Silenciosa sinfonia.

O vento sopra para o leste, levando consigo toda tristeza, despindo nossa memoria de possiveis vaidades.

Sua canção, continua sendo cantada, como se fosse um grito de sofrimento, algo que se desprendeu de seu corpo.

Amadureceu seus pensamentos, resgatou, de um lugar oculto,sua decencia, coberta apenas por um pano branco, que ja esteve manchado de sangue.

O soar do relogio, acusando que mais uma hora se passou, o silencio da nossa sinfionia,escrita pelo encontro de nossa alma, rasgado como seda ao entardecer.

O sol, no horizonte se perde, apenas com a sombra de seu corpo, vejo de forma ofuscada,seu lindo sorriso, vejo que corre numa explosão de olhar, e sentimento.

Lágrimas escorrem por nossa face, culminando com um suspiro de alegria, onde, aquele momento foi contemplado, onde a angustia que caminhou por anos, atormentou nossas almas, se foi...

Antes, o que era um, se tornou tres, antes o que era nada, se transformou numa infinita dimensão de possibilidades, culminando com uma doce felicidade.

Passado apagado com uma borracha vermelha e azul, e a tinta da caneta, agora que pincela os susurros de nossa vida, são cravejados em todos os lugares, como brilhantes eternos.

Leandro Vidile
Enviado por Leandro Vidile em 14/04/2016
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