A Mesa Ou (Contos para depois da meia noite )

Lhe imagino assim sem escrúpulos e nem pudor, me irrita saber que teus lábios já podem ter tocado vários outros.

Acho o beijo ainda mais intimo que qualquer ato corpóreo humano;

Teu olhar e teu rosto de menina, ainda que embora me alucina, esconde uma certa malícia,talvez pelo teu jeito, estou sempre a imaginar se trata-se de uma menina inocente ou de uma mulher madura sexualmente.

Farta-me dizer sobre os meus pensamentos,em cima da minha escrivaninha velha e cheia de papeis amontoados de casos que jamais um mero advogado aspirante de primeiro semestre fora capaz de resolver-lhes,lhe peço um beijo;

Embora sinta calma e paixão desperta algo diferente...

Ao jogar-lhe sobre a mesa e espalhar pelo quarto os papéis que lhe julgava importante;

Eu desabotoei minhas calças puxei-as para baixo até os meus quadris,e a besta que há em mim,finalmente liberta de sua gaiola,saiu dela cheia de selvageria.

Comecei então a seguir o tal caminho,continuando a estimulá-la manualmente,até que o animal selvagem soubesse o que fazer.

Então lhe tirei as vendas dos olhos e você me disse suavemente :

- Ainda sou virgem,por favor,seja carinhoso;

Entre os beijos e caricias das mais intimas que se possa imaginar,entre os suspiros de prazer e a nostalgia de um orgasmo não consumado, ouço sussurrar-me as seguintes frases:

- Preferia que você não me amasse.

-Ou mesmo me amando que se comportasse como se comporta com as outras mulheres.

Eu lhe olho espantado e lhe lanço a seguinte pergunta :

- É oque você quer ? responde que sim.

Acredito que começou a sofrer naquele exato momento, naquele quarto sobre aquela mesa;

Lhe falo ter ciência que jamais me amara.

Arranco-lhe a calcinha branca de algodão e lhe levo nua a cama;

Então viro-me para o outro lado;

Depois de tocar-lhe devagar,como se não quisesse te despertar daquele clima embora fático e erótico acima de tudo romântico;

Sinto-lhe molhada,nesse momento meus dedos passam a se mover mais depressa. Ficávamos com as bocas coladas,as línguas se acariciando;

Eu lhe pedia toda delicadeza, empurrava-lhe contra a parede, que mais tarde havia ficado marcada com seu batom que devido aos movimentos deixaram marcas que servem até hoje de decoração aos meus aposentos;

Os puxões de cabelo e as mordidas no pescoço, foram atos infantis perto dos infames que praticávamos naquele cenário.

Me vejo como impulsivo,talvez viciado,acostumado a mandar,mas você tem uma dominância diferente, é dominada e dominante ( queria eu lhe escolher como eterna amante);

O silêncio pairava sobre o ambiente,por apertar-lhe fortemente os lábios para inibir os barulhos que inconscientemente você transmitia...

Fazia-me lhe penetrar a voluptuosa até a matriz,não a meio de me apressar,ao soltar-lhe seus lábios devido a uma forte mordida,ouço lhe dizer sobre os gritos:

- Vou morrer! não me abandones estou quase desmaiando.

(esporra sobre os receptores).

Ao sair lentamente ainda a olhar em seus olhos marejados pelo prazer,beijo-lhe a boca,finalmente depois de horas nossos corpos se encontram as águas que nos banha a baixo do chuveiro;

Sentado sobre a minha cama,costumo observa-la a se vestir timidamente; Como é linda !

Lhe levo para casa,a sua sala está lotada,temo oque possam pensar de nos,pelo seu pescoço imensamente marcado.

É a manhã de um dia 23 acordo-me sozinho em meus aposentos apesar do fático orgasmo sempre destinado a você ainda sinto a sua falta....

(continua)

Henry Moody
Enviado por Henry Moody em 18/07/2016
Reeditado em 18/07/2016
Código do texto: T5701925
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