Fim de tarde
Era o fim da tarde. Um fim de tarde, onde as preocupações foram deixadas de lado e decidi que eu iria me dá um tempo junto a natureza. Foi então que me dirigi até a estação da condução que me levaria até aquela praia onde vivemos os nossos momentos mais lindos...
Entrei na condução e quando eu apreciava da janela cada paisagem que admiramos em cada detalhe...lembrei, como eu havia sido feliz naquele dia... me dei conta que você chegou no silêncio de mim tomou conta de todo o meu ser. Compreendi que nunca mais nós viveríamos distantes, pois se havia implantado em nosso coração, o amor...
Cheguei à praia e caminhando tão somente os lugares que havíamos percorrido eu olhava o mar que espelhava no céu azul, você veio em minha mente com um sorriso encantador, com os olhos alegres que observava cada movimento meu... nesse mar distingui um fio de esperança que tomava conta de nós a medida que sol se dava ao ocaso...O início da noite com seu brilho adentrando cada coração, agora tão desnudo de qualquer outro sentimento que não fosse o de nos amar...
E ali estava eu, naquela praia, livre, sem medo. Eu somente, com lembranças tuas a acariciar todo o meu ser.
Seria eu como as gaivotas que voavam sobre a esplanada, agora em um escuro funesto sobre a praia...
Estava eu livre, vivendo em contacto com o mar, com a natureza. Estaria com certeza mais perto de Deus.
Esbocei um sorriso de alegria por saber que sou livre, que não tenho provas a dar, com corpo e alma para defrontar o violento mar, enquanto outros possuem um corpo doente e cansado, onde tudo exigem, uma imagem, uma postura, uma impossibilidade de amar e de apreciar as coisas simples da vida.
Sentiu me então feliz comigo, por assim disfrutar de uma vida simples sem pretensões, sem imagens e com amor.
Sentiu-me só, de alma livre.
Por isso eu sorria.