Minhas Recordações- Cap. 2

Capitulo II- Finalmente apresentados

(...) A noite chega, e enquanto tomo um banho para acalmar os calafrios do meu corpo, alma e coração, tudo o que minha mente faz é resgatar relances de imagens do seu olhar, de cada gesto e o mais arrebatador é pensar que sorriu para mim, me notou, eu existo em seu mundo!

Chegando a hora de sair para relaxar, não via a hora de me encontrar com minha melhor amiga, para lhe contar sobre a criatura magica que eu acabava de descobrir. Na praça da igreja matriz, em um banco que já era nosso ponto de encontro, com toda empolgação, contando cada detalhe dos cinquenta segundos mais lindos e perfeitos da minha vida, só tinha um defeito ainda não havia sido apresentada a pessoa que roubou a minha paz e nem sabia dizer se novamente eu o veria.

Despretensiosamente continuamos nossa conversa, mas mais uma vez o universo estava cheio de boas cartas na manga, de repente ao olhar em uma direção aleatória pude novamente comtemplar a beleza daqueles olhos castanhos que mais uma vez me flertava, abastecendo meu coração mais uma vez com uma adrenalina súbita, não pude me conter e mais uma vez minha boca, iluminada de paixão, lhe mandou de volta um sorriso sincero.

Atônita, sem conseguir nem falar cutuquei a amiga e ela me conhecendo, olhou na mesma direção a qual meus olhos não podia se desviar. Mais que rapidamente a amiga me puxa pelos braços e me leva para o banheiro, tentando me fazer falar e voltar ao planeta em que estávamos. Após uma respiração profunda e lenta, confirmo com um “sim”, a indagação sobre aquele ser o causador das minhas fadigas, com um sorriso largo a amiga noticia que aquele é um dos amigos do seu namorado e que ele é morador de um sitio próximo da cidade, diz que não haverá nenhum problema em nos apresentar.

Tentando demonstrar calmaria, mas com o coração acelerado, as pernas trêmulas. Saímos do banheiro em direção a um grupo de pessoas, lá estava ele, sorrindo, conversando, fomos finalmente apresentados, dois beijos no rosto, com um aperto de mão, suadas e frias, não escondiam o nervosismo. Repentinamente um silêncio perturbador, a “deixa” necessária para que eu me retire antes que a Cinderela vire abóbora(...)

MCantalupe
Enviado por MCantalupe em 30/05/2018
Reeditado em 30/05/2018
Código do texto: T6350845
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