A um ano atrás conheci Geraldo dentro de um ônibus, indo para uma cidade praiana que fica pertinho daqui. Trocamos números de telefones. Ele me acompanhou nesse passeio. Companhia maravilhosa. Fino, bem humorado, bem vestido e bem bonito. O namoro começou ali na praia. Na nossa cidade, tudo ia bem... A gente se via dia sim e dia não. Logo começou a me presentear flores.. E sempre dizia: “Raquel, eu gosto de te dar flores porque você é uma flor.” Até então, só beijos e abraços.
Até que em uma noite chuvosa, ele ficou para dormir comigo. Até aí nada mais íntimo havia acontecido mesmo. E pensei, é hoje! Pois, bem. Preparei o quarto; lençóis perfumados e um cobertor de lã perfumado e bem macio. Eu perfumada e muito sensual, sem vulgaridade, claro. Na cama, os beijos,. abraços, e as carícias. Mas, minhas carícias, que horror! Nada encontrei! Gelei! Foi aí que ele me contou que sofreu um acidente. Ele foi casado, Traiu a esposa e ela descobriu. Ela não o perdoou. Dopou ele, com um suco e decepou seu pênis. Ele recebeu cuidados médicos, mas não quis por a prótese. Vem adiando até hoje. Mas, que sente prazer, e tal, e tal e tal... Falei, Geraldo, eu sinto muito por tudo que você passou. Vamos dormir. Dormimos.
No outro dia eu disse a ele que minha cabeça não aceitava um homem com um membro tão miniatura. Acabei o namoro naquela manhã chuvosa. Geraldo foi embora silencioso e cabisbaixo.
Conheci Carlos, gostamos um do outro. Namoramos e casamos. Somos felizes. Estou muito bem servida dentro das normalidades. Não seria feliz com Geraldo. Sabe quando você procura algo e não encontra? Com Geraldo iria ser assim. Dei logo um fim. Com Carlos, temos uma vida de amor como qualquer casal normal. Somos felizes. Com Carlos, eu procuro e encontro.
Rosa Ambiance