O ENCANTADOR
Ele era assim um encanto de pessoa, usava de toda artimanhas até convencer a mulher que realmente estava gostando dela. Ele jogava confetes e elogios. Até a mais pura razão caia em sua lábia e imaginação fértil. Ficava com ela até enjoar, isso não era por muito tempo, já estava procurando outra.
E foi com esse jeito doce e galanteador que Isabel caiu na dele, marcaram um encontro e “se apaixonaram”, quer dizer Isabel se apaixonou, pensou que estivesse acontecido o mesmo com ele, se enganou. Conversavam todas as noites, queria mais do que ela poderia oferecer-lhe, lhe ameaçava por não poder está disponível em seus braços a hora que ele bem entendesse. Embora ela não cedesse aos seus caprichos, ela já estava apaixonada sim. Ele era um encanto quando estavam juntos, sempre lhe fazia todos os mimos.
Ao passar do tempo Isabel percebeu que alguma coisa havia mudado, ele não ligava mais com tanta frequência, as conversas pelo facebook já não terminavam, mas continuava no facebok. Ela sempre foi muito sincera com ele e também cobrava isso dele. Até que uma noite ele fala que quer conversar com ela, pôde até imagina do que se tratava.
Quando ele fala: _ Conheci outra pessoa.
Isabel tentou fingir que não tinha importância, desejou-lhe felicidade e a conversa prosseguiu. Foi sentindo um aperto no peito e foi falando o que achava, durante a conversa Fernando começa chamando-a de “amor”, Isabel retrucava e dizia-lhe: _ Seu amor agora é outro, por favor, não me chame de amor. Foi quando ele percebeu que naquele momento havia lhe perdido.
E fala: _ Não, eu apenas disse que havia conhecido uma pessoa, não falei que estou com alguém. Mas para mim estava claro que eu já não fazia parte de todo aquele conto tão bonito montado por ele.
Desliguei meu computador e saí, contei para minha irmã e achei que estaria bem. Enganei-me, um nó tomou conta da minha garganta e não consegui dormir, chorei toda aquela noite. Contei para um amigo que ficou com muita raiva e o excluiu do seu facebook, me enviou algumas músicas e deu-me alguns conselhos. Mas não estava fácil, doía demais ficar sem aquele amor.
Oito dias depois, ele entra em contato comigo, querendo saber se estava bem.
_ Estou ótima, respondi.
Conversei pouco, me disse: _ Você está fria.
Não era para menos, era amor que eu sentia. Estava com orgulho ferido e isso não admitia. Era difícil perder.
Procurei fotografar-me da melhor maneira possível. Sorrir com a razão, que em mim sempre existiu, eu sofri com orgulho e venci!
Três meses depois, Isabel descobre que ele já estava com uma terceira pessoa.
_ Ah, Fernando! Você é apenas um príncipe encantador, que vive em trapézio de sonhos.