Minhas Recordações- Cap. 12
Capitulo 12- Quase namoro
Que lindo dia nascia, que sol radiante meus olhos podiam ver, em cada movimento minha boca lembrava-se da suavidade com que a sua boca havia me beijado. Ansiosamente aguardava a hora de poder te ver de novo, saber se você havia tido a mesma sensação mista de alegria, carinho, suavidade e paixão intensa.
O dia longo finalmente chegou ao fim dando lugar a uma linda noite de luar e ao ouvir sua voz pelo telefone, consentindo uma visita, meu coração não podia se conter de felicidade, feliz da vida era hora de ficar o mais bonita possível, tarefa cumprida com muita dificuldade, já que eu não podia saber qual era o conceito de belo que ele trazia consigo. Chegando ao portão, sem saber como chegar, se batia palma, se chamava pelo nome, fiquei ali parada por uns minutos, mas o universo conspirar a favor do amor, então você saiu na varanda, disfarçadamente eu agi como se acabará de chegar ali e por acaso ele tinha aberto a porta, com seu sorriso largo e brilhante pude perceber que estava muito satisfeito com minha presença, então o convite não era para entrar, mas para um passeio, uma ida até a pracinha, aquela pracinha que tanto me conhecia.
Enfim, a nossa conversa parecia não ter fim, era como se nos conhecêssemos á muito tempo, ele me fazia sorrir demais e o tempo todo e em meio a tantas conversas aleatórias, percebemos que estávamos cada vez mais próximos tanto de alma como também de corpo. Parecia que tínhamos a necessidade de estar perto, tocando-nos as mãos, tudo era natural e inevitável, era mágico estar ali sentada olhando aquele sorriso, fitando aqueles olhos. Toda dor e angustia que eu sentia imperceptivelmente sumirá sem deixar rastros, eu estava encantada naquele novo sorriso que a vida tinha me presenteado.
Incrivelmente a hora que era para ser a mais difícil, a da despedida, para nós era a mais esperada, pois era nelas que podíamos expressar o sentimento de paixão, de carinho que estava dentro de nós. Todas as despedidas eram com um beijo, cheio de carinho e ingenuidade. E sem falar de sentimento, nos conhecendo cada dia e quando alguém perguntava se estávamos namorando a resposta era objetiva “não! Somo amigos”. Foram vários dias dando essa resposta, obviamente as pessoas não acreditavam, nem mesmo eu acreditava, como que nos víamos todos os dias, nos abraçávamos o tempo todo e principalmente nos beijávamos longamente, sem coragem e sem vontade de parar o beijo e mesmo assim não estamos namorando! Um tanto estranho, mas era como se tivéssemos medo de assumir um compromisso, eu ainda mais por tudo que eu já havia passado, só queria ter certeza que ele era a pessoa certa.
Continuando as minhas rotinas, eu estudava a noite, ele passou a me buscar na escola todos os dias, desculpa para nos vermos e nos beijarmos e a cada dia que passava aquela “amizade” se fortalecia e a cada dia eu percebia como ele era carinhoso, paciente, amigo, lindo e seu beijo era como um sonho, um doce e cheio de ternura. Comecei a perceber que meus pensamentos sempre que se distraiam me levavam a noite anterior, ao beijo dado, tudo era motivo para era me lembrar dele. Como era bom, sentir aquela paixão e saber que pelos gestos ele também estava assim.
Foi então que em uma noite de sábado, quando já á alguns dias, estávamos chamando nossa relação de namoro, em uma de nossas despedidas percebemos que o nosso amor estava ficando mais caloroso, ao me beijar eu sentia seu coração bater acelerado, cheio de paixão e deslizava suas mãos em minhas costas, subindo para a nuca, segurando-me entre a fase e o pescoço com uma das mãos e a outra laçada a minha cintura apertando-me contra seu corpo, beijando atrás da minha orelha descendo, vagarosamente, seus lábios para o meu pescoço. Com tamanha intensidade escorregou as duas mãos para as minhas nádegas e com expressividade apertou-as contra sua genital, enfatizando claramente o que queria naquele momento. Minhas pernas quase que não se firmavam, era nítido o desejo, o tesão que ele estava me despertando, mas com um toque brusco em seus ombros, abrindo os olhos e me afastando do seu corpo lhe disse: “Calma, respira! Hoje vamos parar por aqui!”, “Por que? Se podemos continuar?”, “Me desculpa eu ainda sou virgem e meu desejo é fazer apenas depois de me casar, eu quero casar virgem e isso só vai dar certo se você concordar” e surpreendentemente ele concordou: “Tudo bem, eu espero até casarmos!” (...).