UMA HISTÓRIA...
Certa vez uma mulher desacreditada do amor, conheceu um homem educado, de bom conhecimento e uma experiência admirável. Para ela, ele era diferente de outros homens, tinha no falar a firmeza das palavras, no olhar a segurança do que queria e no sorriso a alegria de viver. Dias passaram-se e aquela amizade crescia, até que um dia os dois se renderam a um só sentimento.
Aquela mulher que desconhecia o amor, foi fisgada pela conquista, dando-lhe a oportunidade de se redescobrir. E de uma simples amizade passaram a ser cumplices da paixão.
A ele deu um nome carinhoso, chamando-o de docinho. Docinho, porque ele demonstrava amor, era o homem dos sonhos dela. Ele também deu um nome a aquela mulher, passou chamar de xô, que quer dizer beijo. Chamava-a de beijo, porque aquela mulher despertava nele o desconhecido que adormecia em sua vida, da mesma forma ele fazia com que ela despertasse para o amor.
Mas os dias se tornaram meses e os meses anos. E como tudo muda no decorrer do tempo, parece que as palavras que um dia foram declamadas perderam –se. Os gestos de amor esconderam-se no lado invisível das montanhas.
Docinho já não era doce como no início, as desculpas pouco a pouco tomaram força, o tempo reduzido, promessas já não eram cumpridas e os planos simplesmente jogados na gaveta do esquecimento.
O "Bom dia minha xô" ficou para trás, tudo tornou-se limitado.
Em um dia desses, “xô” desconfiada, indaga se existe outra. Para sua surpresa “Docinho” responde que não, e se zanga. Simplesmente foi embora e nunca mais voltou.
Agora aquela mulher agora permanece com seus fantasmas, sofrendo com a solidão, decepcionada, lutando para esquece-lo. Os dias ficaram apertados e solitários. Não havia ninguém para conversar, rir, e brincar. Aquele homem o qual ela tanto admirou tornou-se uma decepção uma verdadeira amargura para sua alma. Deixando-a pior do que ela era antes.
Conclusão
Ser verdadeiro é uma virtude que poucos carregam dentro de si.
Quando um relacionamento chega ao ponto final, por mais que doa a separação, ela deve ser declarada.
Enganamo-nos quando acreditamos que estamos sendo amados, quando na verdade somos apenas um troféu de conquistar.
Fica no coração a cicatriz de um fim incompleto, de um sonho de amor não realizado.
Não se planta esperança se não puder colhê-las, muito menos se esconder atrás dos silêncios e ignorar tudo que um dia foi dito.
Portanto, entender que erros não existem para ser repetidos, e sim aprendidos a não cometê-los mais.
A verdade mais importante é aquela pronunciada a nós mesmos, e lembre-se: Palavras “falam”, encantam, mas somente as boas atitudes preenchem.