SEXTO SENTIDO

Ela sentira em sua vida

A agonia do sexto sentido

Aquele que vinha perturbar-lhe

Os instantes cinzas e sombrios

Há anos, perguntava a si mesma

Se não eram confusões sentimentais, fastasmas...

Chorara muito em sua cama

Envolta em seus cobertores, sufocada por seus travesseiros

Na sua cidade tranquila de poucos habitantes um tanto quanto alienados.

Numa casa humilde com lembranças boas

Sabia, que naquela casa não tinha a rede de seus sonhos

Nem o amor que tanto queria

Olhava do seu portão

as luas minguantes

Poucas eram as que fartavam os céus e traziam alguma esperança

Falava consigo precisando retomar a vida

No entanto, seus pés estavam presos ao cimento, não sabia o que fazer...

Sexto sentido cruel!

Patrícia Pinna
Enviado por Patrícia Pinna em 16/06/2017
Código do texto: T6029476
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