Sebastian e Elise

No alto da colina onde localizava um castelo no ano de 1334 morava um pianista, um artista solitário. No seu castelo além dele só mesmo os seus serviçais eram vistos.

Vivia a criar melodias nascidas do seu amor profundo. E extremamente enraizado em seu coração por sua amada morta. Cada melodia ressoava por cada canto do castelo a sim como a voz de sua amada que só mesmo ele ouvia.

No momento em que a noite havia chegado a tempos atrás. Precisamente meia noite então já se fazia. Ele olhara para as estrelas lembrando-se dos olhos de sua amada que as estrelas tanto o fazia lembrá-los. Então inspirado se via quase que obrigado pelos olhos de sua amada na imensidão linda do infinito a tocar sua lira. E por ela pensara ele nos primeiros versos que dizia: “Por amor a vós o meu sentimento mais sincero. ”

A alguns anos sua amada partia e mesmo a sim suspirava a cada dia. No ato da sinceridade do teu amor. Então com teu semblante que passava uma eterna melancolia carregada de uma profunda sinceridade de pura tristeza. E de saudade de tua amada. Além de também um autodomínio movido por tanto amor a tudo. Inclusive a sua eterna amada. Então dizia-se ele naquela noite: “ O Senhor porque a tiraste de mim tão cedo a minha amada aquém por ela tanto amor tenho? Te amarei Elise... te amarei por toda eternidade com o mesmo amor que tu me deste meu amor. Com o amor que guardaste eu só para ti. ” Eternamente vivia o artista só por amor. E pelo amor que de tão enraizado florescia. Sempre através de sua aflorada sensibilidade.

Lembrava-se então do perfume de tua amada que era tão doce e suave como o cheiro de um belo jardim de rosas. Tal perfume que permeava desde dos lindos cabelos escuros de sua amada a todo o teu corpo moreno. Tão divino de mulher. Ater mesmo no ar pairava o teu perfume que tanto ao artista encantava.

Dizia então ele:

– És tu Elise uma linda e perfeita arte. Na qual a chamo por amor de meu amor.

E com apenas um olhar ela parecia responder só com os teus olhos. Junto com toda tua doçura de mulher.

– Voce senti em mim o que nem mesmo eu sinto – disse Elise.

Tão bela quanto encantadora quando nela vida ainda havia.

– O tempo não existe quando por amor te amo. E te sinto minha eterna Elise.

– O tempo para mim também não se esvai. És então o tempo inexistente quando me ver a sim tão perfeita... tão perfeita que de amor suspiro eu – disse Elise

Com um semblante tão apaixonante que os teus olhos. Tanto quanto os teus cabelos brilhara-se de tão lindos. Que para os sentidos dele restava-se apenas suspirar no ato do amor. Que de sincero brotava-se e florescia pela alma de tua amada.

– Como pudeste me desenhar e pintar com tamanha perfeição? Se nunca me viu, mas por amor senti e me sentiu no momento em que com a alma me viu – disse Elise.

“Tão breve quanto raro foi o momento que Sebastian viu a beleza das cores como as das flores. A sim como também os sons como os cantos dos pássaros. Ainda criança Sebastian perdeu de repente sua visão. Além de perder também a sua audição. Tudo que ele via ou ouvia... era com a alma. ”

Naquele momento em Sebastian só o amor florescia aquém atua amada Elise, pertencia. Atua amada a amava com o amor que atua própria amada ajudou em ti florescer. Que tal amor por tudo, nele já existia. E por Elise, tal amor transcendia. E além de tudo transcendeu.

– No momento que ti vi não só te senti, mas o teu amor... o vi. E por ti Elise... eternamente me apaixonei.

E no momento então só o jardim a ondem estavam e a própria natureza testemunhara o sentir tão profundo de Sebastian por Elise. E então no exato momento nada então o fazia senti tanta beleza se não a própria Elise. No mesmo lugar Elise era atraída também pela beleza do lugar que encantava tanto os teus olhos quanto o teu puro coração. E a sim se encontraram.

– Quem estás aí? – perguntou Sebastian – és a primeira vez que sinto tanta graça quanto beleza.

Enquanto com os teus belos olhos olhara para o artista aquém ela já tinha ouvido falara. E sabia que que Sebastian não podia ouvir muito menos vê. Mas ela se surpreendeu pela capacidade da percepção que tinha o talentoso artista.

– Então curioso estou para saber o nome de tal dama que com tamanha sensibilidade sinto – disse Sebastian.

– Me chamo Elise – respondeu tão docilmente Elise.

– Tão suave como és... tão suave como imaginei que teu nome por fim seria. Agora em meu coração guardarei o teu nome desde então.

– Já ouvir falar de ti Sebastian, o pianista que não ouvia, mas musica fazia. Que mesmo também sem vê, pinturas e desenhos fazia nascer. De tudo aquilo que com tua própria alma o fazia sentir. Dando vida a natureza que tanto amas.

– Lisonjeado me sinto ao saber que aos teus olhos e ouvidos. Meu nome e minha arte, tenha a ti, de alguma forma chegado – respondeu então Sebastian.

– Cabe a mim então o mesmo. A arte ao mundo traz amor e beleza – disse Elise

– És tu Elise a beleza maior do mundo, cujo aos astros a ti, inveja.

Passavam então sempre a serem atraídos pela beleza do lindo lugar chamado: “O Jardim dos Campos. ” Elise através dos teus olhos e de teu puro coração que tanto se encantava com aquele lugar. Sebastian através do teu profundo sentir de um e experiente artista. E quanto mais atraídos se viam, mais Sebastian por Elise... a sentia. Como ela sendo atua tão sonhada e esperada musa imortal.

– Como pudeste me descrever a sim sendo eu apenas uma mera mortal.

– És tão mortal que os deuses a ti invejam. E os anjos a ti amam – respondeu Sebastian.

Elise então segurou uma das mãos de Sebastian a dirigindo suavemente para o teu belíssimo rosto.

– Oh gloria tão suaves tu és. Exatamente como eu sempre imaginei. Exatamente como eu sempre sonhei – respondeu Sebastian.

– Tu sempre sonhaste comigo? – perguntou Elise.

– Sim o teu rosto eu via como sendo a única estrela... como a única estrela que eu podia ver.

Elise não esperava então o que estava por vim ao ir ater o castelo de Sebastian.

– Em meus sonhos a ti eu encontrava como se fizeste de mim... minha dona. E teu o meu coração a ti já pertencia – respondeu Sebastian, naquele momento cujo o azul do céu nunca havia sido tão claro – Me der sua mão... voce confia em mim?

Através dos teus lindos olhos que de amor pareciam serem feitos. Olhara Elise e com a alma sentia-o. Então como uma de suas delicadas mãos segurou Elise. A mão de Sebastian e disse então a ele:

– Sim... sim eu confio em ti – respondeu docemente Elise.

– Então venha comigo... venha comigo doce Elise – disse Sebastian

A dama que ele já mais a viu com os olhos, mas que sempre sentiu; com ela sempre sonhou. Mesmo sem jamais ater visto, mas a sentido através do teu amor.

No momento Elise lembrou de um verso escrito por Sebastian em um poema que se chamava: Flores do Campo. Tás versos dizia:

“Se ama, ás de continuas amas; faz-se então eterno o amor. Se por fim se fazer por verdadeiro. Transcendendo então o amor além de tudo. Além da morte e da vida. Além do tempo e do espaço. Além da própria eternidade. O que és então os defeitos se não algo efêmero. Diante do amor que transcende da verdade. ”

Elise então perguntou a Sebastian enquanto caminhavam qual era mesmo o nome do poema que continha tás verso.

– Ah, se chamasse: “Flores do Campo” – respondeu Sebastian.

A Elise então ele o recitou, enquanto caminhavam.

– Recitarei para ti tal poema Elise – disse Sebastian.

“Flores do Campo

Se ás vida em mim a sim como

nás cores nas flores.

Então por fim ás amares.

Se ás sensibilidade em mim

a sim como no sentir do vento.

Ao balançar os galhos das arvores.

Ao fazerem as folhas sobre o

ar ás dançares.

Então por fim ás amarei.

Ás então por fim agora só...

só mente minha alma a caminhar

sobre tais flores. De amor então

tanto amarei a natureza.

Então se ama, ás de continuas

amas; faz-se então eterno o

amor.

Se por fim se fazer por verdadeiro.

Transcendendo então o amor além

de tudo.

Além da morte e da vida. Além do

tempo e do espaço. Além da própria

eternidade.

O que és então os defeitos se não

algo efêmero.

Diante do amor que transcende

da verdade.” – Sebastian

Seguia então Sebastian com Elise, até o seu ateliê que ficava no alto do seu castelo. E era lá que estava todo os retratos que ele havia pintado sobre uma tal mulher. Isso mesmo sem poder enxergar com os olhos. Mas com a alma mesmo que jamais havia a conhecido antes, mas sempre sonhado com tal dama que era Elise.

No alto do castelo que localizava-se no alto da colina. Já encontrava-se os dois. Seus serviçais olharam espantosamente, espantados. Que era ela, era simplesmente ela. E se perguntavam para si mesmos. Mas como? E todos então ficaram encantados. Finalmente nosso senhor encontrou sua tão sonhada senhora.

Algumas esculturas pelo castelo já chamava a atenção da doce e pura Elise. Pela tamanha semelhança com tua doce e belíssima face. Então ainda de mãos dada com Elise, Sebastian a levou até ao seu atelier. Então segurou na maçaneta e abriu a porta do seu atelier preenchendo os olhos de Elise, que então se encontrara encantados. A sim como a própria dona de tás olhos.

Elise então se dirigiu em cada retrato. Desenhos, pinturas, etc. E se perguntava: “Mas como?”

– Mas como Sebastian ? Como pudeste ter me retratado tão bem. Se já mais havia me visto antes. Muito menos me conhecido – disse Elise.

– Sempre... sempre... desde sempre. Sonhei com você Elise –

No momento Elise, estava profundamente sem reação. Diante das esculturas, pinturas e retrato tão semelhante com ela. Sebastian pegou então um anel de extrema importância e disse:

– Elise... casa-se comigo meu amor?

Elise depois de ter ouvido tal pedido olhara para trás quase que num estado de êxtase. E respondeu:

– Eu... eu aceito Sebastian, aceitou com minha alma.

No nascer da alvorada acordou Sebastian do terrível pesadelo. No qual sonhara ele que havia perdido sua amada Elise. Que não mais a tinha. Triste ao acordar olhou ele para o lado e lá estava ela, Elise. Eternamente graciosa, dormindo do teu lado. E tua tristeza foi então embora e tomada por alegria. Que tudo aquilo não passou de apenas um pesadelo. E que seu sonho realmente estará ali do teu lado, como ele sempre sonhou.

– Eu tive um triste sonho Elise, sonhaste eu no começo que te perdi meu amor. E depois no dia em que ti conheci.

– Você jamais me perderá Sebastian, estarei eternamente no teu coração. Como você no meu que apaixonada estarei eternamente por ti.