Apelidos&ciúme&cotidiano.
Houve um tempo de muito ciúme na vida do poeta e sua musa.Nesse tempo,eles brigavam com a intensidade da fúria do mar em dias de tempestade..Quando isso acontecia,as lágrimas da musa evaporavam no ar e transformava-se em neblina,cobrindo todas as casas da cidade onde moravam.Entao,o poeta a beijava,e seus beijos transformavam a paisagem novamente numa linda tarde de sol.Além dessas turbulências,
na intimidade do lar,chamavam-se carinhosamente de apelidinhos peculiares,que aos olhos do mundo pareceriam ridículos,mas no seu universo,eram códicos que acionavam passagens secretas para o lugar de amor infinito que habitavam.
O príncipe-poeta possuia o dom de transformar sua musa na mulher mais feliz da face da terra e ela,detinha o poder de fazê-lo o mais realizado dos homens.
Depois de cada briga,acenavam a bandeira da paz deitados de ladinho,de frente um para o outro,sussurrando mutuamente palavras bonitas..
E assim,viviam o poeta e sua musa,sua surreal história de amor,que ultrapassa toda a definiçao de bem -querer,pois é mais...muito mais do que se pode imaginar...
PS:Hoje acho nossa vida mais Bonita ainda sem ciúme,Zolinozinho*