E SE O AMOR FOR EMBORA?!
Conta uma lenda antiga que um casal enamorado no ápice de sua convivência amorosa e de compartilhamento total a dois, decidiu, num determinado momento de extremada emoção fazer um pacto amoroso. Assim, após alguns dias de forte meditação, ambos os envolvidos nessa seara de impulsos e sentimentos amorosos inerentes às pessoas que buscam viver o amor de forma intensa, aproveitaram aquele ensejo para fazer uma oração na intenção de Eros, o deus grego do amor.
Tencionava aquele casal recorrer aos poderes mágicos advindos do mundo da mitologia grega que afirma que Eros, o conhecido deus grego do amor, nasceu de Afrodite, a deusa da beleza, em comunhão com Marte, o deus da guerra.
Essa lenda ainda afirma que naquele mundo mágico, em sua forma infantil, Eros ficou conhecido como Cupido, que era representado por uma criança travessa que tinha (e ainda tem nos dias de hoje) o poder de voar e flechar o coração dos apaixonados. E foi justamente com a imagem de Eros, na sua idade infantil, fustigando incessantemente o corpo e a alma desse casal enamorado e foi desta forma, ou seja, com estas palavras, que o pacto fora firmado entre as partes ali presentes, culminando com a realização de um pedido emocionado dirigido ao deus do amor:
“Meu adorado Eros, poderoso deus grego do amor, vimos humildemente lhe pedir que enquanto nós (eu e meu bem-querer) vivermos aqui nesse universo de paz, felicidade e paixão, jamais nos permita que essa energia positiva denominada amor, a qual de forma plena e avassaladora tem nos acolhido desde o momento que nos conhecemos, vá embora.
Mantenha-nos sempre unidos e imbuídos dos mais sublimes propósitos de uma convivência a dois sem limites para sonhar, viver e amar. Contudo, se por alguma razão alheia à nossa vontade, você, meu grande deus do amor, pressentir que alguma mudança inesperada prejudicial à continuidade do nosso relacionamento possa vir a nos acontecer, nós lhe imploramos que impeça a concretização desse evento desastroso para os nossos anseios carnais e espirituais. E se, na pior das hipóteses, nada disso der certo aqui neste plano terrestre, nos conduza de corpo e alma para outra galáxia, bem distante daqui, aonde a paz, o amor e a felicidade sejam infinitos e não sejam tão conhecidos e explorados como o são nesse universo onde ora vivemos; permita-nos, pelo menos, assim que formos conduzidos para lá que refaçamos o nosso pacto, de preferência, nos moldes das leis sentimentais desse novo lugar.
Meu poderoso deus grego do amor, nós esperamos que mesmo que esse novo lugar seja um ambiente um tanto quanto inóspito, nesse lugar também possa ocorrer a irradiação de energias positivas similares àquelas que dão origem ao sentimento amor aqui neste plano.
Nós esperamos também que esse amor que há muito tem seguido os nossos passos não queira acatar determinações que fragilizem a manutenção do bem-viver de uma vida a dois que tem tudo para dar certo, tais como aquelas atitudes rebeldes e inconseqüentes por vezes sugeridas pelo sentimento paixão, que em face da sua índole impulsiva e desvairada, ela tem dispensado pouca atenção para com os objetivos da felicidade e esta, por sua vez, em razão de sua índole altruísta, tem nos prometido mil maravilhas na condução diuturna de um amor eterno.
Meu estimado Eros, observe que cada uma delas tem agido a seu bel-prazer, inclusive a paixão, a qual ainda não tem conhecimento de que a paz precisa saber da instabilidade deveras precoce do modo de atuar da felicidade, que inspirada nos seus mais recentes desempenhos não tem medido esforços no sentido de servir a todos que a procuram. Ela tem prometido servir perenemente a "gregos e troianos", mas isso não tem acontecido, pois, geralmente, ela o tem feito por um espaço de tempo muito curto.”
Finalmente, o pacto foi selado, apesar da existência de algumas divergências e restrições não acatadas por ambas as partes...
Enquanto isso, tanto do lado de lá, quanto do lado de cá, o amor que nesses tempos de turbulências e inconstâncias sentimentais dos humanos em geral, tem procurado viver na dependência de Eros, o seu verdadeiro deus, por precaução, tem orado muito, ultimamente, na intenção dele. Se pelo menos esse casal pudesse contar com a ajuda de Afrodite, a mãe de Eros.
Se conseguisse esse feito iria pedir para ela tentar controlar Marte, o deus da guerra, evitando-se, com isso, a ocorrência de algumas instabilidades emocionais sem razão de ser entre os dois.
De uma forma ou de outra e, na maioria das vezes, querendo ou não, desde o momento em que o amor foi gerado, o deus Eros, no exercício de suas funções diárias, tem exigido dos amantes em geral, a presença ativa do corpo, mente e coração nas suas relações para que ele possa “atuar” de forma plena em suas ações.
Segundo suas diretrizes eróticas de aproximação e firmeza de propósitos na condução dos passos de um casal enamorado, a distração e a ansiedade afugentam toda a força erótica, inclusive no espaço delimitado de uma cama. Ele afirma, ainda, de forma categórica, que a ansiedade “descola” as pessoas do momento presente, e que ela corrói a sensualidade no relacionamento sexual ou em qualquer outra atividade.
Como podemos ver, toda essa guerra interna provocada por Eros, por vezes repleta de momentos de feitos e efeitos inusitados em matéria de amor, poderão existir, provocando direta e indiretamente o surgimento de algumas ações divergentes advindas de sentimentos nobres tais como a paz e a felicidade.
Evidentemente, os casais enamorados, admitindo ou não a existência desses momentos de raras inconsistências dentro de um relacionamento, eles tenderão a ocorrer, mesmo em se considerando a volúpia e o fogo erótico predominante no auge dos primeiros e dos subseqüentes momentos de uma convivência amorosa muito intensa e de total compartilhamento a dois, ainda que vivendo noutra galáxia.
Mas o que fazer e/ou a quem recorrer, se mesmo assim, depois de todo esse aparato por parte do casal em torno da suprema proteção de Eros, sempre no afã de salvar e/ou “segurar” o seu amor, ele quiser ir embora?
Conta uma lenda antiga que um casal enamorado no ápice de sua convivência amorosa e de compartilhamento total a dois, decidiu, num determinado momento de extremada emoção fazer um pacto amoroso. Assim, após alguns dias de forte meditação, ambos os envolvidos nessa seara de impulsos e sentimentos amorosos inerentes às pessoas que buscam viver o amor de forma intensa, aproveitaram aquele ensejo para fazer uma oração na intenção de Eros, o deus grego do amor.
Tencionava aquele casal recorrer aos poderes mágicos advindos do mundo da mitologia grega que afirma que Eros, o conhecido deus grego do amor, nasceu de Afrodite, a deusa da beleza, em comunhão com Marte, o deus da guerra.
Essa lenda ainda afirma que naquele mundo mágico, em sua forma infantil, Eros ficou conhecido como Cupido, que era representado por uma criança travessa que tinha (e ainda tem nos dias de hoje) o poder de voar e flechar o coração dos apaixonados. E foi justamente com a imagem de Eros, na sua idade infantil, fustigando incessantemente o corpo e a alma desse casal enamorado e foi desta forma, ou seja, com estas palavras, que o pacto fora firmado entre as partes ali presentes, culminando com a realização de um pedido emocionado dirigido ao deus do amor:
“Meu adorado Eros, poderoso deus grego do amor, vimos humildemente lhe pedir que enquanto nós (eu e meu bem-querer) vivermos aqui nesse universo de paz, felicidade e paixão, jamais nos permita que essa energia positiva denominada amor, a qual de forma plena e avassaladora tem nos acolhido desde o momento que nos conhecemos, vá embora.
Mantenha-nos sempre unidos e imbuídos dos mais sublimes propósitos de uma convivência a dois sem limites para sonhar, viver e amar. Contudo, se por alguma razão alheia à nossa vontade, você, meu grande deus do amor, pressentir que alguma mudança inesperada prejudicial à continuidade do nosso relacionamento possa vir a nos acontecer, nós lhe imploramos que impeça a concretização desse evento desastroso para os nossos anseios carnais e espirituais. E se, na pior das hipóteses, nada disso der certo aqui neste plano terrestre, nos conduza de corpo e alma para outra galáxia, bem distante daqui, aonde a paz, o amor e a felicidade sejam infinitos e não sejam tão conhecidos e explorados como o são nesse universo onde ora vivemos; permita-nos, pelo menos, assim que formos conduzidos para lá que refaçamos o nosso pacto, de preferência, nos moldes das leis sentimentais desse novo lugar.
Meu poderoso deus grego do amor, nós esperamos que mesmo que esse novo lugar seja um ambiente um tanto quanto inóspito, nesse lugar também possa ocorrer a irradiação de energias positivas similares àquelas que dão origem ao sentimento amor aqui neste plano.
Nós esperamos também que esse amor que há muito tem seguido os nossos passos não queira acatar determinações que fragilizem a manutenção do bem-viver de uma vida a dois que tem tudo para dar certo, tais como aquelas atitudes rebeldes e inconseqüentes por vezes sugeridas pelo sentimento paixão, que em face da sua índole impulsiva e desvairada, ela tem dispensado pouca atenção para com os objetivos da felicidade e esta, por sua vez, em razão de sua índole altruísta, tem nos prometido mil maravilhas na condução diuturna de um amor eterno.
Meu estimado Eros, observe que cada uma delas tem agido a seu bel-prazer, inclusive a paixão, a qual ainda não tem conhecimento de que a paz precisa saber da instabilidade deveras precoce do modo de atuar da felicidade, que inspirada nos seus mais recentes desempenhos não tem medido esforços no sentido de servir a todos que a procuram. Ela tem prometido servir perenemente a "gregos e troianos", mas isso não tem acontecido, pois, geralmente, ela o tem feito por um espaço de tempo muito curto.”
Finalmente, o pacto foi selado, apesar da existência de algumas divergências e restrições não acatadas por ambas as partes...
Enquanto isso, tanto do lado de lá, quanto do lado de cá, o amor que nesses tempos de turbulências e inconstâncias sentimentais dos humanos em geral, tem procurado viver na dependência de Eros, o seu verdadeiro deus, por precaução, tem orado muito, ultimamente, na intenção dele. Se pelo menos esse casal pudesse contar com a ajuda de Afrodite, a mãe de Eros.
Se conseguisse esse feito iria pedir para ela tentar controlar Marte, o deus da guerra, evitando-se, com isso, a ocorrência de algumas instabilidades emocionais sem razão de ser entre os dois.
De uma forma ou de outra e, na maioria das vezes, querendo ou não, desde o momento em que o amor foi gerado, o deus Eros, no exercício de suas funções diárias, tem exigido dos amantes em geral, a presença ativa do corpo, mente e coração nas suas relações para que ele possa “atuar” de forma plena em suas ações.
Segundo suas diretrizes eróticas de aproximação e firmeza de propósitos na condução dos passos de um casal enamorado, a distração e a ansiedade afugentam toda a força erótica, inclusive no espaço delimitado de uma cama. Ele afirma, ainda, de forma categórica, que a ansiedade “descola” as pessoas do momento presente, e que ela corrói a sensualidade no relacionamento sexual ou em qualquer outra atividade.
Como podemos ver, toda essa guerra interna provocada por Eros, por vezes repleta de momentos de feitos e efeitos inusitados em matéria de amor, poderão existir, provocando direta e indiretamente o surgimento de algumas ações divergentes advindas de sentimentos nobres tais como a paz e a felicidade.
Evidentemente, os casais enamorados, admitindo ou não a existência desses momentos de raras inconsistências dentro de um relacionamento, eles tenderão a ocorrer, mesmo em se considerando a volúpia e o fogo erótico predominante no auge dos primeiros e dos subseqüentes momentos de uma convivência amorosa muito intensa e de total compartilhamento a dois, ainda que vivendo noutra galáxia.
Mas o que fazer e/ou a quem recorrer, se mesmo assim, depois de todo esse aparato por parte do casal em torno da suprema proteção de Eros, sempre no afã de salvar e/ou “segurar” o seu amor, ele quiser ir embora?