Nós jovens estudantes em um dia de passeio, em uma fazenda próxima de Belo Horizonte. Um lugar prazeroso, mais ainda pela recepção que o proprietário nos deu, acompanhado de seu filho um agronômo muito educado.
Um almoço delicioso (quem disse que comidas deliciosas fazem mal) e depois um passeio entre os campos plantados e cultivados.
Da algazarra que faziamos, surge algo inesperado para mim. O jovem fazendeiro apressa o passo e se coloca ao meu lado, começando a conversar.
Aos poucos a conversa vai se tornando particular. Os passos ficando mais lentos e o caminhar sozinhos vai tomando gosto. Perguntas rotineiras:
-Tens alguém?
Um almoço delicioso (quem disse que comidas deliciosas fazem mal) e depois um passeio entre os campos plantados e cultivados.
Da algazarra que faziamos, surge algo inesperado para mim. O jovem fazendeiro apressa o passo e se coloca ao meu lado, começando a conversar.
Aos poucos a conversa vai se tornando particular. Os passos ficando mais lentos e o caminhar sozinhos vai tomando gosto. Perguntas rotineiras:
-Tens alguém?
Eu - Não
- Em que se ocupa?
Eu - Vou ficando com os meus livros enquanto o amor não vem.
-Estou achando que ele já chegou.
Enrubesço. Quando se tem 18 anos, ainda pode-se enrubescer.
-Gostei de você. Que tal prolongar e regar essa semente que hoje foi plantada entre nós?
Nesse momento fomos chamados para o retorno.Despedimos um do outro com sentimentos de não te quero largar mais.
Passamos pela porteira que já rangia de saudade. O apito do trem me trouxe de volta para a minha realidade. Sento junto da janela para olhar à paisagem.
Subitamente com o trem já partindo, vejo alguém que se aproxima rapidamente. É ele. Traz nas mãos um buque de flores silvestres que me oferece. Enterneço-me e ainda consigo pegá-las.
Nunca mais o vi. As coisas não acontecem. As coisas são.
- Em que se ocupa?
Eu - Vou ficando com os meus livros enquanto o amor não vem.
-Estou achando que ele já chegou.
Enrubesço. Quando se tem 18 anos, ainda pode-se enrubescer.
-Gostei de você. Que tal prolongar e regar essa semente que hoje foi plantada entre nós?
Nesse momento fomos chamados para o retorno.Despedimos um do outro com sentimentos de não te quero largar mais.
Passamos pela porteira que já rangia de saudade. O apito do trem me trouxe de volta para a minha realidade. Sento junto da janela para olhar à paisagem.
Subitamente com o trem já partindo, vejo alguém que se aproxima rapidamente. É ele. Traz nas mãos um buque de flores silvestres que me oferece. Enterneço-me e ainda consigo pegá-las.
Nunca mais o vi. As coisas não acontecem. As coisas são.