Um vazio preenchido de perda e dor
Sabe aquela sensação de borboletas no estomago? Aquele sorriso bobo nos lábios, a ponta dos seus dedos gelada de nervoso... Aquela ansiedade de vê-lo, e a timidez ao encara-lo? Aquela esperança de ver o nome dele na tela do celular, e a decepção ao conferir que não era o esperado? São tão gostosas essas sensações né? Aquele calor quando ele segura tua mão, entrelaçado seus dedos nos dele, o calor do beijo, a eletricidade que você sentia quando ele te tocava... Ah, como o abraço dele confortava e parecia colar cada caquinho do seu coração quebrado!
Hoje você não sabe dizer nem mesmo o que ele é, não é um simples contato, mas a frequência com que seu nome aparece na tela do celular é mínima. As borboletas adoeceram, o sorriso bobo virou um sorriso apenas triste, seu corpo todo ficou frio agora... Não tem mais o calor do seu beijo, a intensidade do seu olhar, ou a eletricidade do seu toque, agora há apenas um vazio preenchido de perda e dor. Seu abraço está lá, você sabe que está, mas se você for, sabe também que ele não vai confortar como fazia antes, ele vai te desesperar por estar tão perto e tão longe ao mesmo tempo, seus caquinhos vão continuar caindo incansavelmente. Então você vai sentir algumas lágrimas escorrerem por suas bochechas, irá se virar para que ele não as veja, e com a voz embargada dirá que está bem quando lhe perguntar, e completará dizendo que só quer vê-lo feliz.