A Dama Morta: Um Amor de Vidas Passadas
Tão só me sentia que quando percebi no cemitério estava. Cuja só mesma a solidão restava ali comigo então. E uma suave e fria neblina que pairava sobre aquele lugar que a mim restava-me de consolação.
Pobre era a mim mesmo cujo em um cemitério me encontrava. Em quanto passava de forma quase que sorrateira um belíssimo gato preto.
Eu simplesmente procurava um lugar de conforto, um descanso entre aqueles que jaz ali, em descanso eterno.
Cada sepultura, tumulo, tumba, me trazia um abraço de consolação. E entre alguns galhos secos encostados numa sepultura havia um crânio, uma caveira, cujo em mim o sentimento que sentiam era de que tal caveira parecia estar olhando diretamente para mim. Mesmo que lhe faltasse os olhos, pareciam que ali eles estara de alguma forma.
Eu buscava por aquele lugar para que fizesse um certo momento de descanso tanto para minha alma quanto para meu corpo, esgotado pela doentia sociedade.
Então me propus a deitar sobre uma alta sepultura tendo como vista o céu nublado que havia naquele dia. Meus olhos a buscar em vão pelo azul do céu cujo naquele dia não fazia-se presente.
E ao redor do cemitério arvores balançando, dançando com o vento, que era tão fresco que naquele momento uma certa paz de espirito minha alma sentia.
Logo ali eu um vivo a perturbar o descanso daqueles que ali descansavam. Então me pus de pé e fiquei frente a frente a uma escultura de anjo cuja a face demostrava-se um certo penar, um sentimento puro de afeição. E em mim parado ali diante causava-me os mesmos sentimentos e sensação.
Então era eu e a escultura demostrando os mesmos tais sentimentos. Então sobre mim naquele momento uma estranha sensação de afeição era sentida. E quando virei de volta para a sepultura notei algo que não havia notado, um retrato de uma linda mulher.
Então me aproximei do retrato daquela mulher cujo em meus olhos havia voltado para ela toda aquela afeição anterior que tinha acabado de sentir diante da escultura.
E pelo frio que fazia naquele exato momento, naquele tranquilo e inquietante lugar. Incomum para se está, por isso mesmo um bom lugar para se achar consolação.
E em meio aquele frio meu coração começava a bater quente pela aquela dama morta do retrato da lapide. Então percebi em um breve momento tais sentimento que jamais sentir por nenhuma dama viva. E numa certa clareza tais sentimento ou os olhos daquela dama falecida fazia-me ter com leveza, com a mesma leveza, daquela neblina mórbida daquele lugar inquietante quanto consolador.
Era uma leve sensação de Déjà vu, como se minha alma na mais pura certeza, afirmasse para mim que já tinha visto os olhos daquela mulher, em algum momento no tempo. Numa outra vida, num outro plano, numa outra dimensão, em um outro planeta.
E a certeza e a se afirmando cada vez mais concreta e forte em cada batida que meu coração fazia.
Voltei a me deitar sobre sua sepultura que por alguma razão desconhecida encontrava-se eu uma certa paz. Cujo ao olhar novamente para o céu como na primeira vez que me deitei, nublado do céu misteriosamente deu espaço para o azul límpido e claro.
E o sol então aquecia meu rosto e parecia que nunca havia sentido tanta felicidade. Era como seu tivesse voltado algum momento da infância ou de uma vida passada. Era uma sensação simplesmente mágica.
Queria eu não sair mais daquele lugar, ainda era de manhã, então acabei adormecendo sobre a sepultura daquela linda dama e adormeci em pleno cemitério. Em quanto a garrafa de vinho cai da minha mão e se quebrava.
E o tempo passava-se passando também as nuvens, o vento, as aves, e quando dei conta acordei a tarde ainda ensolarada. Então olhei para o retrato dele e disse: “Preciso mas prometo que venho te visitar. ”
“Não sei nem se alma ainda se encontra por aqui ou está em um outro plano ou numa outra mulher e eu aqui falando vc.” pensava eu naquele exato momento.
Então me dirigir a saída do cemitério e pequei um ônibus de volta para casa. Sentado na cadeira fui pensando: “Que loucura foi aquela? Tem coisas nessa vida que não tem explicação. ”
Então em casa eu ainda estava com aquela dama na cabeça. Acendi um cigarro, mas logo o apaguei, desde então fui deixando cada vez mais de fumar e de bebe. Aquela dama me deu um sentido em minha vida, um sentido no qual me deixou completamente intrigado.
“Uma coisa muito estranha aconteceu comigo vocês não fazem ideia” disse eu meu casal de gatos Nina e Nino. Eu também tinha um papagaio cujo o nome era, Mauricio. Minha cresceu junto com ele então tinham problemas.
“Que coisa hein? ” disse Mauricio.
Então depois de um faxina e de botar a comida deles eu fui para máquina de escrever tentar escrever alguma. Eu era um escritor, mas estava exausto tomei um banho e cai na cama e tive um sonho com aquela dama.
Estávamos em um belo campo de baixo de uma arvore, numa época remota. E era tudo tão tranquilo e feliz cujo o sorriso dela me dava essa felicidade.
Então naquele doce momento de baixo daquela arvore que era um pé de mangá eu colhi uma mangá para. E que de brinde ganhei um belo sorriso dela. Então fiquei a admirando a chupar aquela doce mangá. Porém mais doce eram os teus lábios cujo difícil era resistir querer prova-los. Então a beijei e percebi que nunca havia provado algo tão doce quanto aqueles lábios. Então a peguei nos braços e a levei um jardim e a deitei entre as flores e provei mais dos teus doces lábios. E a cariciava todo seu corpo jamais sentir tal amor então quando ela abria a própria flor para eu adentra-la eu acordei suado.
“Meu Deus! O que foi isso? ” ao acordar acordado pelos meus gatos Nina e Nino olhando bem pra mim. E Mauricio dizendo: “Acorda, acordar! ”
Já era de dia o sol entrava pela janela para me avisar o que as horas do relógio já dizia. Então depois de fazer as coisas e deixar tudo pronto sair.
Passei eu a fazer constante visita a tal dama falecida a levando flores para ela em alguns dias da semana. De tão apaixonado e intrigado que havia ficado. Era como se minha alma tivesse na verdade sido chamada para ir aquele lugar mesmo estando chapado naquele dia que mudou minha vida.
E numa dessas visitas eu encontrei uma velha senhora que parecia já ter mais de uns 100 anos de idade.
Ela ao me ver com aquelas flores me fez uma singela pergunta:
– É para ela? –
Naquele exato momento uma sensação de não saber o que dizer tomou contar de mim que a lhe parado diante daquela senhora eu me encontrava. Então eu tinha que dizer alguma coisa. Então eu simplesmente disse:
– Sim! É para ela.
– Ela era uma tinha tia minha, morreu tão jovem, quanto o rapaz que a amava. Que tinha se apaixonado pela beleza e pelo coração dela que só tinha bondade em sua maior parte. Aposto que si encantou pelo retrato dela?
– Sim! Foi bem isso o que aconteceu, tinha vindo aqui em busca de consolação, fugindo da sociedade e me deparei com um retrato dela e sentir algo estranho, algo que jamais sentir por nenhuma dama viva que vim a conhecer. No dia eu estava bêbado e desde daquele dia deixei, parei completamente de bebe e de fumar como antes.
Aquela senhora conversava comigo com tamanha experiência e sabedoria de vida que para mim era um prazer ouvi-la, principalmente a falar sobre aquela dama. Então ela me disse:
– Entendo, ela era linda.
– Realmente. E sobre a história dela, fiquei curioso poderia me contar sobre essa morte dela e esse tal rapaz? Parece algo tão triste que meu coração mesmo sem saber já sentir.
– Posso sim meu querido, vejo que é um rapaz diferente da maioria – disse ela a mim.
No momento me veio um sentimento de profunda gratidão e lhe disse:
– Obrigado!
Uma coisa incomum tinha acontecido, o cemitério estava florido, então eu perguntei ao um coveiro que trabalhava ali a anos. Seu Zé, e o que ele me respondeu me deixou intrigado.
– Está a sim desde daquele dia da sua visita. É, eu ti vi aqui – respondeu ele.
Eu então agradeci ao Seu Zé, era um bom e velho homem. E me dirigir para aquela senhora que também ficou fascinada ao saber também por que do cemitério está daquele jeito como se fosse um pedaço do paraíso.
“Foi um prazer conhecer a senhora, e a propósito, como se chama? ” disse eu a ela.
– Adelina – exclamou ela.
– Eu me chamo, Carlos, tenho 32 anos, sou apenas um escritor um artista.
– Foi um prazer – disse ela.
A curiosidade em saber sua idade me fez fazer tal pergunta. E então me respondeu:
– Tenho 119 anos, falta só uma semana para me fazer 120 anos.
– Que sorte tem a senhora de ter vivido tanto.
– É, sorte por ter vivido e azar por ter visto algumas pessoas querida partirem.
Então depois da apresentação a senhora Adelina me contou a história daquela Dama que era sua tia. E começou:
– Então vou te contar sobre ela e sobre o tal rapaz. Minha tia se chamava Carla na época ela tinha 19 anos, era uma bela jovem como no retrato. E ele tinha 32 a mesma idade sua e se chamava-se Pedro, ambos se conheceram de baixo de um pé de mangá em um lindo dia de sol. Ele porem só estava de visita quando viu os lindos olhos dela e sua pureza.
Ao ouvir aquilo parece que fui tomado por um sentimento de comoção no qual só pensava em esconder. Era tudo semelhante ao sonho no qual eu tinha acabado de ter. Cujo por aquela dama brotava uma misteriosa afeição. Então ela continuou a história:
– Então como minha tia adorava fruta pediu para ele que a pegasse uma mangá, e ele então encantado com ela, não tinha como recusar qualquer pedido vindo dela. Ele então subiu no pé e pegou a mangá que aparentava ser a mais doce e trouxe para ela que o presenteou com um belo sorriso feminino de seu rosto.
Então naquele momento disse eu:
– Então ele acabou se apaixonando e ficando?
– Sim ele não era da cidade nem do estado, mas por ela acabou ficando e a cortejando. Naquele dia eles conversaram e acabaram se conhecendo bastante. Ele havia a conquistado, mas de imediato ela o refutou e já no fim da tarde ela precisa ir para casa.
“Amanhã aqui nesse mesmo lugar, por favor! ” Disse ao ver lá ir.
Ela então olhou para trais e respondeu tão doce: “Tá” o que o deixou mais encantado ainda por ela. Então no dia seguinte ali no mesmo lugar cujo do lado tinha um belo jardim. Eles voltaram a se encontrar e num momento de felicidade tão grande ela se encontrava porque ele a fazia feliz mais do quer ela já era. E ela a ele, ele então a beijou e ali entre as flores do jardim ela se entregou seu coração ao amor dele e ali ele a amou. Desde então amaram intensamente, era como o sol e a lua juntos.
Naquele momento eu perguntei a velha senhora: “Se eles fizeram planos” Ela então continuou:
– Sim, eles fizeram planos. Ele então deu a ela algo que o fez seu coração encher de alegria através dos olhos e de sua alma humilde. Um belíssimo anel de diamante. Ele foi até a casa dos pais dela e pediu a eles a mão dela em noivado. E o pedido foi aceito devido a tamanha felicidade dela. Então se casaram foram viverem juntos. Mas logo um tempo depois algo inesperado aconteceu.
Naquele exato momento eu sabia que falaria da morte, do que acabou com aquele amor. E no rosto dela notava-se triste o que também me comoveu. Então em seguida ela continuou:
– Algo triste aconteceu em uma linda manhã em quanto ela caminhava entretida com as flores e com a beleza do lugar perto de sua casa. Um foragido, um homem de meia idade, frio e cruel estava por perto. Ele então acabou notando a presença dela e a perseguiu, ela deu fé desse sujeito e correu na direção de um riacho.
Então naquele momento eu perguntei a ela:
– E nesse momento onde ele estava? O esposo dela para protege-la?
– Ele tinha acabado acordar ao ouvir os gritos dela e correu com sua espingarda atrais dela o mais rápido que podia. E acabou pegando o sujeito e o bateu bastante, ele não estava armado e acabou correndo e picado por uma cobra e morreu ali.
Naquele momento curioso eu quis saber: “Então e ela?”
– Ela tinha se jogado no riacho e foi atrais ao ouvir os gritos dela. E se jogou também e conseguiram chegar nela. Mas ambos foram levados pela correnteza e acabaram não resistindo. Morreram juntos e aqui estão lado a lado como sempre foi.
Então naquele momento ao saber que o corpo dele estava ali me veio uma sensação de Déjà vu bem estranha, na qual me dizia que eu teria vivido aquilo naquela mesma época passada. Então me dirigir ao tumulo dele e vi seu retrato e aquilo também me causou uma certa comoção cujo em meus olhos não pude reter uma gota de lagrima. Então ela me fez uma pergunta:
– Acredita em almas gêmeas?
– Sim! – respondeu eu naquele momento.
Então ela continuou e disse:
– Eles provavelmente eram almas gêmeas, mas não estavam fadados a consumação daquele intenso amor no momento que viveram. Talvez numa próxima vida possam estarem fadados a isso, dependendo do nível espiritual e de sabedoria quando se encontrarem novamente. E vi como você ficou comovido ao ver o retrato dele e eu disse: “sim fiquei” essa sua ligação ao ver o retrato dela, quem sabe você não ele nessa vida.
“Lembro de uma vez quando criança que uma cigana que cuja leu a minha mão e me disse que eu encontraria o meu grande amor. Que seria uma mulher muito especial, em algum momento de minha vida adulta.” pensava eu, então depois contei a ela esse pensamento e ela me respondeu dizendo:
– Está vendo meu filho você pode ser ele nessa vida e ela pode estar por aí, como uma moça jovem a suspirar pela atua espera.
– É eu sempre sonhei em encontrar a mulher da minha vida, mas nunca a encontrei e de repente aqui por um dama falecida sinto tal afeição que jamais sentir por uma dama viva.
– Você vai encontrá-la, tenho certeza disso, só basta ter fé, meu querido.
– Espero muito encontrá-la nessa vida – respondeu eu naquele momento.
– E vai pode ter certeza – ela me disse.
E a tarde veio chegando ao fim então eu me despedir daquela velha e gentil senhora e disse que: “É, já está na hora de eu ir” ele me respondeu:
– É foi um prazer conversar com contigo, também preciso ir, preciso passar em alguns lugares como na padaria e no mercadinho. Quando por fim encontrá-la, esqueça dela aqui, mas enquanto isso, venha sempre visita lá e traga flores por mim quando eu partir. Quando você a encontrar, essa afeição vai desaparecer automaticamente e você amarar incondicionalmente essa mulher, que será a mulher da sua vida.
Então ele me deu adeus e nos despedimos. Três semanas depois fiquei sabendo com tristeza que aquela gentil senhora havia partido.
Então eu ainda fazia visita aquela dama morta, a levando flores, como aquela senhora havia me pedido. Depois passei a procurar e a esperar pelo amor da minha vida.
Uma sensitiva então tinha me dito que ela provavelmente havia reencarnado naquela vida. Mas que esse amor não seria nada fácil que poderia haver obstáculos e provações como a distância. Então no meu quarto numa noite de estrelas e lua eu olhei para a estrelas e disse: “Um ainda vou te encontrar meu não importa aonde. Se não for nessa vida será em outra. Mais ainda vou te encontrar meu amor."