A (difícil) arte de aprender a aceitar
Também é conhecida como "aceita que dói menos", e vim falar sobre isso.
Sendo seres humanos, criamos expectativas em vários aspectos da nossa vida: seja profissional, pessoal, passional. Mas, como a própria etapa da vida, tudo tem um fechamento de ciclo.
Nós sabemos bem disso, mas, o quanto realmente pensamos e aceitamos isso?
Podemos até aceitar por fora: continuamos nossa vida, mudamos algumas rotinas, vamos para novos desafios, cortamos o cabelo e investimos até em nossos gostos pra mostrar aos outros como está tudo bem. Mas e por dentro? Como realmente fica?
Muitas vezes está empacado, engessado, com medo de prosseguir.
Então, aqui vai:
Carregamos no peito muitas vezes uma dor que não pertence a nós. É necessário entender - fizemos o que podia ser feito. Fomos o melhor que dava para ser naquele momento, local e hora. Aprender a aceitar vai além de conseguir ir em frente: é tirar uma carga do ombro, e entender que nós estamos aqui para isso mesmo! Vamos alegrar e magoar, receber alegrias e mágoas (mas sem esquecer de tornar-se ser humano o suficiente para assumi-las e melhorá-las).
Para as pessoas que me magoaram - aceito que há muitas diferenças, e tudo foi o que era para ser.
Para as pessoas que magoei - aceito o meu erro, entendo que sou humana, que errei feio (mesmo tentando acertar) e nunca tive a intenção de machucar. E espero que um dia aceitem minhas desculpas - mas se não quiserem também, a carga é só de vocês, não é mais minha.
E para ambos: tenham apenas o meu carinho e o meu sorriso pra vocês.
E assim, como qualquer arte, leva tempo, progresso, altos, baixos, mas no final alcança seu legado e reflexão.
Aprender a arte de aceitar não só dói menos, mas nos faz mais fortes e humanos com nós mesmos e com o próximo.
Tire isso de dentro.
Peso, só se for pra fazer flexão e agachamento.
O resto você joga fora.
Deixa leve e delícia esse coraçãozinho aí.