Uma história de puro amor.....
Jurema, uma moça bonita e fogosa de largas ancas, seios abundantes,
cabelos negros e olhos de jabuticaba, era bem casada com João Chifrudo.
Chifrudo era homem de corpo forte como um lenhador, de face um pouco
já encovada pelo ardor do sol que tomava, de pele morena e sempre trajava uma camisa amarela, sua cor predileta, a cor da sua alegria.
Ficou conhecido como Chifrudo, porque era dono da maior parelhas de
gado daquela região.Para casamento tinha os bois brancos,que levavam
os noivos todos enfeitados de flores de laranjeiras.Para enterros eram os
bois pretos e o defunto ia nos carros com as rodas chorando um fio de
tristeza. Os amarelos e pintados serviam no cotidiano, levando gente
para a cidade, criança na escola, enfim, os chifrudos de João eram a
melhor e segura condução do lugar.
João e Jurema ou JUJU como ele a chamava, era um casal que apesar
de não terem filhos, conseguiam ser alegres e felizes, até o dia que o
mal da época também pegou João. Uma tal de próstata, estava se
enferrujando, ficando mais velha e rabujenta em seu próprio corpo,
cheio de vigor. Mas, como disse o doutor, um bom remédio iria resolver,
logo o problema.....
Jurema, mulher séria e obediente ao marido, não entendeu muito bem
porque, João, não a procurava mais na cama. Passava as vezes até
semanas, que ela lhe esperava, prontinha, cheirosinha e nada de João.
Com muito respeito e envergonhada, perguntou ao marido o porque
de tanta ausência e ficou sabendo que era por causa da próstata.
Coisa de louco ela pensou. Ela adoece e eu é quem pago o pato.
Que falta faz mãinha que tinha um chá tire e queda para tudo. Assim
passou o tempo. Chifrudo com o sangue cada vez mais fino e Juju com
as coxas cada vez mais roliças, sentindo saudades de um beijo arretado, de um abraço de homem, de uma noite de amor e tudo isto
foi aumentando e tomando seu corpo de desejos, fazendo ela sentir
um frenesi diferente pelas entranhas que nem banho frio de cachoeira
conseguia parar....
Foi então que Jurema resolveu falar tudo para Chifrudo. Antes primeiro,
pediu conselho para o padre na confissão da missa de Domingo.
:- Senhor padre ela disse com o véu preto das casadas enrolado na cabeça. Sou uma mulher casada mas meu marido se descasou de mim,
por causa de uma tal de próstata. Agora que fiquei solteira no corpo e
casada na alma, tô ficando doente, por falta de casamento, o senhor me entende né pigarreou o senhor mesmo manda a gente casar e logo
multiplicar, e como faço se Chifrudo nem divide mais nada comigo, nem
rela mais a mão nas minhas coxas que tanto ele gostava. Me ajude padre e perdoe o meu pecado. Jurema não tem certeza mas pareceu ouvir como um desabafo eucarístico:- Pecado é o que o Chifrudo está fazendo, vamos orar, reze, reze muito porque eu, disse o padre já estou
rezando desde agora.Amém...
Depois de muito rezar e os desejos aumentarem JUJU criou coragem para falar ao marido toda a verdade. Pediu para que ele se sentasse, colocou na sua frente um copo de água fresca da bica, desligou o rádio
beijou a testa de João, que a olhava ressabiado e em seguida sentou-se na sua frente, puxou o vestido que lhe cobriu as coxas,
segurou nas mãos dele e de uma só vez foi dizendo.
:- João Chifrudo vou ter que arrumar um amante. Não aguento mais
esta vida de irmãos que você está me impondo por conta desta sua
doença. Já rezei, fiz todas as promessas, cumpri penitência mas não
estou me aguentando. Meu amor por você é grande e verdadeiro demais para ficar sem você tanto tempo.Acredite em mim. Não quero
lhe trair não tenho coragem por isso estou lhe falando de coração
aberto. Se for o caso, pode me matar, mate agora mesmo. sem mágoa.
O silêncio pairou na sala. Ela se levantou e ele também e sem olhar
para ela, apenas disse.
:- Faça isso, me obedeça, faça isso. Depois pegou o óculos de sol, nele
escondeu seus olhos, pegou o chapéu colocou na cabeça e sem olhar
para atrás alcançou a rua. E nunca mais voltou.
Jurema ainda tentou encontrá-lo, mas desistiu. Como mulher obediente,
que sempre foi,abre toda a noite a porta da casa e chama de amor os
forasteiros que matam os seus desejos mas, sem nunca adormecer sem
rezar pelo seu Chifrudo e lhe dizer com o mais puro amor.
:-Estou ainda lhe obedecendo, fazendo exatamente o que você mandou.
Faça isso....Boa noite amor e vestindo uma camisa amarela, adormece.
Jurema, uma moça bonita e fogosa de largas ancas, seios abundantes,
cabelos negros e olhos de jabuticaba, era bem casada com João Chifrudo.
Chifrudo era homem de corpo forte como um lenhador, de face um pouco
já encovada pelo ardor do sol que tomava, de pele morena e sempre trajava uma camisa amarela, sua cor predileta, a cor da sua alegria.
Ficou conhecido como Chifrudo, porque era dono da maior parelhas de
gado daquela região.Para casamento tinha os bois brancos,que levavam
os noivos todos enfeitados de flores de laranjeiras.Para enterros eram os
bois pretos e o defunto ia nos carros com as rodas chorando um fio de
tristeza. Os amarelos e pintados serviam no cotidiano, levando gente
para a cidade, criança na escola, enfim, os chifrudos de João eram a
melhor e segura condução do lugar.
João e Jurema ou JUJU como ele a chamava, era um casal que apesar
de não terem filhos, conseguiam ser alegres e felizes, até o dia que o
mal da época também pegou João. Uma tal de próstata, estava se
enferrujando, ficando mais velha e rabujenta em seu próprio corpo,
cheio de vigor. Mas, como disse o doutor, um bom remédio iria resolver,
logo o problema.....
Jurema, mulher séria e obediente ao marido, não entendeu muito bem
porque, João, não a procurava mais na cama. Passava as vezes até
semanas, que ela lhe esperava, prontinha, cheirosinha e nada de João.
Com muito respeito e envergonhada, perguntou ao marido o porque
de tanta ausência e ficou sabendo que era por causa da próstata.
Coisa de louco ela pensou. Ela adoece e eu é quem pago o pato.
Que falta faz mãinha que tinha um chá tire e queda para tudo. Assim
passou o tempo. Chifrudo com o sangue cada vez mais fino e Juju com
as coxas cada vez mais roliças, sentindo saudades de um beijo arretado, de um abraço de homem, de uma noite de amor e tudo isto
foi aumentando e tomando seu corpo de desejos, fazendo ela sentir
um frenesi diferente pelas entranhas que nem banho frio de cachoeira
conseguia parar....
Foi então que Jurema resolveu falar tudo para Chifrudo. Antes primeiro,
pediu conselho para o padre na confissão da missa de Domingo.
:- Senhor padre ela disse com o véu preto das casadas enrolado na cabeça. Sou uma mulher casada mas meu marido se descasou de mim,
por causa de uma tal de próstata. Agora que fiquei solteira no corpo e
casada na alma, tô ficando doente, por falta de casamento, o senhor me entende né pigarreou o senhor mesmo manda a gente casar e logo
multiplicar, e como faço se Chifrudo nem divide mais nada comigo, nem
rela mais a mão nas minhas coxas que tanto ele gostava. Me ajude padre e perdoe o meu pecado. Jurema não tem certeza mas pareceu ouvir como um desabafo eucarístico:- Pecado é o que o Chifrudo está fazendo, vamos orar, reze, reze muito porque eu, disse o padre já estou
rezando desde agora.Amém...
Depois de muito rezar e os desejos aumentarem JUJU criou coragem para falar ao marido toda a verdade. Pediu para que ele se sentasse, colocou na sua frente um copo de água fresca da bica, desligou o rádio
beijou a testa de João, que a olhava ressabiado e em seguida sentou-se na sua frente, puxou o vestido que lhe cobriu as coxas,
segurou nas mãos dele e de uma só vez foi dizendo.
:- João Chifrudo vou ter que arrumar um amante. Não aguento mais
esta vida de irmãos que você está me impondo por conta desta sua
doença. Já rezei, fiz todas as promessas, cumpri penitência mas não
estou me aguentando. Meu amor por você é grande e verdadeiro demais para ficar sem você tanto tempo.Acredite em mim. Não quero
lhe trair não tenho coragem por isso estou lhe falando de coração
aberto. Se for o caso, pode me matar, mate agora mesmo. sem mágoa.
O silêncio pairou na sala. Ela se levantou e ele também e sem olhar
para ela, apenas disse.
:- Faça isso, me obedeça, faça isso. Depois pegou o óculos de sol, nele
escondeu seus olhos, pegou o chapéu colocou na cabeça e sem olhar
para atrás alcançou a rua. E nunca mais voltou.
Jurema ainda tentou encontrá-lo, mas desistiu. Como mulher obediente,
que sempre foi,abre toda a noite a porta da casa e chama de amor os
forasteiros que matam os seus desejos mas, sem nunca adormecer sem
rezar pelo seu Chifrudo e lhe dizer com o mais puro amor.
:-Estou ainda lhe obedecendo, fazendo exatamente o que você mandou.
Faça isso....Boa noite amor e vestindo uma camisa amarela, adormece.