Você é a minha vida
Você é a minha vida! Disse você, quando eu cheguei e comuniquei que iria partir, você falou: e o que vivemos até hoje foi uma mentira, uma diversão?! Eu respondi: então era verdade tudo que você falou para mim?! Você respondeu: se não fosse verdade eu estaria triste por sua partida?! Aquela declaração me deixou sem palavras, e carinhosamente me aconcheguei em seus braços e daquele dia em diante vivemos na intensão de proporcionar para nós nada mais que amor.
Você é a minha vida! Hoje trouxe algo que é sua cara, quando vi não me contive, eu tinha que comprar para você, e já imaginei como ficaria lindo, pois até na chuva você é elegante! Você é tudo que eu pedi a Deus confessastes me, no que eu respondi que você, era tudo que eu queria, e um ar de alegria e felicidade pairou sobre nós, e não nos importando com os olhares curiosos, nos entregamos a um beijo apaixonado...e foi pura entrega, entrega de alma, entrega de vida.
Você é a minha vida! Não consigo viver mais sem sua companhia, com um sorriso nervoso e obstinado na cara, enquanto caminhava com passos largos, como se marchasse para a mais longa e brava guerra. Você é minha! Dizia, subindo o lanço de escadas que conduzia ao nosso quarto, tão pequeno, tão aconchegante, tão nosso, tão desprovido de todo requinte no qual você via em mim, mas que obstinadamente insistia em chamar de nossa casa, nosso canto.
Você é a minha vida! Sentando-se na única cadeira da casa, a cerca de vinte centímetros de mim segurou minhas mãos entre as suas. Olhou-me nos olhos e manteve se por horas. Abasteceu-se de suco, para poder me olhar melhor e manteve-se por horas seguidas a mirar-me abstraindo de mim os sentimentos mais sublimes, em seguida falou-me: você está proibida de me deixar! Entendeu?! Porque você é minha!
Você é minha! A noite estava a terminar e o céu era um campo de cores diversas. Qual seria a cor do amor? Em que azul avança impune em direção ao amarelo. O Sol preguiçosamente surgindo e impondo-se na escuridão dos céus. Os raios deambulava à procura de aquecer o sexo das ruas, com a cara do Amor e estava tão preocupado da sua busca que não se deteve no espetáculo do nosso amor. No afã da batalha entre a razão e a emoção.