Rainha das Rainhas
- Quem és tu? _(Pergunta-lhe o Senhor Reflexo Tempo e olhando fixamente para Ella).
Com um suave tilintar alguém começa à pronunciá-la...
- Não sabes tu quem eres a Rainha das Rainhas?
- Não. _(Reflexo Tempo responde-lhe bem insociável).
- Vou dizer-te oh, Senhor de todo o Espaço.
- Pequenina Estrela, alimente-me com luzes temporariamente pois, o meu cético pensamento estás profundo nesta vasta escuridão.
- Estás tu em uma incredulidade perdida.
- Não vejo nada que esta Rainha das Rainhas possa fazer-me, nem Luz téns para iluminar à sí.
Então, em faíscas e luzes a pequena Estrelinha inicia-se à contar...
Não, nunca necessita-se iluminar quem estás em um elevado apogeu. Iluminar-te, seria uma insana incoerência obscena e tola.
Ela és o mel mais puro e doce, ao oposto do vulgo fel amargo.
És luminosamente suave, e estás presente em poemas e canções.
O brilho e a inspiração, dos Poetas Românticos e Solitários.
És uma Dama das Noites, luminosamente reverenciada às estrelas.
O alimento dos amantes, envolvidos d'entre beijos, afagos e abraços.
És o banho de orvalho, das Ninfas Sedentas e Insanas por Amor.
Gélida, pálida, brilhante, fosca, branca e amarelada.
Imensa, deslumbrante, maravilhosa e singular.
És sorridente, triste, sublime, grandiosa e tímida.
O reflexo nas águas, do oceano profundo e límpido.
Completamente dinâmica e inexoravelmente única.
És cintilante, inebriante e pura.
A melodia, nos cantos eruditos.
És uma, duas, três, quatro em apenas uma.
Deusas, Fadas e Sacerdotisas almejam a sua inebriante beleza.
Ao êxtase total os amantes à reverenciam entropigaitados.
És, e não és...
Não és, e és.
Iluminando-nos nesta vasta escuridão...
Noss'alma apaixonada à chama pelos ventos.
"Rainha das Rainhas"
Ela se assim, à posso chamá-la...
És a Lua.
Apenas a Lua!!! _(Exclamou sorridente a brilhante e Pequena Estrelinha).
D'entre seu ceticismo e tamanha paixão que ficastes, o Senhor Reflexo Tempo sucumbiu-se à sua imensidão pois, estavas perdidamente à amá-la.
LUA... Tão linda LUA.