O primeiro amor

Aconteceu na segunda vez que a vi

tudo que fiz foi sorrir

esconder a vergonha entre meus iguais

Eramos adolescentes

em festa de quermeçe

Primeiro amor não se esquece

Pombo correio a constranger ainda mais

peço a moça um beijo

Eles me mandam o Pai

Como bicho acoado explico todo embaraçado

Estou apaixonado

Sorteio de bicho de pelúcia

Precisava eu naquele momento de muita astúcia

para escapar do inevitável

O pai falava...

Meus olhos a fitavam...

Enquanto a oratória decorria

Meu peito quase explodia

Tremendo e temendo

Fui caminhando ao encontro da minha formosura

o Pai atrás falando...

Não o ouvia, não poderia

aqueles olhos eram para mim pura alegria

e me atraiam

então num súbito impetuoso ato tomei a nos braços

um beijo explodiu

a plateia bestificada estagnou ali na escada

O pai furioso quis arrancar-me aos berros

Eu,

Ah! Eu era alegria, choro, e cocão

Mas o meu Primeiro amor não larguei não

vivemos até que morreu

mas o lindo dessa história e que mesmo em face

do maior obstáculo

pulamos juntos os muros limitantes da vida para nos tornar amantes

INCONSEQUENTEMENTE!!!

O primeiro amor é o mais puro pois, ainda não contaminou-se com a dor , depois:

Aiai: quase tudo são ais para quem não sabe o que é amar...

Gosto de assistir o tempo passar e passar o tempo a gozar de cada momento único que ele me dá!

Sejamos felizes com poesia e poemas em todos os despertares inconscientes...

O Primeiro amor é quente!!!

Lauro Camilo
Enviado por Lauro Camilo em 19/12/2017
Reeditado em 19/12/2017
Código do texto: T6202660
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