SEXTO SENTIDO
Ela sentira em sua vida
A agonia do sexto sentido
Aquele que vinha perturbar-lhe
Os instantes cinzas e sombrios
Há anos, perguntava a si mesma
Se não eram confusões sentimentais, fastasmas...
Chorara muito em sua cama
Envolta em seus cobertores, sufocada por seus travesseiros
Na sua cidade tranquila de poucos habitantes um tanto quanto alienados.
Numa casa humilde com lembranças boas
Sabia, que naquela casa não tinha a rede de seus sonhos
Nem o amor que tanto queria
Olhava do seu portão
as luas minguantes
Poucas eram as que fartavam os céus e traziam alguma esperança
Falava consigo precisando retomar a vida
No entanto, seus pés estavam presos ao cimento, não sabia o que fazer...
Sexto sentido cruel!