear amanhã, pretendo ir lá no lago do açude e o tempo parece que estará muito bom. O que acha? Ela então fala: Gosto de ir no açude... Você leu meus pensamentos? Riram. E prontamente fez sinal de positivo e confirmaram o passeio.

Na manhã seguinte, estavam já indo para o passeio, resolveram passar antes na casa da mãe dele, que ficava no caminho e então foram lá. Sua mãe ficou muito feliz de vê-lo. _ Meu filho que bom que veio. Trouxe também sua namorada? Eles se olharam, e respondeu: _ não mãe, ela é minha amiga. A mãe ironizou. _ Há sim entendo, tá bom então.

_ Sentem-se. Diz a mãe. _ Vou preparar um café. E ficaram por ali algum tempo, e aproveitaram para conversarem mais.

Após se despedirem de sua mãe, foram para o açude, se divertiram bastante, tomaram sorvete, olharam a paisagem, banharam-se e quando já estava para escurecer, voltaram para casa.

Perguntou uma coisa à ela. _ você é tão bonita, por que não está namorando? Ela um pouco tímida e sem jeito, responde. _ Não quis namorar ainda, por que aqui os rapazes não são tão interessantes, e também estou cursando a faculdade e preciso me dedicar bastante nisso. Também não encontrei até o momento alguém agradável...

Entre olharam-se, e ele no instante que ela ia continuar... Beijou-a longamente, acariciando-a com emoção, e ela não resistiu e os dois naquela altura, já extasiados de amor e felicidade, selaram o relacionamento.

Ele feliz e radiante com sua amada, logo foi comunicar de sua maravilhosa e feliz situação, a sua mãe. O coração pulsava tanto, que parecia querer sair e mostrar a alegria e prazer de encontrar a mulher que sempre sonhou e agora estava a seu lado.

Último dia, antes de retornar ao trabalho, a tristeza achou-se em chegar, e os dois se despediram com lágrimas. Ele disse: _ Voltarei em breve para ti buscar, meu amor..! Ela em desalento, responde: _ Sim estarei aqui, para você, meu amor... E beijaram-se demoradamente, e desta maneira, separam-se. Ele com o peito doloroso, partiu. Mas no seu íntimo, a esperança de tê-la novamente, e juntos viverem o amor verdadeiro, que todo casal deseja.

Francisco Carlos
Enviado por Francisco Carlos em 24/07/2018
Reeditado em 14/02/2019
Código do texto: T6398797
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