Elisa, um reencontro.
     Numa cama, um homem deitado a olhar o teto branco, com um lustre estilo gótico, no chão a camisa de seda e uma garrafa de vinho tinto. Paralisado ali se encontrava ele a espera de Elisa, ela não viria, mas ele iria até ela.
Ele reunira todas as suas forças e decidira esperar por Elisa, ou ela viria até ele ou ele iria encontra-la. Não restava mais nada apenas a certeza de que voltaria a ver Elisa.
     Elisa veio em fim encontrá-lo, ele repousou em seus braços, morto, destruído pela dor e pela saudade, Elisa deitou-o em seu colo e sorriu um sorriso de amor, familiar, acalentador, mas sorria como se não pudesse fazer outra coisa, o sorriso de Elisa o preenchia.
     Ela ainda sorrindo, o abraçou, ergueu-se e começou a se afastar, ele desesperado a chamava, mas a perdeu de vista. Ele tentou segui-la, mas não tinha mais forças, despertou num leito de hospital, o primeiro rosto que viu foi o de Elisa, ele sorriu e perguntou, onde você estava e ela suavemente respondeu com lágrimas nos olhos, estávamos em casa, tomando vinho, fomos assaltados, você foi alvejado por um tiro, eu estava aqui ao seu lado meu amor, o tempo todo, rezando para que você retornasse do coma.
Por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza (Mgtcs)
Mgtcs
Enviado por Mgtcs em 27/12/2017
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