Fulana

Não esperes que eu venha salvar-te, não mereces um terço do amor que resguardei-me a te dar. Indigna da pureza celestial que julgo a oferecer, a impor e a chamar-lhe. Com o cérebro, certeza que não há de pensares; sempre impulsiva, nem após aos atos, é capaz de refletires. Cansou, uma hora cansaria eu, essa hora chegou e aqui estou, cansado.

Ato I

Não beijes seu melhor amigo, jamais beijes um cafajeste.

Ato II

Não forniques e envolvas-se com caras bom-coração; não caias em suas ladainhas previsíveis.

Ato III e contando.

Amadureça minha cara e veja quem aqui sempre esperou-te e galanteou todos os seus traços irreversíveis.

Marquês de Verona
Enviado por Marquês de Verona em 16/04/2017
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