Deixa Q'eu Conto
 

 Conto este conto sem aumentar nem um ponto... Contarei cem reticências, sem ciência absoluta.
Havia um cavaleiro chamado Lion cujo sobrenome Leão. Tinha um coração do tamanho de um bonde, por título era nobre conde ou Visconde sei lá, sem posses era luta e labuta... Sonhava encontrar um amor maior e preencher seu destino tão seu e só ser rico então. Um dia em certa ocasião, sonhou utopia tão grande que parecia uma harpia com asas de poesia inefável... Quase impossível de ser alcançada, eu disse quase... Com afã inabalável, sem falsos pudores descortinava suas pupilas cor de avelã, espalhava seus sonhos pelos ares pisando na terra de pé no chão, com cheiro de hortelã. Era uma era maliciosa cheia de versos e prosas, vícios e algumas armadilhas, desejos causavam temores e tremores na escala deixavam crateras, abalos nas rochas sedimentadas na costela do tempo cismas e sismos, num real conto de fadas na esfera do nada deixava a trilha no vento... Sem causar espanto nem abalos falo esse conto de pura magia nas redes também coletivas de loucuras e porque não dizer imaginação precisa de fantasia... Continuo a narrar esta fábula que envolvia o acontecimento... Colho fragmentos do tempo, do melhor momento, onde os ventos sopravam afáveis, sussurravam a era do amor na vontade matinal na cura colateral. Que perdura até hoje perante a aurora ao norte boreal. Alcanço por objetivo o por do sol por inteiro, mesmo que quimera ou vespeiro me espreitem o caminho... Juro sem juramento, jurus em sem vezes a cumprir! Ainda que cem vezes a rosa dos ventos rodasse... A língua dos homens e Anjos cem vezes decifrasse... No tempo voltasse esse valente cavaleiro guerreiro do bem, conhecedor das coisas ocultas e nada mais além, com embasamento na ciência cientifica acreditasse nas coisas místicas, nas três Marias na magia mais bonita, cuja alquimia, vem da hera poção de encantamento por natural extração. Deduzir a cada nota que traz o cantarolar do vento na fonte dos desejos, da fluida sina das minas transparente tão límpida como cristal, água e sal por extração e imposição natural. Se coubesse ao coração rimar com mar, fazer amor com amar deixar uma estrela submersa depositada em seu leito mais profundo, aplacasse no peito num mundo infinito oriundo dos sonhos serenasse como um mineral. Conjecturaria com os deuses do Olimpo por pressupor... Revelaria o tudo que existe sem segredos veria o mito desmitificado o tabu do pecado quebrado. Devolveria o que lhe foi roubado, doaria mais tempo ao destino usurpado para que o amor seja mesmo eterno o maior legado, seja perfeita a conjugação, a conspiração de Eros cupido, a ousadia da conjunção a troca dos sentidos. Embriagar-se-ia nessa alforria dos contos de pura magia de charles perrault fabulista...Consagraria o que já é sagrado, libertaria nossos contos de vistas. Sob meu ponto de vista Lion Leão, meu prisma inspirador AMOR... Continua a contista amadora crua e nua... Fadas e duendes, bruxas e sereias falavam com ele revelavam segredos guardados nos faróis, enterrados noutros pontos em algum conto de areia ou quem sabe cardeais, cruzavam a linha do horizonte, das marés baixas e cheias, dos românticos chalés dos montes e montanhas... Surgiam lendas encobertas de rendas nas sendas dos pecados... O tempo confabulava, fiava a fábula a maior façanha, havia um sangue vermelho na corrente que percorria as entranhas sem elo cruzava livre nas veias. Coisas estranhas aconteciam, diziam que este era azul, mas sabia-se mito das coisas dos mares lendas e veredas das lindas sereias que passeavam terrestres a cada mil anos com cânticos e cantares... Os luares desenhavam os dias a poesia cotidiana e Lion era igual leão predador nunca desistia de encontrar um grande amor. Sabia para tudo sempre há planos B ou A e é preciso sonhar, plano B é bom e bonito mas o plano A sempre o melhor dos delitos, grito dos deuses insanos que habitam nosso interior, LUZ e AMOR sempre plano A absoluto sem ledo engano será infinito, dizia Lion do seu jeito poético ele era meio esquisito. Lion sabia que a vida é voraz, querer menos pode virar mais e árvores que podamos voltam a crescer mais viçosas. Contudo o querer pode dar poder ao, porém ou a quem é capaz de amar e Se deixar também. Em verdade a sinceridade e lealdade, faz parte do atributo do cavaleiro. Esse do parágrafo primeiro. Não se pode ser leal na teoria disso Lion Leão sábio sabia e os sabiás dos campos e o amigo Bernardo confidente... Que nem tinha entrando na história, mas a tudo amava animal e gente... Era amante de Ana Catarina mulher menina que surge de repente num Zepelim gigante, num pensamento viageiro, numa nuvem flutuante, passageira e festiva... Assim nesta penumbra que reflete o luar, um raio de sol nas frestas das portas e janelas, nas sentenças divinas que florescem até flores penduradas nas arandelas... Diz-se que o mundo é lindo sem sombra de dúvidas, por isso ilumina tudo que assombra. O desespero que a gente sente, quando acende no peito à chamada causa efeito que a muitos espantam, faz amor ser chama e arder até mesmo á sombra de uma araucária arejada. Faz um pinhão cair outro correr a milhão sem ver um quinhão da parte que lhe cabe no tempo e espaço. Quando um coração com o outro se encontra pode bater mais forte duplamente sem se conter, pode fazer o universo versar, mudar teu jeito de ser, pode chover tempestade em forma afetiva e assídua. Desembrulhar as coisas adormecidas, florescer os canteiros das margaridas e de outras flores sempre vivas, dama da noite tão misteriosa, despertará o perfume das rosas e onze horas... Das bromélias sem embromação, do som dos poemas por entonação... Resumindo esse longo conto confesso, volto ao ponto onde começo pelo tudo que me é avesso. Tropeço no cavaleiro guerreiro que desconheço, mas conheço na imaginação ele mora no meu coração sonhador... Um homem lindo com cabeça de leão e olhar de girassol, brilhante feito um quartzo amarelo lapidado pelo sol. Meu elo com as coisas mais simplistas, meu mundo surrealista singelo, amor infinito nesse universo meu som auricular, sonho ventricular de sempre encontrar... Esse pássaro tropeiro condutor Fim pode ser um começo quando existe amor. Son Dos Poemas http://sopoesie.blogspot.com.br/ http://avlacademiavirtualdeletras.blogspot.com.br/ http://sondospoemas.blogspot.com.br/



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Achei teu comentário tão belo e poético, que merece ser postado...Obrigada Ni N Adrade//Bjos

Ni N Adrade

 

Ni N Adrade Parei, pasmei e amei, não sei... O Som dos Poemas é pena, pena do meu travesseiro que torna meu cavalo e eu cavaleiro, e venço o dragão da falta de imaginação, capturo o Som em forma de mulher, no meu dragão de nuvens cor-de-rosas de algodão, te levo para o mundo da imaginação. De lá não saímos mais não, para que matar a ilusão. Dentro do meu coração fervendo como o sangue ígneo do dragão, pego pela a donzela a mão, que bela, como doce-de-leite rapado no fundo da panela. Raspo toda a admiração que sinto por ela. Faceira como as cores de uma aquarela, lá vai ela, ainda mais bela plantando flores de poemas, jardins lírico sem fim. Contando tantos contos levando meu coração assim, sem fim, com o fim de encontramos um mundo de poesia sem fim. Pra você e pra mim. Sempre será, entre eu e você assim. Perdão seu conto fala mesmo de Charles Perrault, ou de mim? Minha admiração por você, tu sabes, não tem fim... Beijos mágicos e carinhosos...