Dois Homens Dois Amores Um Piano
Joaquim José da Silva Xavier morreu a 21 de Abril, pela independência do Brasil, mas há quem diga que morreu por se recusar a pagar impostos. Qualquer que tenha sido o motivo que levou o Alferes ao triste fim, enforcamento e esquartejamento, de uma coisa eu tenho certeza, paixão. O Zé era um cabra apaixonado por suas convicções, e pessoa apaixonada faz coisas que a razão desconhece.
Dois homens passados da meia idade se encontram pela primeira vez em suas vidas, entre eles um piano de calda, dentro deles o amor pelas mulheres que amam. A historia de um desses dois homens eu poderia te contar desde seu nascimento, eu o conheço a quase 68 anos, da história do outro homem só posso dizer que é gente humana apaixonado, pianista, restaurador de pianos.
O homem que conheço desde o princípio do mundo estava passando por dias nada agradáveis. Cabisbaixo triste pra caraca maluco. O motivo para tal estado; Estava prestes a perder a mulher que ama da terra a lua da lua a terra. Mas o amor que nasce e reside no coração não caba fácil não maluco. As vicissitudes da vida podem até faze-lo adormecer, mas amor de coração acorda da dormência tão forte como sempre foi.
Lá ia ele caminhando olhando para o chão desviando dos buracos das calçadas, penando e pensando como fazer chegar ao coração da mulher amada seu amor por ela em forma de canção. Os planetas alinharam-se em seu favor e ele parou para ver quem tocava piano na loja ao seu lado.
Não conhecia a loja, a rua não era caminho habitual. Dentro da loja alguns pianos, uma senhora em pé ouvia o pianista. O pianista terminou de tocar se levantou despediu-se da senhora, a senhora saiu da loja, e o homem que conheço entrou na loja.
Não te digo que o homem que conheço adentrou a loja por causa de que odeio essa palavra.
Homem 1 é o que conheço.
Homem 2 é o homem gente humana e pianista.
H1) Boa tarde
H2) Boa tarde, no que posso lhe servir?
H1) Não sei por onde começar.
H2) Pelo princípio (sorriu do clichê)
H1) Estou prestes a perder a mulher que amo. O senhor me faria um favor? Tenho quase 68 anos e o senhor já é passado dos 50, sabe o que é amar e ser amado. O senhor tocaria para mim uma música que leve ao coração da mulher que amo o meu amor em forma de canção? Eu gravo e envio para ela.
O homem gente humana sentou-se na banqueta visivelmente emocionado e perguntou.
H2) Que música o senhor quer que eu toque.
H1) A que o senhor tocaria para a mulher que ama.
Daí pra frente foram lágrimas ao som de:
Vai tua vida
Teu caminho é de paz e amor
A tua vida
É uma linda canção de amor
Abre os teus braços e canta
A última esperança
A esperança divina
De amar em paz
Se todos fossem
Iguais a você
Que maravilha viver
Uma canção pelo ar
Uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar, a sorrir, a cantar, a pedir
A beleza de amar
Como o sol, como a flor, como a luz
Amar sem mentir, nem sofrer
Existiria a verdade
Verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo iguais a você
Joaquim José da Silva Xavier morreu a 21 de Abril, pela independência do Brasil, mas há quem diga que morreu por se recusar a pagar impostos. Qualquer que tenha sido o motivo que levou o Alferes ao triste fim, enforcamento e esquartejamento, de uma coisa eu tenho certeza, paixão. O Zé era um cabra apaixonado por suas convicções, e pessoa apaixonada faz coisas que a razão desconhece.
Dois homens passados da meia idade se encontram pela primeira vez em suas vidas, entre eles um piano de calda, dentro deles o amor pelas mulheres que amam. A historia de um desses dois homens eu poderia te contar desde seu nascimento, eu o conheço a quase 68 anos, da história do outro homem só posso dizer que é gente humana apaixonado, pianista, restaurador de pianos.
O homem que conheço desde o princípio do mundo estava passando por dias nada agradáveis. Cabisbaixo triste pra caraca maluco. O motivo para tal estado; Estava prestes a perder a mulher que ama da terra a lua da lua a terra. Mas o amor que nasce e reside no coração não caba fácil não maluco. As vicissitudes da vida podem até faze-lo adormecer, mas amor de coração acorda da dormência tão forte como sempre foi.
Lá ia ele caminhando olhando para o chão desviando dos buracos das calçadas, penando e pensando como fazer chegar ao coração da mulher amada seu amor por ela em forma de canção. Os planetas alinharam-se em seu favor e ele parou para ver quem tocava piano na loja ao seu lado.
Não conhecia a loja, a rua não era caminho habitual. Dentro da loja alguns pianos, uma senhora em pé ouvia o pianista. O pianista terminou de tocar se levantou despediu-se da senhora, a senhora saiu da loja, e o homem que conheço entrou na loja.
Não te digo que o homem que conheço adentrou a loja por causa de que odeio essa palavra.
Homem 1 é o que conheço.
Homem 2 é o homem gente humana e pianista.
H1) Boa tarde
H2) Boa tarde, no que posso lhe servir?
H1) Não sei por onde começar.
H2) Pelo princípio (sorriu do clichê)
H1) Estou prestes a perder a mulher que amo. O senhor me faria um favor? Tenho quase 68 anos e o senhor já é passado dos 50, sabe o que é amar e ser amado. O senhor tocaria para mim uma música que leve ao coração da mulher que amo o meu amor em forma de canção? Eu gravo e envio para ela.
O homem gente humana sentou-se na banqueta visivelmente emocionado e perguntou.
H2) Que música o senhor quer que eu toque.
H1) A que o senhor tocaria para a mulher que ama.
Daí pra frente foram lágrimas ao som de:
Vai tua vida
Teu caminho é de paz e amor
A tua vida
É uma linda canção de amor
Abre os teus braços e canta
A última esperança
A esperança divina
De amar em paz
Se todos fossem
Iguais a você
Que maravilha viver
Uma canção pelo ar
Uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar, a sorrir, a cantar, a pedir
A beleza de amar
Como o sol, como a flor, como a luz
Amar sem mentir, nem sofrer
Existiria a verdade
Verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo iguais a você