ENCONTRO CASUAL
Durval Carvalhal
Helena e Miguel eram colegas nos idos de 2010. Eram dois jovens que acabavam de sair da adolescência e tinham muita afinidade. Gostavam de estudar e conversar. Pareciam dois namorados, mas só eram colegas e amigos.
Concluído o curso Fundamental II, afastaram-se para seguir caminhos diferentes. Passeando em uma avenida de Petrolina, encontraram-se casualmente:
-Helena, há quanto tempo! – exclamou Miguel.
-Pois é, menino! Como você está?
-Tô ótimo, estudando e procurando emprego. Preciso trabalhar, não posso só estudar.
- É isso mesmo, a vida tá difícil. Estudando o quê?
- Tô fazendo curso Técnico em Administração. E você, continua estudando?
-Sim! Estou no Colégio Sabiá, pretendo fazer o vestibular para medicina.
-Medicina é um curso pesado, a concorrência é muito forte, tem que estudar muito.
-É difícil! A concorrência é de setenta e três alunos para uma vaga.
-Nossa!
-Não tenho moleza. Estudo todos os dias, de domingo a domingo.
-Não é mole, não! – concordou Miguel. –E o namorado?
-Ah, Miguel! Nada de namorado por agora; namoro os livros.
-Pois é! Sabia que no colégio muita gente pensava que éramos namorados?
-Foi mesmo?
-Foi, sim! Até porque você não me queria, não era?
-Ah! Eu não sei! – ela disse um pouco desconcertada.
-Mas agora...
-Não, Miguel! Agora, eu tenho uma pessoa em vista.
-Verdade?
-É Diego, um economista que está fazendo pós-graduação no exterior e só retorna daqui a um ano.
Gaguejante e atônito, ele ponderou:
-É isso mesmo, é a vida como ela é. Só lhe desejo muito sucesso nos estudos e felicidades no amor.
-Muito obrigada, amigo. Também lhe desejo o mesmo, que tenha muito sucesso e encontre alguém que o faça feliz.
-Tudo bem! Até outra oportunidade, Helena! disse Miguel, despedindo-se.
Cabisbaixo e pensativo, ele voltou para casa, levando consigo a imagem daquela que poderia ter sido seu grande amor.
Concluído o curso Fundamental II, afastaram-se para seguir caminhos diferentes. Passeando em uma avenida de Petrolina, encontraram-se casualmente:
-Helena, há quanto tempo! – exclamou Miguel.
-Pois é, menino! Como você está?
-Tô ótimo, estudando e procurando emprego. Preciso trabalhar, não posso só estudar.
- É isso mesmo, a vida tá difícil. Estudando o quê?
- Tô fazendo curso Técnico em Administração. E você, continua estudando?
-Sim! Estou no Colégio Sabiá, pretendo fazer o vestibular para medicina.
-Medicina é um curso pesado, a concorrência é muito forte, tem que estudar muito.
-É difícil! A concorrência é de setenta e três alunos para uma vaga.
-Nossa!
-Não tenho moleza. Estudo todos os dias, de domingo a domingo.
-Não é mole, não! – concordou Miguel. –E o namorado?
-Ah, Miguel! Nada de namorado por agora; namoro os livros.
-Pois é! Sabia que no colégio muita gente pensava que éramos namorados?
-Foi mesmo?
-Foi, sim! Até porque você não me queria, não era?
-Ah! Eu não sei! – ela disse um pouco desconcertada.
-Mas agora...
-Não, Miguel! Agora, eu tenho uma pessoa em vista.
-Verdade?
-É Diego, um economista que está fazendo pós-graduação no exterior e só retorna daqui a um ano.
Gaguejante e atônito, ele ponderou:
-É isso mesmo, é a vida como ela é. Só lhe desejo muito sucesso nos estudos e felicidades no amor.
-Muito obrigada, amigo. Também lhe desejo o mesmo, que tenha muito sucesso e encontre alguém que o faça feliz.
-Tudo bem! Até outra oportunidade, Helena! disse Miguel, despedindo-se.
Cabisbaixo e pensativo, ele voltou para casa, levando consigo a imagem daquela que poderia ter sido seu grande amor.